PLEIOTROPIA → Um gene condiciona ou influencia mais de uma característica no indivíduo. INTERAÇÕES GÊNICAS → Dois ou mais genes interagem entre si par determinar uma única característica.
A pleiotropia é um processo em que um único par de alelos (formas alternativas de um determinado gene) atua na manifestação de diversas características. Ela se difere da interação gênica pelo fato de a interação apresentar vários genes determinando uma única característica.
Em uma interação gênica epistática, um gene não é expresso (hipostático) no fenótipo devido à ação de outro gene, o gene epistático. Já na pleiotropia existe um par de alelos que é capaz de influenciar diferentes caraterísticas do indivíduo.
Interação alélica é a ação combinada dos alelos de um mesmo gene e expressa os efeitos do vigor híbrido ou heterose. Já interação não-alélica é a ação combinada de alelos de genes diferentes.
O termo dominante está relacionado com a transmissão genética de característica e é representado, na biologia, por letra maiúscula (A, B ou V). Enquanto recessivo, representado por letra minúscula (a, b ou v), representam características genéticas transmitidas apenas na ausência do gene dominante.
Frequência alélica é a frequência relativa de um alelo de um locus numa população. Normalmente expressa-se como uma proporção ou uma percentagem. Em genética populacional, frequências alélicas são usadas para descrever a diversidade genética ao nível do indivíduo, população ou espécie.
Frequência alélica refere-se a frequência com que um alelo particular aparece em uma população. Por exemplo, se todos os alelos em uma população de plantas de ervilha fossem alelos roxos, W, a frequência do alelo W seria de 100%, ou 1.
Para calcular a frequência do alelo A utilizamos a frequência dos genótipos AA e Aa, enquanto a do alelo a, os genótipos Aa e aa. Para calcular a frequência do alelo A utilizamos a frequência dos genótipos AA e Aa, enquanto a do alelo a, os genótipos Aa e aa.
Uma população encontra-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg quando sobre ela apenas estão agindo a segregação mendeliana e a recombinação de alelos – não atuando, assim, outros fatores evolutivos –, e a população não apresenta alteração na frequência de alelos ao longo das gerações.
Uma população está em equilíbrio de Hardy-Weinberg quando não está evoluindo. Isso significa que a frequência de seus alelos será mantida sempre igual.
Em vez disso, as populações tendem a evoluir: as frequências alélicas de pelo menos alguns de seus genes mudam de uma geração para a próxima. De fato, os geneticistas populacionais muitas vezes verificam se uma população está em equilíbrio de Hardy-Weinberg porque suspeitam que outras forças possam estar atuando.
As condições necessárias para que uma população se mantenha em equilíbrio gênico, segundo Hardy e Weinberg, são as seguintes: A população deve ser muito grande (teoricamente, quanto maior, melhor), de modo que possam ocorrer todos os tipos de cruzamento possíveis , de acordo com as leis de probabilidades.