AmpC nada mais é do que um gene que está presente no cromossomo de algumas bactérias, mas que também se apresenta, em menor frequência, em plasmídeos. As principais bactérias de importância clínica que apresentam esse gene em seu cromossoma são aquelas do chamado grupo CESPM, são elas: Citrobacter spp. Serratia spp.
O termo Beta-Lactamase de Espectro Estendido (ESBL) refere-se às beta-lactamases produzidas principalmente por Klebsiella spp. e Escherichia coli que apresentam resistência aos beta-lactâmicos de amplo espectro, os quais normalmente possuem atividade contra os bacilos Gram-negativos.
A KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase) é uma bactéria multirresistente, tendo sua primeira identificação nos Estados Unidos, em 2000, após sofrer uma mutação genética que favoreceu a resistência a inúmeros antibióticos, além da capacidade de ocasionar resistência a outras bactérias.
A KPC é a abreviatura de Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase. A KPC ganhou este nome porque a Klebsiella, uma bactéria antes comum, passou a produzir uma enzima (carbapenemase) capaz de anular medicamentos como penicilina, cefalosporinas e as carbapenemas.
A KPC Klebsiella pneumoniae carbapenemase, também conhecida como superbactéria, é um tipo de bactéria, resistente à maior parte dos remédios antibióticos, que quando entra no organismo é capaz de produzir infecções graves, como pneumonia ou meningite, por exemplo.
Tratamento. Se a pneumonia por Klebsiella for adquirida na comunidade, geralmente antibióticos como uma cefalosporina (como ceftriaxona) ou fluoroquinolona (como levofloxacino), dados por via intravenosa, podem curá-la.
As Klebsiellas são classificadas em:
A bactéria KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase), a “superbactéria”, foi identificada pela primeira vez nos Estados Unidos, em 2000, depois de ter sofrido uma mutação genética que lhe conferiu resistência a múltiplos antibióticos (aos carbapenêmicos, especialmente) e a capacidade de tornar resistentes outras ...
Quando houver suspeita de que um paciente é portador de KPC ou de outras bactérias multirresistentes a antibióticos, devem ser tomadas as seguintes providências de isolamento: constar aviso no leito da suspeita de ser portador de bactéria KPC ou outra multirresistente, indicando o isolamento de contato; disponibilizar ...
5 passos para se proteger da superbactéria KPC
O que é isolamento de contato? Como proceder
Entre os sintomas mais comuns estão: febre, dores na bexiga (em caso de infecção urinária), tosse (se for uma infecção respiratória). São sintomas semelhantes as infecções comuns, ou seja, não existe nenhum sintoma característico.
A explicação para o surgimento de bactérias mais resistentes, conforme a Anvisa, está na teoria da seleção natural das espécies, elaborada pelo naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882). "Quando são expostas aos antibióticos, um grupo pequeno de bactérias mais fortes pode sobreviver e posteriormente se reproduzir.
Colonização - Termo usado para indicar que o paciente está com uma bactéria em seu organismo, mas sem apresentar infecção ou qualquer outra doença.
Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) é uma enzima produzida por bactérias Gram- negativas (enterobactérias), e sua detecção em isolado bacteriano confere resistência aos antimicrobianos carbapenêmicos, além de inativar penicilinas, cefalosporinas e monobactâmicos(14,15).
A Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemases, popularmente conhecida como KPC, é uma bactéria restrita ao ambiente hospitalar, cuja característica é a produção de uma enzima betalactamase denominada carbapenemase, que tem a propriedade de inibir a ação dos antibióticos carbapenêmicos (imipenem, meropenem e ...
A KPC é uma enzima que confere resistência aos antimicrobianos carbapenêmicos e, além disso, é capaz de inativar grupos de antimicrobianos que apresentam anel β-lactâmico em sua estrutura.
A Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) é uma infecção hospitalar que acomete, principalmente, pacientes muito debilitados, imunodeprimidos e que passam muito tempo internados em leitos de UTI e com uso prolongado de antibióticos de amplo espectro.
O tratamento das Infecções Hospitalares pode ser realizado por meio de drogas, tais como, antibióticos, antifúngico e outras medicações que ajudam no tratamento da infecção já instalada. Porém, temos que ter em mente que a infecção hospitalar deve ser evitada, assim, é necessária prevenção.
A superbactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) é uma bactéria restrita ao ambientes hospitalar, que tem a capacidade de inibir a ação dos antibióticos carbapenêmicos, dificultando ou reduzindo as opções terapêuticas disponíveis.
Staphylococcus aureus, Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa são as bactérias multirresistentes mais frequentes na UTI da Unidade de Queimados do HCFMUSP.
As cinco infecções hospitalares mais importantes em todo o mundo: infecção de cateteres venosos; pneumonia associada à ventilação mecânica (respiração artificial); infecções de feridas cirúrgicas; infecção urinária; e infecção por Clostridium difficile (comumente associada ao uso de antibióticos).
Em UTIs gerais, as infecções urinárias, respiratórias e associadas a cateteres vasculares são as mais freqüentes.
Bacteremia causada por bactérias bacilos gram-negativas Entre as formas mais graves deste tipo de infecção estão as causadas pelos bacilos gram-negativos, em especial, Escherichia Coli e Klebsiella-Aerobacter, que representam a maior causa de morbidade e mortalidade em pacientes hospitalizados.