Cada nervo espinhal é formado pela união das raízes dorsal (sensitiva) e ventral (motora), as quais se ligam, respectivamente, aos sulcos lateral posterior e lateral anterior da medula através de filamentos radiculares.
Os distúrbios de raiz nervosa resultam em sintomas radiculares segmentares previsíveis (dor ou parestesias na distribuição de um dermátomo, fraqueza nos músculos inervados pela raiz). O diagnóstico requer exames de neuroimagem, eletrodiagnósticos e sistêmicos para doenças subjacentes.
A cauda equina corresponde a esse conjunto de raízes nervosas da região lombar e sacral, que está imerso em líquido cefalorraquidiano, assim como o restante da medula. Ela tem esse nome pois se assemelha à cauda de um de cavalo.
A causa mais comum de síndrome da cauda equina é um disco com hérnia. A síndrome da cauda equina causa dor intensa na região lombar, problemas urinários (como incontinência) e perda de sensibilidade nas nádegas, na área genital, na bexiga e no reto.
Na região distal da medula, vários nervos espinhais se estendem além do cone medular, formando um conjunto que lembra a cauda de um cavalo, sendo chamado de cauda equina, constituindo a ligação entre o sistema nervoso central e o periférico, localizada no líquido cerebroespinal.
A síndrome medular central é um conjunto de sintomas causado por uma lesão medular ocorrida na região central da medula espinhal. Geralmente ocorre na região cervical. Produz reduzida sensação sacral e maior enfraquecimento dos membros superiores do que nos inferiores.
São duas as intumescências na medula espinal: a intumescência cervical que se estende da terceira vértebra cervical (C3) até à segunda vértebra torácica (T2), com um diâmetro de não mais que 38mm, e a intumescência lombossacral que começa ao nível da nona vértebra torácica (T9) e termina no cone medular, tem seu maior ...
Existem 31 segmentos – 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo. No entanto esta segmentação não é visível, apresentando-se toda a estrutura como um contínuo longitudinal com dois alargamentos (intumescência cervical e intumescência lumbossagrada) e uma terminação caudal (cone medular).
A formação destas intumescências se deve pela maior quantidade de neurônios e, portanto, de fibras nervosas que entram ou saem destas áreas. A intumescência cervical estende-se dos segmentos C4 até T1 da medula espinhal e a intumescência lombar (lombossacral) estende-se dos segmentos de T11 até L1 da medula espinhal.
A fissura mediana anterior é uma parte da anatomia do SIstema Nervoso Central, e se encontra na porção anterior da medula espinhal, servindo como marco de localização nessa região. ... Na medula, ela quem separa os tratos de passagem de estímulos nervosos, entre esquerdo e direito.
Externamente, a medula espinhal contém uma fissura mediana anterior, juntamente com dois sulcos ântero-laterais em seu lado ventral e um correspondente sulco mediano posterior e sulcos póstero-laterais em seu lado dorsal.
Da medula espinhal originam-se 31 pares de nervos (feixes de fibras nervosas), os quais conectam a medula a diferentes partes do corpo. Esses nervos são denominados de acordo com a região da coluna vertebral relacionada à sua emergência.
Cada segmento da medula espinal emite vários pares de nervos espinhais, que saem do canal vertebral através do forame intervertebral. Existem 8 pares de nervos espinhais cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo (um total de 31 pares).
O resultado do crescimento desproporcional entre medula e vértebra é a formação da cauda equina. Essa cauda corresponde ao ponto em que filamentos nervosos formados em segmentos mais caudais da medula descem para alcançar os seus respectivos forames intervertebrais..
Eles são denominados de espinhais quando se conectam com a medula espinhal, de onde saem aos pares da região do espaço intervertebral. Existem 31 pares de nervos espinhais. Os nervos cranianos, por sua vez, são aqueles que se originam no encéfalo. No total, existem 12 pares de nervos cranianos.