Com frequência, quando sentia raiva pela forma como era tratada, assim como os escravos, apanhava as pedras que carregava e as colocava nas roupas que fazia para as sinhás, com a finalidade de incomodá-las.
Vovó Cambinda, como todo preto velho, é da linha de Omulú / Obaluaê, mas sua irradiação é em Iemanjá, aquela que lhe aparecia nos sonhos e que sempre lhe deu proteção.
Já dentro do navio negreiro, a pequena menina ajudava a cuidar dos doentes, principalmente das crianças, e sempre sonhava com uma linda mulher negra, que todas as vezes a abraçava com muito afeto e lhe dizia que a força das águas a protegeriam sempre.
Vovó Cambinda trabalhou muito, envelheceu trabalhando até quase seus noventa anos, e ajudou muito os negros e também aos brancos da fazenda. De tanto trabalhar, adoeceu e veio a falecer.
Nos meados do século XVI, Cambinda foi trazida de sua terra natal Guiné, para o Brasil. Ainda era uma menina quando veio em um navio negreiro com seus pais, onde por meses viveram amontoados nos porões imundos, repleto de cadáveres e negros adoentados, sem comida e água suficiente a todos que ali estavam.
A Vovó Cambinda hoje trabalha caridosamente na Umbanda, auxiliando seus filhos amados, ajudando a curar males, retirar Kiumbas, Eguns e Espíritos Zombeteiros da vida de consulentes que buscam ajuda dessa amada Preta Velha.
Seu jeito carinhoso é implacável para ajudar os que sofrem e compartilham seu sofrimento e, por isso, quando se trata de aconselhamentos, Vovó Cambinda é uma das mais procuradas dentro de um terreiro de Umbanda.
Vovó Cambinda se apresenta portando um rosário, de preferência branco, azul ou em contas brilhantes. Lembrando que nunca poderá ser de cor escura, devido à sua irradiação na linha das águas. Ela usa muitas pedras (quartzo, pedra do sol e da lua, ágata, pepita etc.), muitas vezes dando-as de presente para os consulentes.
E de repente a calmaria voltou. Todos se entreolharam um tanto assustados. Cambinda então, se ajoelhou, rezando e agradecendo a força recebida, a vitória conquistada e pela vida da pequena recém-nascida.
Conta a história que a Vovó Cambinda chegou ao Brasil, em um navio negreiro, como muitos dos seus irmãos do continente africano. Os escravos eram amontoados nos porões do navio, junto com corpos adoecidos e já desencarnados. Faltava-lhe tudo, inclusive água e comida.
Vovó Cambinda trabalha com ervas e pedras e, através dela, faz as curas físicas e espirituais em seus consulentes. É muito forte com a quebra de demandas e principalmente com questões emocionais.
A história da Vovó Cambinda Conta a história que Vovó Cambinda chegou ao Brasil, em um navio negreiro, como muitos dos seus irmãos do continente africano. Os escravos eram amontoados em porões do navio, junto com corpos adoecidos e já desencarnados. Faltava-lhe tudo, inclusive água e comida. Já dentro do navio negreiro, a pequena menina, […]
O coronel junto a Velha Cambinda, lhe deu um abraço, chorou e agradeceu, pedindo perdão por tudo, por toda a dor e desespero que ele a fez passar por 7 dias de amargura e dizendo que ela não iria nunca mais ao tronco.
E assim foi feito. Cambinda seguiu até os aposentos da sinhá. De olhos cerrados, ela vê a imagem da negra Mãe lhe dizendo para ir até fora da casa, seguir sua intuição e trazer apenas uma erva que poderia salvar a vida da criança das garras do espírito sem luz. Ao retornar deveria passar a erva no corpo da pequena. Se fosse a correta a criança estaria salva. Ela faz o que lhe foi dito, e retorna para os aposentos do coronel. E com uma só erva escolhida na mão, ela se aproxima da menina recém-nascida, esfrega a erva nas mãos, e passa por todo corpo da criança. A erva escolhida pela querida Cambinda era a certa e a protegeu de todos os males da escuridão.
Mas não se engane: como todo bom preto velho, ela também sabe puxar a orelha de seus filhos e dos que a procuram; faz isso como ninguém. Principalmente se o sofrimento é em razão de uma má postura do consulente.
A negra abriu os braços, e com uma quantidade de erva em cada uma das mãos, clamou a Oxalá, sua Mãe Iemanjá, todos os Orixás e Entidades de Luz para que lutassem junto a ela, dando-lhe forças e fé para vencer aquele mal.
Vovó Cambinda trabalha com ervas e pedras e, através dela, faz as curas físicas e espirituais em seus consulentes. É muito forte com a quebra de demandas e principalmente com questões emocionais.
Muitas das vezes, quando via um escravo voltando da colheita, com feridas no corpo por conta do Sol, ela pegava os panos que usava para fazer as roupas das Sinhás e fazia roupas para ajudar o povo na senzala.
apenas minúsculos fatos aos olhos de otimismo de nossa amada Preta Velha, e passando assim aos seus amados *“netos e netas”*, para que eles reajam com mais força e mais fé a qualquer obstáculo na caminhada que as vezes pode parecer tão difícil.
