Partido Regressista é o nome que tomou, durante o período regencial do Brasil, a corrente conservadora que apoiava uma maior centralização do poder, como forma de se combater aquilo que definiam como anarquia, ocorrida durante a segunda regência do Padre Feijó.
2- Foi criada, em 1840, a Lei Interpretativa do Ato Adicional que reduziu o poder dos governos provinciais, centralizava o poder político e garantia a repressão do governo.
Anarquismo é uma ideologia política que se opõe a todo tipo de hierarquia e dominação, seja ela política, econômica, social ou cultural, como o Estado, o capitalismo, as instituições religiosas, o racismo e o patriarcado.
Os anarquistas defendem a socialização da propriedade privada dos meios de produção como um aspecto central na defesa da autogestão econômica. ... Como afirmou Berkman, o socialismo reorganizaria a produção "com base nas necessidades do povo"; as necessidades populares norteariam a economia autogestionária.
Com efeito, "anarquia" (do grego antigo ἀναρχία, transliterado neolatino anarchia = "anarquia", combina ἀ (a), "não, sem" e ἀρχή transliterado neolatino arkhi = arqui, "autoridade, governo, líder, regulador"). Assim, o termo refere uma pessoa ou sociedade "sem líderes" ou "sem reguladores".
A historiografia normalmente atribui as raízes do anarquismo no Brasil à imigração europeia. Esta se iniciou com a crise do sistema escravocrata no Brasil, na segunda metade do século XIX, quando as elites políticas convenceram-se de que a vinda de trabalhadores europeus traria vantagens à economia nacional.
Resposta. O movimento anarquista teve seu auge no Brasil, era uma das tendências políticas majoritárias entre os movimentos operários, o que causou as grandes greves operárias de 1917 em São Paulo e de 1918 e 1919 no Rio de Janeiro. Nestes anos foram criadas escolas para trabalhadores que eram comandadas.
Anarquistas filosóficos notáveis incluem Mohandas Gandhi, William Godwin, Herbert Spencer e Henry David Thoreau. Michael Freeden identifica quatro grandes tipos de anarquismo individualista.
A classe operária no Brasil nasceu no fim do século 19 para o começo do 20, pois foi quando o setor de agricultura começou a entrar em declínio e acabou que a produção industrial se tornou uma forma de salva a economia.
O movimento operário brasileiro viveu anos de fortalecimento entre 1917 e 1920, quando as principais cidades brasileiras foram sacudidas por greves. Uma das mais importantes foi a greve de 1917 em São Paulo, em que 70 mil trabalhadores cruzaram os braços exigindo melhores condições de trabalho e aumentos salariais.
A s primeiras lutas operárias, antes inclusive da Revolução Industrial, trouxeram consigo os primórdios da organização. Em 1724, os operários chapeleiros de Paris declararam greve por causa da redução injustificada de seus salários. Criaram, para financiar essa ação, um "caixa de greve".
Havia sindicatos, partidos operários e grupos anarquistas, sendo estas as três principais formas de organização do operariado. Os sindicatos defendiam reformas sociais e políticas dentro do modelo capitalista, enquanto os partidos operários e anarquistas defendiam uma revolução que fundasse um novo Estado.
As principais formas de organização do operário brasileiro no início do Século XX eram o sindicato e os partidos operários. O sindicato é uma forma de organizar os diferentes trabalhadores de uma mesma classe dentro de uma organização comum que permita que negociem, como classe, com os seus patrões.
A organização do Trabalho no Século 20, de Geraldo Augusto Pinto, trás elementos incríveis, com uma leitura bem didática do que foi o modelo de produção fordista, taylorista e toyotismo - esse, em especial, perdura até os dias de hoje, sendo peça chave para reestruturação produtiva.
Os principais movimentos socialistas que surgiram no século XIX foram o anarquismo e o comunismo. Segundo as ideias anarquistas, os operários somente iriam melhorar as condições de vida se o Estado e todas as formas de poder fossem extintas.
As duas principais tendências políticas foram a anarquista e a comunista, resultando na formação dos sindicatos de operários e do Partido Comunista Brasileiro.
As doutrinas e os princípios defendidos por esses reformadores constituíram uma ideologia que se tornou conhecida como socialismo. Seu ponto de partida era a crítica às desigualdades sociais criadas ou acentuadas pelo sistema capitalista.