A curva do esquecimento ocorre porque o cérebro entende que não é preciso registrar informações que não são usadas. Ou seja, quanto menos aquele conteúdo for visto, menos relevante ele se torna para o cérebro. Logo, é essencial estimular a memória ao longo do tempo para não descartar a informação estudada.
Para desmontar a Curva do Esquecimento você precisa revisar as informações da maneira correta e no momento certo. A revisão é apenas um dos três pilares para um estudo eficiente. Ela precisa ser complementada com estudo de teoria e prática de exercícios.
Como evitar a perda de memória
Psicólogo alemão, Hermann Ebbighaus nasceu em 1850. Para este autor, percursor da psicologia experimental, a memória era constituída por um sistema de retenção que permitia o registo de informação a longo prazo. ...
A codificação é o primeiro processo de memória, durante o qual a informação é transformada para que possa ser armazenada. Este é um processo fisiológico que começa com atenção. ... A forma como codificamos as informações determina como elas serão armazenadas e quais sugestões serão efetivas quando tentarmos recuperá-las.
Nosso cérebro trabalha, basicamente, com três tipos de memória: a visual, a auditiva e a sinestésica. O ideal é que um mesmo conteúdo de estudo seja abordado nessas três formas para facilitar o processo de memorização do estudante.
Consolidação da memória acontece enquanto se sonha, conclui estudo. É durante o sono, sabe-se há algum tempo, que o cérebro consolida a memória de acontecimentos recentes e importantes. É preciso estar acordado e atento para registrar uma informação nova.
Hoje sabemos que a memória consciente fica inicialmente guardada no córtex pré-frontal, em seguida é convertida em memória de longo prazo no hipocampo e finalmente armazenada nas mesmas áreas do córtex que processaram a informação originalmente, por exemplo, as memórias das imagens visuais são armazenadas no córtex ...
Para a formação da memória, desde a aquisição, a consolidação da informação e a evocação, vários processos dependentes da transmissão de informações célula a célula, através de reações de neurotransmissores, são necessários. As redes sinápticas que ocorrem é que vão trabalhar para armazenar e gerar as lembranças.
A memória de longo prazo é a que retêm recordações de episódios e fatos da nossa vida. E nela podemos identificar dois subsistemas diferentes: a memória declarativa e a memória não declarativa.
Hipocampo
Caso você a encontre outras vezes depois, por exemplo, daqui uma semana, e logo você se lembrar do nome dela, isso é memória de longo prazo, pois a recuperação da informação ocorreu horas, dias ou meses depois que o nome “Maria” foi codificado e armazenado.
Há duas maneiras pelas quais o cérebro adquire e armazena informações: a memória de procedimento e a memória declarativa.
9 Exercícios Para Fazer a Memória de Longo Prazo Trabalhar a Seu Favor
11 exercícios para melhorar a memória e a concentração
Diferentes maneiras de produzir novos neurônios
Quando uma pessoa sofre uma lesão no hipocampo, ela fica impossibilitada de criar novas memórias, passando a ter a impressão de estar num lugar desconhecido constantemente. Suas novas experiências não são armazenadas, mesmo que as lembranças mais longínquas estejam íntegras.
O hipocampo desempenha um papel crítico na formação, organização e armazenamento de novas memórias, além de conectar certas sensações e emoções à essas memórias. O Hipocampo também desempenha um papel na consolidação de memórias durante o sono.
A amígdala modularia o armazenamento da memória em outras zonas do cérebro, como o núcleo caudado ou o hipocampo.