Périplo Africano é o nome de uma série de viagens realizadas pelos portugueses no século XV, inicialmente pelo Mar Mediterrâneo, mas sobretudo pela costa da África.
A navegação portuguesa ganhou um importante impulso através do estímulo do Infante Dom Henrique (1394-1460), que patrocinou a "escola" de Sagres, bem como inúmeras expedições.
Na expedição de Gil Eanes, em 1434, os navios se afastaram da costa africana (manobra muito temida) e somente depois voltaram a encontrá-la. Assim, uma vez superado o Cabo Bojador, perceberam que a região era de fácil navegabilidade.
Esse foi o ano da morte do Infante Dom Henrique, mas as viagens continuaram recebendo apoio da Coroa. Em 1462, o ouro é descoberto na Guiné por Pedro Sintra (séc. XV).
A partir dessa determinação de Dom João II, as ações portuguesas no continente africano passaram de uma simples exploração, para uma prática organizada, supervisionada e comandada pela coroa portuguesa.
O rei português Dom João II, coroado em 1481, determinou que somente a coroa portuguesa estava autorizada a explorar os territórios das colônias, pois em 1462, havia sido descoberto ouro na Guiné.
Vasco do Gama com sua frota, em 1497, parte de Portugal e consegue atravessar o Cabo das Tormentas, chega às Índias e se instala em Calicute. Ele fez tratados comerciais com os chefes locais e negociou produtos. Esse intento resultou em altos lucros para a coroa portuguesa. Foi a consolidação do Périplo africano.
Mais tarde, este acidente geográfico mudaria de nome para Cabo da Boa Esperança. O navegador Vasco da Gama consegue atravessá-lo entre 1497 e 1498. Atinge as Índias e aporta em Calicute, onde negocia produtos e tratados comerciais com os chefes locais.
Alguns dos navegadores portugueses responsáveis pelas navegações no Périplo africano, foram Vasco da Gama (1469-1524), Bartolomeu Dias (1450-1500) Diogo Cão (1440-1486), Pero da Covilhã (1450-1530) e Gil Eanes (séc. XV).
Foi o rei Dom João II (1455-1495), cujo reinado começou em 1481, quem decretou a exclusividade da coroa portuguesa à exploração dos bens das colônias.
O contorno do Cabo das Tormentas, mais tarde chamado de Cabo da Boa Esperança , no sul africano, foi um dos principais feitos do Périplo africano. Concretizado por Bartolomeu Dias, um experiente navegador.
Portugal foi o primeiro país europeu a tomar frente das grandes navegações. Foram vários os fatores que contribuíram para que isso ocorresse, por exemplo:
O intuito dos portugueses, no século XV, era somente tomar posse da terra e comercializar os produtos. Até então, não vislumbravam uma possível colonização ou captura de mão de obra escrava.
O Cabo do Bojador representava um limite difícil de ser ultrapassado e fazê-lo se tornou a meta de todos os navegantes que se lançavam a buscar novas terras.
Em 1434, navegadores comandados por Gil Eanes, navegaram até o Cabo Bojador, conhecido como Cabo do Medo, pois possuía recifes pontiagudos que se tornavam obstáculos para a passagem dos navios.
Muitas das técnicas utilizadas nessas navegações foram adquiridas pela Escola de Sagres, fundada pelo infante Dom Henrique, ainda no século XV. O objetivo da escola era estimular as navegações portuguesas, assim como criar técnicas para o sucesso das mesmas.
Nesse período, tomar posse da terra e comercializar produtos era o único objetivo dos portugueses, que ainda não haviam decidido sobre a exploração por meio da colonização. Também não era intenção da Coroa portuguesa fixar povoamento.
Nas rotas percorridas pelos navegadores foram alcançados diversos territórios africanos, como Ceuta (1415), Ilha da Madeira (1419), Açores (1431), Cabo Bojador (1434), Cabo Verde (1445), Congo (1482) e o Cabo das Tormentas (1487).
Com os bons resultados, as navegações continuavam. Deste modo, em 1488, Bartolomeu Dias, experiente navegador, logra cruzar o Cabo das Tormentas, nomeado desta maneira devido às tempestades que enfrentou.
Ao contornar o litoral oeste africano, os portugueses exploraram regiões e fixaram feitorias. Foi nesse momento que eles conseguiram atingir o seu objetivo de chegar ao Oriente sem precisar passar pelo Mar Mediterrâneo.
