A moda em si, traz significados históricos no bojo de sua formação. Todo movimento que inclui cultura, arte, dança e literatura e outros elementos, tem o seu lugar no mundo que remete às suas origens e na sua formação, de forma que não descaracterizá-lo e nem perdê-lo no decorrer de suas adaptações. Assim é o […]
O turbante pode ser amarrado de várias maneiras, dependendo da cultura e do estilo pessoal da pessoa que o usa. Algumas maneiras comuns de amarrar um turbante incluem enrolá-lo em torno da cabeça várias vezes ou dobrá-lo em um estilo específico.
Para nós brasileiras, herdeiras da cultura afro, o turbante significa o símbolo da nossa história (anterior à 1888), das nossas crenças e principalmente da valorização da nossa beleza e cultura, tão negada e muitas vezes invisibilizadas para não atribuir veracidade ao que a história e a atual conjuntura mostram sobre elas.
Tem um caso antigo da história do Brasil, bem interessante. Era o ano de 1807. A corte real portuguesa fugia das tropas napoleônicas, de Portugal para o Brasil. Mais ou menos 40 navios, entre pequenos e grandes, cheinhos de gente. Talvez, aproximadamente, 20% da população de Lisboa. Homens, mulheres, jovens e velhos, ricos e pobres. Todos correndo das baionetas francesas do invencível exército de Napoleão Bonaparte.
Na moda contemporânea, o turbante tem sido reinterpretado como um acessório estiloso para homens e mulheres. Celebridades como Rihanna, Lupita Nyong’o e Beyoncé já foram vistas usando turbantes em eventos públicos.
Sacrifícios e mais sacrifícios. Penou a esquadra três longos meses para chegar ao Brasil. Primeiro em Salvador e depois no Rio de Janeiro. No caminho apareceu o escorbuto, por falta de Vitamina “C”. A doença infecciosa matou também muita gente. Uma infestação de piolhos obrigou a todos a rapar a cabeça. A criançada do navio, na peraltice, própria das crianças motejava cantando a musiquinha “cabeça rapada, urubu camarada”. A Princesa Carlota Joaquina, e suas filhas e damas de companhia, ao desembarcarem na Bahia, em Salvador, usaram um rústico turbante para esconder a careca, pois o cabelo já tinha sido rapado para combater o piolho.
O uso de turbantes remonta a civilizações antigas, como a Mesopotâmia, Egito e Índia. Na Índia, o turbante é conhecido como “pagri” ou “pag”, e é usado há mais de 4.000 anos como um símbolo de honra e respeito. Na cultura persa, o turbante era usado por homens de alta posição social e religiosa.
Na cultura indiana, o turbante é usado por homens como um sinal de respeito pela religião e tradição. O tamanho e a cor do turbante podem variar de acordo com a região da Índia.
Em muitas culturas, o turbante é usado como um símbolo de identidade religiosa ou étnica. Na Índia, por exemplo, os sikhs usam o dastaar, um tipo de turbante que representa sua fé e compromisso com a igualdade entre os seres humanos. Já na África, os turbantes são frequentemente usados por mulheres como um símbolo de sua herança cultural.
Aprender sobre a história e o significado dos turbantes é importante para entender e apreciar as culturas e tradições de outras pessoas. Também pode ajudar a combater estereótipos e preconceitos relacionados ao uso do turbante.
Na cultura muçulmana, o turbante é usado como um símbolo de modéstia e respeito pela religião. Os homens muçulmanos usam o turbante em orações e em ocasiões especiais, como casamentos e funerais.
Existem diversos tipos de turbantes: Turbante com box braids, ideal para cabelos com tranças; Faixa Turbante, que interliga uma ponta à outra para prender todo o cabelo; Turbante Africano, com tecido beeem colorido.
No entanto, é importante lembrar que o uso do turbante deve ser feito com respeito à cultura e à história por trás da peça. A apropriação cultural e o uso indevido do turbante podem ser ofensivos e desrespeitosos para aqueles que valorizam sua herança cultural. É importante aprender sobre a cultura e a história por trás do turbante antes de adotá-lo como um acessório de moda.
Para usar um turbante com segurança, é importante garantir que ele esteja bem ajustado na cabeça e não esteja muito apertado. Também é importante escolher um tecido respirável para evitar o superaquecimento da cabeça.
O turbante tornou-se um acessório popular de moda nos últimos anos, com muitas pessoas usando-o como uma forma de adicionar cor e estilo ao seu visual. Os turbantes modernos são frequentemente feitos de tecidos leves e coloridos e podem ser usados em uma variedade de estilos diferentes.
O turbante é uma peça de vestuário que envolve a cabeça e é usado por homens e mulheres em várias culturas ao redor do mundo. A origem do turbante é incerta, mas acredita-se que tenha surgido no Oriente Médio há milhares de anos.
O uso do turbante remonta a milhares de anos atrás, quando povos do Oriente Médio e da Ásia Central já utilizavam esse acessório para proteger a cabeça do sol escaldante do deserto. Com o tempo, o uso do turbante se espalhou por diversas regiões do mundo, como a Índia, a África e até mesmo a Europa.
Já escrevemos aqui no blog anteriormente sobre a história, o surgimento e os benefícios de utilizar o pente garfo. Agora, trazemos um pouco da história do turbante. Um acessório muito charmoso que, além de dar um toque especial ao estilo, tem um valor histórico e imaterial para diversas comunidades e religiões.
A moda em si, traz significados históricos no bojo de sua formação. Todo movimento que inclui cultura, arte, dança e literatura e outros elementos, tem o seu lugar no mundo que remete às suas origens e na sua formação, de forma que não descaracterizá-lo e nem perdê-lo no decorrer de suas adaptações. Assim é o uso do turbante, o lenço de tecido, de cores lisas ou estampadas, que com suas diversas formas de amarrações, carrega consigo a força da sua ancestralidade.
Com todo o medo e fraqueza, correndo na frente, esnobando falta de coragem, Dom João VI, o rei de Portugal. Um país de tradição, nação valente e lutadora, agora entregava-se sem a menor resistência, mostrando apatia, medo e covardia. Portugal se humilhou diante do mundo.