Biogênese é uma palavra de origem grega que significa origem da vida. Essa teoria surgiu no final do século XVII em oposição ao conceito da abiogênese, que pregava o oposto.
A diferença entre abiogênese e biogênese está na hipótese levantada por cada uma delas. A abiogênese defende que o surgimento de seres vivos pode ocorrer a partir de seres não-vivos. A biogênese surgiu para desmistificar a primeira teoria.
Aristóteles era um filósofo grego adepto da teoria da abiogênese, defendendo, portanto, que a vida poderia surgir de matéria bruta.
Atualmente, a lei da biogênese, atribuída a Louis Pasteur, é resultante da observação de que seres vivos provêm apenas de outros seres vivos, através da reprodução. Ou seja, que seres vivos não se formam diretamente a partir de materiais não vivos em forma como proposta na geração espontânea.
A teoria da biogênese, por sua vez, surgiu para contrapor a ideia de que a matéria bruta poderia originar um novo ser. Segundo a biogênese, todos os seres vivos são originados de outros seres vivos preexistentes, ou seja, um rato não pode nascer a não ser de outro rato.
Já a teoria da evolução química admite que a vida é resultado da combinação de compostos inorgânicos que se combinaram e formaram algumas moléculas orgânicas, tais como aminoácidos, bases nitrogenadas e ácidos graxos.
As principais evidências da evolução são os registros fósseis e as semelhanças anatômicas, fisiológicas, celulares e moleculares entre os seres vivos. Segundo as teorias evolutivas, a vida surgiu no planeta e desde então espécies têm surgido, desaparecido e mudado ao longo do tempo.
A hipótese heterotrófica afirma que os primeiros organismos vivos apresentavam uma nutrição heterotrófica, ou seja, eles não eram capazes de sintetizar seu próprio alimento. Esses seres, provavelmente, alimentavam-se pela absorção de moléculas orgânicas simples que estavam disponíveis nos oceanos primitivos.
A área emergiu como um campo científico nos anos 60, quando pesquisadores das áreas da biologia molecular, biologia evolutiva e genética de populações procuraram entender algumas descobertas que haviam sido feitas sobre a estrutura e função de ácidos nucléicos e proteínas.
Com base em estudos realizados, a Teoria da Evolução molecular, propõe que a vida surgiu a partir de compostos inorgânicos combinados entre si, produzindo moléculas orgânicas simples que acabara por se combinarem gerando moléculas mais complexas como proteínas, lipídeos, ácidos nucleicos dentre outros, a partir daí, ...
Outra teoria muito defendida por cientistas é a Teoria da evolução química ou Teoria da evolução molecular, proposta inicialmente pelo biólogo inglês Thomas Huxley e aprofundada anos depois pelo também biólogo inglês John Burdon S.
Origem da vida e as evidencias bioquímicas Esse avanço experimental resolveu o problema ovo e galinha: ácidos nucleicos (especificamente RNA) veio primeiro – e mais tarde, a vida mudou para herança baseada em DNA. Outra importante linha de evidência bioquímica vem na forma de moléculas surpreendentemente comuns.
DNA e RNA são ácidos nucleicos que possuem diferentes estruturas e funções. Enquanto o DNA é responsável por armazenar as informações genéticas dos seres vivos, o RNA atua na produção de proteínas. Essas macromoléculas são subdivididas em unidades menores, os nucleotídeos.
Criado em 1985 pelo geneticista Alec Jeffreys, na Universidade de Leicester, na Inglaterra, o processo de identificação feito por meio da análise de DNA deu origem a diversos exames, incluindo o conhecido teste de paternidade, que consiste em comparar o material genético de um suposto pai com o do suposto filho.
Ela supõe que antes das células modernas, o RNA era o material genético e era ele que catalisava as reações químicas nas células primitivas. Apenas posteriormente é que o DNA tornou-se o material genético e as proteínas os maiores componentes estruturais e catalisadores das células.
Por exemplo, o códon UUA determina o aminoácido leucina, o códon AUG define o aminoácido metionina e assim por diante. ... Esse RNA é assim chamado porque ele é o responsável por transportar os aminoácidos que serão utilizados na formação das proteínas até os ribossomos, onde haverá de fato a síntese das proteínas.
“É um resultado matemático, uma conseqüência da dinâmica de replicadores”, diz Fontanari. Ele acredita que tenha surgido, primeiro, outro tipo de replicador: o RNA ou ácido ribonucléico, uma molécula mais simples (é uma fita simples, enquanto o DNA é uma fita dupla, como dois fios enrolados entre si).
A transcrição é o processo pelo qual uma molécula de RNA é formada, utilizando como molde uma das fitas do DNA. Para que os genes consigam se expressar, é necessário que uma molécula de RNA seja formada a partir de uma molécula de DNA. Esse processo recebe o nome de transcrição, e sua enzima chave é a RNA polimerase.
O processo de transcrição inicia-se com o reconhecimento da sequência específica do DNA a ser transcrita. As ligações de hidrogênio que unem as duas cadeias de DNA se rompem e as duas fitas se separam. Apenas uma das duas fitas servirá como molde para a síntese de RNA.
As letras possíveis são A, C, G e T, representando os quatro nucleotídeos (subunidades) de uma cadeia de DNA – as bases adenina, citosina, guanina, timina, covalentemente ligadas a uma "coluna vertebral" de fósforo.
A DNA Polimerase é capaz de sintetizar uma nova fita de DNA a partir de uma fita molde e agrega nucleotídeos na extremidade 3' da fita de DNA. Na verdade não é só uma enzima que participa da replicação, é um grupo de enzimas.
Na duplicação de DNA, uma nova fita é formada a partir de uma fita usada como molde. Para que a síntese de uma nova fita ocorra, é necessário que as duas fitas do DNA parental separem-se. Isso é feito pela enzima: a) DNA polimerase.
O DNA é capaz de se duplicar em um processo chamado de replicação. Durante esse processo a molécula de DNA se abre e em cada fita vai sendo sintetizada uma fita nova. No final do processo duas moléculas novas de DNA são formadas cada uma com uma fita nova e um fita velha. ... O DNA também é capaz de realizar a transcrição.
O DNA é formado por duas cadeias de polinucleotídeos (fita), que são constituídas por vários nucleotídeos. Os nucleotídeos são unidos uns aos outros por ligações denominadas fosfodiéster (grupo fosfato ligando dois açúcares de dois nucleotídeos).
É no DNA que estão codificadas todas as características de um ser vivo, que são únicas em cada indivíduo. ... No caso do DNA, a pentose é do tipo desoxirribose e as bases nitrogenadas são adenina, citosina, guanina e timina. O conjunto formado pela pentose, pelo ácido fosfórico e pela base nitrogenada forma o nucleotídeo.
Assim, a duplicação semiconservativa representa o fenômeno resultante da reprodução da molécula de DNA, em que uma das moléculas recém-formadas conserva uma das cadeias, um dos filamentos de polinucleotídios, precedente da molécula mãe, produzindo uma nova cadeia complementar a que lhe serviu de molde.
A replicação da molécula de DNA, também conhecida por duplicação ou polimerização, é um fenômeno genético que assegura a autoduplicação das informações contidas nos cromossomos, especificamente nos genes.
A forma de dupla hélice é bastante forte. O DNA toma esta forma naturalmente por duas razões. Tem de ser 'dupla' de maneira que possa conseguir replicar-se e a hélice, estando entrelaçada, é mais forte que duas cadeias paralelas porque puxando em uma direção qualquer a cadeia não se desfaz.
fase S