Como se pega: o Streptococcus pyogenes pode ser facilmente transmitido de pessoa para pessoa por meio do compartilhamento de talheres, beijos ou secreções, como espirros e tosse, ou por meio do contato com secreções de feridas de pessoas infectadas. Doenças que pode causar: uma das principais doenças causadas pelo S.
Classificação dos estreptococos em grupos de A a S, pela extração do polissacárido parietal e determinação por reação imunológica de precipitação.
Os estreptococos são classificados de acordo com a sua capacidade de provocar lise (morte celular) em eritrócitos, em alfa (hemólise incompleta), beta (hemólise total) ou gama (nenhuma hemolise)-hemolítico.
O gênero Streptococcus, pertencente à família Streptococcaceae, tem seus representantes esféricos (cocos) agrupados em forma de cadeia. Também são colorados gram-positivos, como os Staphylococcus. Normalmente estes organismos preferem ambientes oxigenados, porém se desenvolvem também em meio anaeróbio.
Classificação por tipo de hemólise em ágar sangue Se a hemólise for total, diz-se que o estreptococo é beta-hemolítico. Se a hemólise for parcial, diz-se que o estreptococo é do tipo alfa-hemolítico. Não havendo hemólise, diz-se que o estreptococo é do tipo gama ou não hemolítico.
Estreptococos são microrganismos aeróbios Gram-positivos que causam muitos distúrbios, incluindo faringite, pneumonia, infecções em feridas e na pele, sepsia e endocardite. Os sintomas variam com o órgão infectado.
A cápsula é o principal fator de virulência destas bactérias, protegendo-as da fagocitose e do reconhecimento pelo sistema imunológico, assim permitindo a sua sobrevivência, multiplicação e disseminação para vários órgãos.
- Estreptococos: cocos agrupados em cadeias. Ex: Streptococcus salivarius, Streptococcus pneumoniae (pneumococo), Streptococcus mutans. - Estafilococos: cocos em grupos irregulares, lembrando cachos de uva. Ex: Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus saprophyticus.
aureus aparece mais pronunciada após incubação de 72 h em temperatura ambiente. O teste mais importante na identificação dos estafilococos é a prova da coagulase, que divide os estafilococos em duas categorias: Staphylococcus coagulase negativa (SCN); Staphylococcus aureus.
Laboratorialmente, a identificação dessa bactéria é feita por meio de testes, sendo o principal o teste da coagulase, que diferencia o S. epidermidis do Staphylococcus aureus. O S.
Os estreptococos do grupo A (GAS) são bactérias (germes) encontradas normalmente na garganta e na pele de pessoas saudáveis. Ocasionalmente, estes germes podem causar dor de garganta ou infecção cutânea leve.
Streptococcus do grupo viridans Este grupo de bactérias faz parte da microbiota normal da cavidade oral, trato gastrointestinal e trato genital, e freqüentemente são considerados contaminantes quando isolados de hemoculturas.
Como evitar a infecção pela bactéria Streptococcus pyogenes: ; Lave as mãos. Essa é a melhor forma de evitar todos os tipos de contaminação, especialmente após tossir ou espirrar, e antes e depois de cuidar de uma pessoa doente. ; Evite compartilhar alimentos, bebidas, cigarros, pratos, copos e talheres.
Streptococcus pyogenes é uma espécie de bactéria Gram-positiva com morfologia de coco, pertencente ao género Streptococcus, beta-hemolítico do grupo A de Lancefield. Ela causa uma variedade de doenças, desde uma faringite bacteriana comum até doenças mais graves como a escarlatina.
Streptococcus pyogenes é uma bactéria patogénica altamente infecciosa e frequentemente responsável por faringites. Esta espécie também pode provocar doenças mais graves como a escarlatina e a febre reumática.
Nos recém-nascidos, a infecção pelo Streptococcus agalactiae pode ocorrer ainda dentro do útero, por invasão do líquido amniótico, conhecido popularmente como bolsa d'água, ou somente na hora do parto, durante a passagem pela canal vaginal. Esta última via é a mais comum.
As infecções por Estafilococos aureus são tratadas classicamente com derivados da penicilina, como a Oxacilina, Cefazolina e Cefalotina. Infecções restritas a pele podem ser tratadas com antibióticos por via oral. Infecções mais graves devem ser tratadas com internação hospitalar e antibióticos venosos.
aureus MRSA devem ser tratadas com antibióticos intravenosos por 14 dias a partir do momento da negativação das hemocultura. Para aqueles pacientes que não satisfaça a definição de bacteremia sem complicações, 4 a 6 semanas de terapia é recomendada.
A Staphylococcus aureus causa muitos tipos de infecção, desde furúnculos até septicemias (sepse), endocardites (infecções no coração) e abscessos – dependendo do lugar onde se encontra. Uma septicemia causada pela bactéria é uma doença grave, assim como a pneumonia que tem alta mortalidade.
Não existe uma vacina para proteger as pessoas da bactéria. Por isso, a melhor e mais eficaz forma de evitar o contágio é lavar as mãos regularmente com água e sabão e não coçar espinhas, machucados e feridas. Manter uma alimentação saudável também é um grande aliado, já que ajuda a fortalecer o sistema imunológico.
Staphylococcus aureus. As intoxicações causadas por Staphylococcus aureus resultam da ingestão de uma toxina pré-formada em alimentos contaminados com este microrganismo. Apesar destas intoxicações não serem particularmente severas, são muito frequentes, podendo ocorrer isoladamente ou em surtos.
A intoxicação alimentar por estafilococos resulta da ingestão de alimentos contaminados com toxinas produzidas por determinados tipos de estafilococos, resultando em diarreia e vômito. Essa doença pode ser causada pelas toxinas produzidas pela bactéria Staphylococcus aureus.
A MRSA é a sigla inglesa para Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina, nome de uma bactéria da família da Staphylococcus Aureus. O Staphylococcus Aureus é um tipo comum de bactéria. Cerca de 1 em cada 3 pessoas tem essa bactéria na superfície da pele ou no nariz sem desenvolver uma infecção.
Mecanismo de resistência das cepas MRSA O mecanismo de resistência está relacionado à alteração de proteínas ligadoras de penicilina (PBP), codificada pelo gene mecA e sem relação com a produção de beta-lactamases.
O mais efetivo agente tópico empregado é o mupirocin, que tem sido efetivo na erradicação do estado de portador nasal de S. aureus, mas 25 a 30% se recolonizam após 12 semanas. Pacientes com colonização nasal por S. aureus apresentam um maior risco de infecção pós-operatória.
A partir da década de 80, foram descritos os primeiros casos de infecções por S. aureus resistentes à meticilina em pacientes que não apresentavam os fatores predisponentes reconhecidos. Esses estafilococos foram denominados de S. aureus resistentes à meticilina adquiridos na comunidade (CA-MRSA, em inglês).