Os navegadores portugueses responsáveis pela atuação no périplo africano foram Bartolomeu Dias (1450-1500), Vasco da Gama (1469-1524), Diogo Cão (1440-1486), Gil Eanes (séc. XV) e Pero da Covilhã (1450-1530).
Os portugueses instalavam feitorias fortificadas nesses territórios. Elas foram utilizadas como lugares de negociação dos produtos da região com a população local, além de ficarem encarregadas pela proteção dos territórios.
A passagem do Cabo Bojador foi um dos marcos mais importantes da navegação portuguesa. Derrubou os velhos mitos medievais e abriu caminho para os grandes descobrimentos. Ao passar o Cabo Bojador, os navegadores portugueses entraram em mares até então desconhecidos, enfrentando inúmeros perigos.
1434:
Em 1434, Juan II volta a Tordesilhas, e o seu palácio converte-se na sua própria cadeia quando o Infante D. Fernando sequestra o Rei, repetindo um episódio que já antes havia realizado com o seu irmão Don Enrique. Esse mesmo ano funda-se o Convento dos Dominicanos.
século XIX
Gil Eanes dobra o cabo Bojador.
Ela facilitou a navegação marítima, sobretudo nas situações em que o vento estava contra a embarcação. Essa embarcação utilizava-se de velas para navegar e mesclava velas quadradas com velas latinas (triangulares). Foi o principal meio de transporte marítimo dos portugueses até o século XVII.
Resposta:Foi as relações entre os hábitos alimentares, além das próprias especiarias produtos como batata, mandioca e o tomate.
Portugal foi o primeiro país europeu a se aventurar pelos mares e vários foram os fatores que contribuíram para esse fato:
Gil Eanes, conhecido originalmente como Gil Eannes, foi um navegador português do século XV, que ficou conhecido por ter dobrado o Cabo Bojador em 1434, um importante marco dos Descobrimentos Portugueses.
África
Em 1488 Bartolomeu Dias foi o primeiro europeu a dobrar o Cabo das Tormentas. Na esperança de abrir novos caminhos às descobertas portuguesas o cabo foi rebatizado como sendo da Boa Esperança.
A chegada dos portugueses ao Brasil foi parte do processo das grandes navegações. Pedro Álvares Cabral foi o líder de uma expedição composta por 13 embarcações e cerca de 1200 homens. O primeiro ponto do Brasil avistado pelos portugueses foi a região do Monte Pascoal, na Bahia, no dia 22 de abril de 1500.
Pedro Álvares Cabral
Pedro Álvares Cabral
Pedro Álvares Cabral
Em abril de 1500, depois de 45 dias de viagem, a esquadra de Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil – o fato ficou conhecido como o descobrimento do país. Entretanto, as terras brasileiras já eram ocupadas pelos povos indígenas.
Resposta. Pois foi nesse ano que os português fizeram uma viagem as índias mas acabaram de perdendo e acabaram chegando no Brasil por isso os indígenas tem o esse nome derivado de Índia.
Cristóvão de Colombo (Génova, entre 22 de agosto e 31 de outubro de 1451 — Valladolid, 20 de Maio de 1506) foi um navegador e explorador italiano, responsável por liderar a frota que alcançou o continente americano em 12 de Outubro de 1492, sob as ordens dos Reis Católicos de Espanha, no chamado descobrimento da ...
Durante muito tempo afirmou-se que Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil em 22 de Abril de 1500 por acaso, após a esquadra que comandava se desviar da rota traçada após uma tempestade. ... Existem documentos que indicam a possibilidade de que o italiano Américo Vespúcio tenha viajado pela costa brasileira em junho de 1499.
12 de outubro de 1492
Em 12 de outubro de 1492, a expedição liderada por Cristóvão Colombo chegou a uma ilha que faz parte das Bahamas atualmente.
Chama-se Descobrimento da América a chegada e ocupação da América pelo navegador Cristóvão Colombo (1452-1516) em 12 de outubro de 1492. A expedição foi patrocinada pelos reis católicos de Espanha, Fernando de Aragão e Isabel de Castela.
Esta pergunta hoje nos parece óbvia, pois aprendemos que a América foi descoberta por Colombo em Outubro de 1492 e, avistada por Cabral em Abril de 1500.
Primeira viagem de Cristóvão Colombo Em 12 de outubro de 1492, a expedição de Colombo chegou a Guanahani, ilha renomeada de San Salvador (atual Bahamas). Colombo conseguiu organizar três embarcações para a sua expedição (Pinta, Niña e Santa María).