Napoleão Bonaparte chegaria ao poder na França, fazendo parte do processo da Revolução Francesa, quando em um período de instabilidade política devido às disputas pelo poder entre Jacobinos e Girondinos (1789-1799), Bonaparte com o apoio dos Girondinos iria impor o Golpe dos 18 Brumário (9 de Novembro de 1799), nome do mês do Calendário Revolucionário Francês.
A campanha da França na Rússia começava com algumas perdas, como alguns milhares de soldados que seguiram para Portugal, para mais uma invasão ao País, no entanto, o exército francês marchava para Rússia com aproximadamente 680 mil homens.
Vale lembrar que os preços e a quantidade disponível dos produtos condizem com os da data da publicação deste post. Além disso, assinantes Amazon Prime recebem os produtos com mais rapidez e frete grátis, e a revista Aventuras na História pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação pelos links nesta página.
O General Bonaparte conseguiria esse feito devido ao seu prestígio com as suas vitórias militares internas, como a Segunda Coalizão (união de algumas regiões do Sacro Império Romano-Germânico, Grã-Bretanha, Rússia) e externas na Itália (1797) e Egito (1799), mesmo não conseguindo a conquista definitiva do Egito, Bonaparte conseguiu vitórias importantes na região, e grande parte do espólio egípcio que se encontra no Museu do Louvre.
A Campanha de Napoleão tem grande destaque entre os eventos que permeiam a memória dos russos. Duas grandes obras do país – a Abertura 1812 de Tchaikovsky e o Guerra e Paz de Tolstói – têm como tema esse período. No entanto, é destacado nessas artes não apenas uma justificativa natural da derrota dos invasores, com o Inverno inevitável, mas a ação patriótica ou heroica dos combatentes.
Um dos grandes epicentros da derrota de Napoleão foi a campanha empreendida na Rússia, que levou o exército francês ao seu limite. Apesar das capacidades estratégicas do general, o Exército de Vinte Nações não foi capaz de superar as barreiras russas no mantimento da ocupação de Moscou em 1812.
A Rússia seria invadida depois de os russos não aceitarem mais participarem do Bloqueio Continental, proibição feita as nações europeias que fizessem comércio com a Grã-Bretanha, com o objetivo de enfraquecer a economia britânica e posteriormente sua força militar, e da criação do Grão-Ducado de Varsóvia, que ameaça a segurança dos russos, devido o exército francês estarem junto as suas fronteiras.
Copyright Grupo Perfil. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Perfil.com Ltda.
O inverno foi bastante relevante para a derrota dos franceses, mas a Rússia não é um país “naturalmente intransponível”: os russos souberam usar o ambiente deles para criarem uma estratégia em favor de sua resistência.
No início do século 19, a Europa estava caracterizada pelo cenário de Guerra: após uma violenta revolução, um general reestruturou um Estado falido e iniciou uma campanha de expansão que tomou quase toda a Europa. Este era Napoleão Bonaparte, imperador francês que começou a sentir a derrota na década de 1810.
A cada semana que passava, a Grande Armée do corso perdia mais homens e suprimentos, atingindo a total catástrofe. A derrota de Napoleão teve início não devido ao Inverno Russo, que é bizarramente rigoroso. Mas é com a chegada da estação que se dá o impulso final para a saída dos invasores: com o inverno, a Terra Arrasada e a estratégia de isolamento do inimigo pelos russos, as tropas francesas perdiam diariamente capacidade de luta.
Nesse contexto, Bonaparte derruba o Diretório e instaura o Consulado, e governa juntamente com outros dois Consulês (Roger Ducos e Emmanuel Sieyés), e essa forma de governo durará até 1804, quando Napoleão acaba com o Consulado através de um Plebiscito e torna-se Imperador da França.
Na fase de planejamento para o conflito, iniciou-se as primeiras adversidades, pois o exército francês era muito maior do que em campanhas anteriores, o que provocava uma dificuldade na logística para repor os suprimentos, armamento e munições. Nas outras batalhas, as rápidas manobras do exército francês sobre a retaguarda dos inimigos foram necessárias para a captura desses recursos.
Em 18 de junho de 1815, ocorreu a batalha decisiva entre o imperador francês Napoleão Bonaparte e as forças coligadas, sob o comando do Duque de Wellington. A luta aconteceu perto de Bruxelas, na Bélgica, na vila de Waterloo. O exército de Napoleão reunindo 72 mil homens lutou contra a Sétima Coligação (Inglaterra, Rússia, Prússia e Áustria) que somavam 118 mil soldados. O resultado foi um massacre: cerca de 60 mil mortos sendo 40 mil franceses.
Enviando mais de 500 mil homens para a Rússia, Bonaparte teve um retorno de apenas 27 mil homens. O choque foi tamanho, que mudou toda a geopolítica europeia e acabou com a hegemonia e a era de vitórias da França pós-revolução.
As tropas que tinham iniciado a campanha na Rússia, já tinha boa parte se perdido pelo caminho, com pequenas batalhas e principalmente doenças, devido a má alimentação e ao clima instável da região, dos aproximadamente 680 mil homens, que foram enviados para a batalha, menos 100 mil conseguiram sair do território russo.
Dessa maneira, Napoleão não perdeu para o General Inverno, simplesmente, mas para a tática russa, a Terra Arrasada, para o desconhecimento francês da geografia russa. Normalmente, a narrativa do episódio como arma autônoma, e não como estratégia humana, foi uma forma de descreditar os russos por seu esforço em derrotar os franceses, normalmente protagonistas da História. O mesmo ocorreu com a Segunda Guerra.
Após a derrota, Napoleão fugiu mas foi preso pela Marinha Britânica ao tentar embarcar no porto de Rochefort para os Estados Unidos. Começava ali seu derradeiro exílio para a ilha de Santa Helena onde permaneceria até sua morte, ocorrida em 1821.
Resposta. 1812 - Derrota pela Rússia. 1814 - Renunciamento ao trono. 1815 - Volta ao trono.
Fim do Império Napoleônico O Imperador dos Franceses não conseguiu conter as rebeliões que apareciam em diferentes partes do seu domínio. Assim, em 6 de abril de 1814, Bonaparte abdica do trono. Vai para a ilha de Elba, na costa italiana, mas rapidamente consegue fugir e voltar à França liderando um grande exército.
Napoleão esgotou o já debilitado tesouro francês perdendo muitos homens para manter seu irmão José Bonaparte no trono espanhol. O fato da Rússia ter reatado suas relações comerciais com a Inglaterra e romper o bloqueio continental, foi que Napoleão resolveu dar uma "lição" invadindo o seu extenso império.
- O fracasso do bloqueio continental; - As dificuldades militares na Espanha; - A fracassada invasão da Rússia. O bloqueio continental não enfraqueceu a economia inglesa, pois a Inglaterra adiantada que a França em termos industriais não tinha dificuldades em contrabandear mercadorias, mais baratas e de qualidade.
O Império Napoleônico representou na história mundial a consolidação das conquistas burguesas iniciadas na França com a Revolução de 1789.
Porém, o período do Império (1804-1815) não pode ser igualado às monarquias do Antigo Regime. O Império Napoleônico era a consolidação das instituições de poder da burguesia, e não da nobreza, passando ainda a uma ação de expansão da forma de organização social burguesa.
02 de dezembro de 1804