Chegando em terra firme, foi levada juntamente com seus pais e centenas de outros negros para uma fazenda de cana de açúcar e café no interior do Nordeste, onde passou toda sua vida.
No sétimo dia, se encontrava a menina recém-nascida que dormia sem saber que estava sendo observada por espíritos da escuridão. O coronel se preparava para mais um dia de comando de sua fazenda, quando a sinhá se levanta da cama, e sem dizer nada anda até ele, tomada por um espírito obsessor, o ataca numa ferocidade devastadora. O coronel assustado e agarrado ao corpo da sinhá, pede desesperadamente que fossem buscar a negra Cambinda, que ainda se encontrava presa ao tronco.
Oh, minha Vovó Cambinda, com sua sabedoria e merecimento, reze para Oxalá curar meu corpo e fortalecê-lo para vencer as lutas de cada dia! Que suas falanges protetoras estejam vigilantes em minha vida, para livrar-me de todos os perigos. Seguindo seus sábios conselhos e exemplo, peço por um despertar de consciência aos meus inimigos, para que se abram ao caminho do bem.
Culto aos Pretos Velhos Banhos de ervas: banho de guiné, banho de girassol, banho de rosa branca, banho de flores de alfazema, banho de sal grosso. Saudação: Saravá Pretos Velhos, maleme as almas!
Na Umbanda Oxóssi é o chefe da falange dos Caboclos. Esses Caboclos são espíritos de índios que trabalham na caridade. Saudação de Ọ̀ṣọ́ọ̀sí: Òkè Àró! Saudação de Caboclo: Okê Caboclo!১৩ এপ্রিল, ২০২০
Banho de Preto Velho é um banho especial porque além de descarregar as energias ruins, ele também irá re-energizar positivamente e proteger ao mesmo tempo. ... Este é um ritual de banho especial, deve-se na verdade tomar dois banhos com intervalo de uma hora entre eles.
Linha de Omolu = Contas Brancas e Lilás (Candomblé)/ Roxas (assim como a da Linha de Nanã), podendo ser também Pretas e Brancas (Linha de Preto-Velho) - Umbanda. Linha de Iemanjá = Contas Azul claro (em alguns casos contas Brancas e Azuis) - Candomblé/ Azul-claro ou Cristal (Transparente) - Umbanda.
Suas cores são o preto e branco e o dia consagrado a eles é a segunda-feira. No dia 13 de maio, as casas de Umbanda celebram esta linha, sem esquecer do dia 26 de julho.
Reze um Pai Nosso e uma Ave Maria, enquanto cruza (fazer o sinal da cruz) por cima do recipiente que contém a guia. Deixe a vela queimar totalmente, retire a guia do recipiente depois de 12 horas e então deixe secar naturalmente. Após isso pode ser usada normalmente.
Para descarregar a guia de energias negativas, lavar em água pura com sal grosso e depois apenas água, para retirar o sal. Para energizar, banhá-las com ervas ou alfazema e/ou acender velas e então entregá-la ao Guia, ou entregar ao Guia de uma vez. Geralmente cada terreiro tem um método que mais utiliza.
Comece a fazer sua guia de proteção dando um nó na ponta do barbante ou cordão de náilon. Lembre-se de deixar um espaço a mais sem contas e vá colocando-as até que sua guia fique de um tamanho que você gosta. Se a entidade pedir que se use mais de uma cor, intercale sete contas de cada uma, até que fique pronto.
Xangô – vermelha e branca, marrom e branca. Omulú/Obaluaiê – amarela e preta, branca e preta. Iansã – vermelha, marrom.
Na Umbanda os colares ritualísticos recebem o nome de guia, por representarem a Entidade ou Guia Espiritual de cada religioso. Estas guias são feitas de miçangas de porcelana, sintéticas ou cristal. Antes de serem usadas as guias são lavadas e defumadas com ervas especificas de cada Entidade ou Guia Espiritual.
Os guias da Umbanda são espíritos de antepassados, invocados nos cultos coletivos, que às vezes incorporam nas pessoas involuntariamente. ... Os Guias trabalham em linhas de orixás, formando falanges de entidades afins, de mesma característica e roupagens.
Firmezas são uma forma de Magia de Umbanda, feitas com o intuito de serem temporárias. É muito comum ouvirmos nos terreiros – dentro dos desenvolvimentos ou no bate-papo mesmo – que tal guia fez uma firmeza tal e tal.
Quando uma pessoa vai passar por um tratamento utilizando essa guia, é dito ao paciente que é uma guia devidamente cruzada para aquele tratamento, e que essa guia branca é a guia que representa a força ou vibração de Jesus, Oxalá na Umbanda.
Xangô foi um filho muito rebelde e saía pelo mundo fazendo o que queria. Seu pai Oxalá era informado de seus atos, recebendo diversas queixas das artes de seu filho.
A Função da Guia de Aço: Função de catalisar os fluidos bons e repelir os maus do próprio dono.