Empirismo, a absorção do conhecimento externo A fonte do conhecimento são as informações captadas do meio exterior pelos sentidos. Ideias como essa impulsionaram o empirismo, corrente favorável a um ensino pela imitação - na escola, as atividades propostas são as que facilitam a memorização, como a repetição e a cópia.
Através de suas teorias, o inatismo apresenta o ser humano como um agente estático, sem a possibilidade de sofrer mudanças. ... Essa é a ideia central do empirismo: a única fonte de conhecimento humano é a experiência adquirida em função do meio físico, mediada pelos sentidos.
a) O Nativismo — dá grande importância ao poder inventivo da criança (imaginação). Assim, muito do que ela diz será produto de uma atividade criadora, absolutamente espontânea; b) O Empirismo — declara que a linguagem infantil se forma pela imitação.
Descartes distingue três tipos de ideias: inatas, adventícias e factícias.
Idéias de sensação. ... A mente não tem idéias inatas, mas faculdades inatas: a mente percebe, lembra, e combina a idéias que lhe chegam do mundo exterior. Ela também deseja, delibera, e quer, e estas atividades mentais são elas próprias a fonte de nova classe de idéias. Espero ter Ajudado !
1. Externa, da qual derivam as ideias simples de sensação (extensão, figura e movimento, etc.);
John Locke, em seu Ensaio Acerca do Entendimento, defende a impossibilidade de princípios inatos na mente. Para ele, a teoria do inatismo é insustentável por contradizer a experiência, ou seja, se houvesse ideias inatas todas as pessoas, inclusive as crianças e os idiotas gozariam delas.
Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos e sublimes que sejam, sempre descobrimos que se resolvem em ideias simples que são cópias de uma sensação ou sentimento anterior.
impressões, todas as nossas percepções mais vivas, quando ouvimos, vemos, sentimos, amamos, odiamos, desejamos ou queremos. E as impressões diferenciam-se das idéias, que são as percepções menos vivas, das quais temos consciência, quando refletimos sobre quaisquer das sensações [...] (HUME, 1999, p. 35 - 36).
Para Hume, a imaginação manipula ideias simples e gera ideias complexas. ... A partir dos conceitos de impressões e ideias, Hume formula a ideia do Princípio da Cópia, que define que todas as ideias são de alguma forma, cópia das impressões. Não é possível formular cópias sem que haja sensações e impressões.
As ideias, para Hume, são imagens fracas das impressões, elementos secundários na ordem das percepções e que, por essa razão, não poderiam ser consideradas inatas. ... A percepção complexa de uma maçã, segundo o modelo de Hume, decompõe-se nas impressões mais simples de seu aroma, seu sabor e sua cor.
Hume chama a esses “materiais do pensamento”, genericamente, de percepções. As percepções, por sua vez, dividem-se em impressões e ideias. A diferença entre elas é, basicamente, uma diferença de força ou vivacidade: impressões são mais fortes ou vivazes do que as ideias.
Para Hume, tudo aquilo que podemos vir a conhecer tem origem em duas fontes diferentes da percepção: ... Por isso, a experiência seria a base de todo conhecimento, que podemos chamar de raciocínio sobre questões de fato. Enquanto que o segundo modo dos objetos externos se apresentarem à razão é chamado relação de ideias.
Resposta. Resposta: Hume, como empirista, rejeita a existência das ideias inatas porque as ideias sucedem-se às impressões. “As impressões são as causas das nossas ideias e não as nossas ideias das nossas impressões”.
Conforme foi exposto, Hume aceita apenas três princípios de conexão de ideias: o princípio de semelhança, o princípio de contiguidade no tempo e no espaço, e o princípio de causa e efeito. ... As ciências também embasam-se na associação de ideias ou de pensamentos, na crença da veracidade destas associações.
Devemos ter em mente que relações de ideias são afirmações que podemos determinar seu valor de verdade a priori e que, para Hume, toda afirmação dessa natureza é (se for verdadeira) necessariamente verdadeira ou (se for falsa) é uma falsidade necessária.
A filosofia de Hume Para Hume, “mesmo os homens de parcos conhecimentos são capazes de notar as diferenças de gosto dentro do estreito circulo de suas relações, inclusive entre pessoas que foram educadas sob o mesmo governo e quem desde de cedo foram inculcados os mesmos preconceitos” (HUME, 1973, p. 315).
Desse modo, segundo Hume, pode-se afirmar que a relação entre causa e efeito se baseia na experiência fazendo, assim, com que a mente humana gere uma impressão de haver uma conexão necessária entre ambos. Essa ideia é o que faz com que a causa e efeito estabeleçam uma ligação entre si.
O EMPIRISMO DE DAVID HUME - FILOSOFIA NO LICEU. David Hume considera que todo o conhecimento tem origem na experiência, sendo os dados ou impressões sensíveis as suas unidades básicas. Hume defende que existem impressões e ideias que se distinguem quanto ao grau de força e vivacidade.
David Hume limita o entendimento humano às próprias percepções, de modo que essas percepções originárias simplesmente surgiriam na mente. Isso significa que não se pode experimentar o que está além dessas percepções mais simples. ... O que se supõe ser uma questão de causa, afirma David Hume, é antes fruto do hábito.
Para o filósofo, o conhecimento é desenvolvido através da experiência sensível do ser humano, a qual está dividida em duas partes: impressões e ideias. Essa teoria foi analisada em sua obra mais emblemática “Ensaio sobre o Entendimento Humano”, publicada em 1748.
O poder do hábito e da crença Em conclusão, diz Hume, é o costume que nos permite sair daquilo que está imediatamente presente na experiência. Mas toda proposição nossa relativa ao futuro não tem outro fundamento. ... Portanto, segundo Hume, a chave para a solução do problema está na “crença”, que é um sentimento.