Pois o Amaci tem a finalidade de preparar o médium para receber as energias vibrantes do terreiro; além de proporcionar uma limpeza de sua aura; como também confirmar as entidades e Orixás que o acompanham.
Além do que já falamos anteriormente o amaci também cria uma ligação do filho com o terreiro. Esse ritual é uma firmeza espiritual, ele abre nossa mente, nossos sentidos, nosso espirito e nossa alma.
O Significado do Amaci: Amaci, também conhecido como “bori” ou “obori”, é uma cerimônia essencial nas religiões de matriz africana, como o candomblé, a umbanda e outras variações regionais. A palavra “Amaci” tem origem no idioma iorubá, um dos troncos linguísticos mais influentes nas tradições religiosas afro-brasileiras, e pode ser traduzida como “a comida que fortalece” ou “alimento energético”.
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“Amaci” é uma palavra que ecoa nos terreiros de candomblé e outras religiões de matriz africana, representando um ritual de extrema importância para os praticantes dessas tradições espirituais. Trata-se de uma cerimônia de purificação e proteção, fundamental para estabelecer conexões com os orixás, ancestrais e energias espirituais que permeiam essas crenças. Neste artigo, exploraremos o significado, a importância e os elementos envolvidos no ritual do “Amaci”.
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O médium que irá fazer o Amaci deverá passar por uma preparação de 7 (sete) dias. Entre as obrigações desses dias está uma dieta controlada abolindo-se completamente as carnes, outras abstinências, banhos diários, entre outras coisas. No dia do Amaci, que acontece em gira própria ou em uma gira convencional, o ritual se dá, em suma, por meio de uma lavagem da cabeça, um banho no chacra coronário, trazendo a vibração do Orixá do médium para mais perto desse filho. (Perceba que os banhos de descarrego e imantação são realizados do pescoço para baixo. Apenas o Pai-de-Santo, ou uma de suas entidades poderão promover o banho de sua cabeça).
Para ser feito o Amaci, deve-se fazer o preceito alguns dias (isto é combinado com a casa), em que o médium evita o consumo de álcool; relações sexuais e manter uma alimentação mais leve.
No dia do amaci é feita uma lavagem de cabeça (chacra coronário) com um preparado de ervas e água, seguido de rituais específicos da Umbanda tendo como objetivo a vibração do orixá do médium para mais perto desse filho. É neste ritual que é firmado o orixá do filho. Assim completa a ligação do filho com o seu orixá. Esta firmeza é recolhida ao roncó onde é guardado e alimentado pela Mãe de Santo e hierarquia do terreiro autorizada pelo dirigente da casa. (obs.: os banhos de descarrego são feitos do pescoço pra baixo. Apenas a Mãe de Santo ou uma de suas entidades poderão lavar sua cabeça)
A Importância do Ritual: O Amaci é realizado para fortalecer e equilibrar as energias do iniciado ou praticante da religião. Acredita-se que, ao longo da vida, as pessoas acumulam energias negativas e influências espirituais, que podem desequilibrar o seu ser interior. O Amaci é um ato de limpeza espiritual que busca purificar o indivíduo dessas influências nocivas, abrindo caminho para uma conexão mais profunda com os orixás, os guias espirituais e os ancestrais.
A forte influência jeje na umbanda (site Papo Informal)
AMACI vem da palavra ‘amaciar’, ‘tornar receptivo’, é um ritual, uma espécie de iniciação que todos os médiuns umbandistas, iniciantes ou não, devem se submeter. É um ritual onde o objetivo é preparar o médium para receber as energias com equilíbrio. O amaci “fortalece” a ligação do médium com seu orixá e energias.
Conclusão: O Amaci é muito mais do que um ritual de purificação e proteção nas religiões de matriz africana; é uma cerimônia carregada de significado e simbolismo. Através dessa prática, os iniciados e praticantes buscam equilibrar suas energias, fortalecer seus laços com o mundo espiritual e reafirmar sua identidade cultural. É uma demonstração da profundidade e riqueza das tradições religiosas afro-brasileiras, que continuam a ser preservadas e valorizadas, mantendo-se como uma parte essencial da herança cultural do Brasil.
Amaci é um ritual, uma iniciação que médiuns umbandistas devem passar pelo menos uma vez ao ano. É um liquido preparado com folhas e águas sagradas escorado por alguns fundamentos específicos da Umbanda e que tem como objetivo a lavagem da cabeça/coroa do médium.
