Não. Quem já teve o sarampo no passado não precisa tomar a vacina, a não ser que queira. Isso porque o organismo já desenvolveu uma imunidade natural à doença.
A possível presença de anticorpos maternos em menores de 12 meses pode interferir na resposta adequada à vacina tríplice viral. Devido ao risco de falha primária, portanto, a dose aplicada entre 6 e 12 meses não é considerada válida para fins de rotina. As doses dos 12 e 15 meses devem ser aplicadas normalmente.
“É importante dar uma olhada na carteira de vacinação para ver se está tudo em dia. Se não houver registro da vacina ou você não recordar se tomou as doses ou não, procure o posto para receber a vacina. Na dúvida, é melhor tomar”, orienta Ayub.
Pessoas de 29 até 59 anos de idade completos em 2019 (nascidos a partir de 1960) que não foram vacinados anteriormente: devem receber apenas uma dose da vacina tríplice viral; Lembre-se: pessoas que já tiveram alguma dessas doenças também devem se vacinar, pois a vacina tríplice viral imuniza contra outras doenças.
E vale lembrar que a vacinação contra o sarampo segue o calendário normal para as outras faixas etárias. Para pessoas de até 29 anos a orientação é a mesma: duas doses comprovadas. Já quem tem entre 30 e 59 anos precisa ter pelo menos uma dose da tríplice viral.
A vacina deve ser administrada em duas doses, sendo a primeira administrada aos 12 meses e a segunda entre os 15 e 24 meses de idade.
As vacinas com vírus vivos atenuados não devem ser aplicadas em crianças e adultos com imunodeficiência adquirida ou congênita. As mulheres vacinadas deverão evitar a gravidez durante três meses após a vacinação.
Possíveis reações da vacina tríplice viral Reações incomuns: otite média, aumento ou surgimento de gânglios próximos à região do local da vacinação (linfadenopatia), falta de apetite, nervosismo, choro anormal (em crianças), insônia, conjuntivite, bronquite, tosse, aumento da glândula parótida, diarreia, vômito.
Segundo a Dra. Sumire Sakabe, infectologista do H9J, quem já teve caxumba ou foi vacinado com a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) está imunizado. "Se alguém ficar na dúvida se tomou ou perdeu a carteirinha pode tomar a vacina novamente", afirma a Dra. Sumire.
Crianças a partir dos 12 meses de idade devem receber a tríplice viral (que protege contra sarampo, caxumba e rubéola) e aos 15 meses um reforço da tetra viral (que inclui a dose contra varicela). Adolescentes de até 19 anos que não foram vacinados também devem receber duas doses.
Altamente contagiosa, a caxumba é causada pelo vírus Paramyxovirus, transmitido por contato direto com gotículas de saliva ou perdigotos de pessoas infectadas. Costumam ocorrer surtos da doença no inverno e na primavera e as crianças são as mais atingidas.
A incubação da doença varia de 12 a 25 dias, sendo, em média, 16 a 18 dias. Já o período de transmissibilidade da doença varia entre seis e sete dias antes das manifestações clínicas, até nove dias após o surgimento dos sintomas.
Como a caxumba é transmitida? A caxumba é causada por vírus da família Paramyxoviridae, gênero Paramyxovirus. A transmissão ocorre por via aérea, por meio da disseminação de gotículas, ou por contato direto com saliva de pessoas infectadas.
Os sintomas iniciais de caxumba, também conhecida por papeira ou parotidite infecciosa, podem demorar entre 14 a 25 dias para surgir e o sinal mais comum é o inchaço entre a orelha e o queixo devido à inflamação das glândulas parótidas, que são glândulas produtoras de saliva, quando são afetadas pelo vírus.
Um ótimo remédio caseiro para caxumba é fazer gargarejos com água morna e sal, pois reduz a inflamação das glândulas, aliviando o inchaço e a dor. A principal forma de evitar a caxumba é a vacinação.
O tratamento para a caxumba tem como objetivo aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da pessoa, sendo recomendado:
Como tratar a caxumba
As complicações da caxumba são potencialmente sérias, mas raras. A maioria das complicações da caxumba envolvem inflamação e inchaço em alguma parte do corpo. Outras complicações incluem: Perda de audição em um ou ambos os ouvidos, em casos raros.
A caxumba é uma doença provocada por um vírus da família paramyxovirus caracterizada principalmente pelo inchaço das glândulas que produzem saliva que ficam nas laterais do pescoço, abaixo da mandíbula.