Um dos rituais mais importantes na minha opinião, é o que chamamos de AMACI. Eu aguardei ansiosamente pelo meu amaci, pois eu estava certa das minhas escolhas, certa dos meus passos.
Todo Obi deve ser tratado com muito carinho e respeito, igual a um animal de duas ou quatro patas, deve estar limpo e sem nenhum ferimento e o seu sacrifício deve ser rápido e preciso no local já mencionado, caso contrário seria como sacrificar um animal pelos pés ou barriga ou caso contrário, deixando o animal ferido ...
Dar obi, tomar obi com água ou águas de obi, refere-se a mesma obrigação, e,é voltada unicamente a fortalecer uma pessoa. ... O obi é um fruto africano sem o qual nada podemos realizar para os ninkissi ou orixás, no tangente ( Tangente é a reta que intercepta a circunferência (ou uma função qualquer) em apenas um ponto.)
O obi também é usado em algumas vertentes de umbanda. Pode entrar na composição dos banhos de amaci e de abô, assim como na pemba ralada. Alguns terreiros usam esse fruto na Quartinha de Anjo-da-Guarda. E outros ainda o adotam como oráculo durante oferendas e obrigações, de maneira similar ao que se faz no candomblé.
O OBÍ é uma oferenda em excelência aos Òrìsá de um modo geral. Então parte-se com as mãos (nunca com a faca) o ÒBÌ ÀBÀTÁ (4 partes) e segura-se as quatro partes na mão direita e reza-se: ÒRÚNMÌLÀ ÒBÍ REE O Òrunmilá o OBI será cordial (será bom) para você.
Mastigado sem ser engolido, o obi difunde seu gosto amargo pela boca. Faz contrair as faces dos menos acostumados. O obi também comanda a cena, estabelece o tom (ou o sabor) da experiência. ... Mastigar obi no rito é atividade de um “nós”: cada uma contribui com a preparação do alimento do ori, juntando a ele seus fluidos.
Uma fruta muito utilizada no Candomblé assim como o obi. ... Ao efetuarmos rituais de Orixá, depois que rezamos e jogamos o obi, fazemos a reza do orobô e procedemos com seu jogo, para sabermos se o Orixá aceitou ou não a obrigação que está sendo realizada.
Pote de Obi Branco Nacional com 24 unidades. Semente conhecida também como Noz de Cola. O Obi é muito usado em rituais religiosos de matriz africana, fundamental em algumas liturgias.
O bori é o rito de dar de comer à cabeça ou ori, entidade sagrada no candomblé, cultuada como lócus da individualidade.
Dentro das quartinhas, ficam abrigados os objetos dos fundamentos do orixá (por exemplo a pedra do orixá), ou objetos de entidades. Outros elementos podem ser adicionados às quartinhas durante rituais e trabalhos espirituais feitos para a entidade ou orixá, como mel, óleos, etc..
Monte sua tijela com a quartinha no meio, a canjica para Oxalá em volta quase tampando a quartinha até a boca, o mel despejado na canjica em sentido horário, cobrindo a canjica com algodão branco e salpicando açúcar cristal por cima.
Significado de Quartinha substantivo feminino [Brasil] Espécie de bilha de barro para guardar a água fresca; moringa; quarta.
Exu é uma divindade do culto de matriz africana, um orixá. O assentamento é uma representação do orixá no mundo material, pois segundo o sagrado não há representações humanas dos orixás na religião iorubá. ...
As quartinhas de Oxum (vasilha de louça branca) devem ficar em seu altar sempre com água mineral, misturada com água da cachoeira mais as pedras quartzo rosa, pirita ou mica rosa para que sirva como um filtro do médium. Nós médiuns agregamos muitas energias em nosso cotidiano ou durante os trabalhos espirituais.
Todos sabem, que antes de dar-se início às festas de Candomblé, há um ritual, popularmente chamado de Despachar Exu. ... O que realmente acontece, é que estamos chamando Esu para ficar na entrada da Casa de Santo e protegê-la de brigas ou conflitos indesejados.
Todo ato de jogar água no chão remete a três divindades. ... Quando estamos saindo de casa, jogamos água à rua, rogando à Èsù Oná (O Senhor dos Caminhos), que aquela água, apazigue os caminhos que vamos percorrer e que, sobretudo, não nos deparemos com situações que nos exponha a riscos.
Usando uma faca, o sacerdote abre a garganta do animal. Na sequência, degola o bicho, que ainda se debate. Algumas partes específicas, como o coração e os genitais, são colocadas sobre um alguidar – uma bacia de barro. Esses pedaços serão oferecidos para o orixá que vai “comer”.