Alguns tipos de alimentos, como a soja, o açúcar, as farinhas refinadas, os alimentos industrializados e alguns vegetais, como brócolis e couve-flor, quando consumidos em excesso, podem prejudicar o funcionamento da tireoide.
Na couve, as três formas de preparo revelaram à redução na quantidade de compostos fenólicos extraídos. O cozimento a vapor foi o mais prejudicial nesse caso, passando de 28,5mg/100g na folha crua para 18,6mg/100g; o refogado foi o que mais preservou o nutriente, alcançando 26,9mg/100g.
Você pode até não gostar de comer folhagens, mas deve conhecer alguém que não viver sem comer couve. Isso porque, de uns tempos para cá, essa folha passou a ser sinônimo de saúde. Aliás, ela é a queridinha das dietas, especialmente das desintoxicantes.
Com tantas informações surpreendentes que a ciência possui sobre os malefícios de ingredientes tão comuns e rotineiros, é natural nos perguntarmos: – O que comer, então? Este é o tema de outro artigo. Leia este até o fim antes de pensar no que comer, pois é mais importante excluir um alimento potencialmente inadequado que incluir um adequado.
E, se comer couve crua em excesso pode trazer problemas, não se esqueça de prestar atenção ao sagrado suco verde, indicado pelas musas fitness. Dessa maneira, a couve é consumida em grandes quantidades, assim como as substâncias nocivas. Portanto, não se esqueça de variar as folhagens no suco verde e na salada.
Já os alimentos como o brócolis, nabo e o repolho devem ser consumidos com moderação, pois contêm glicosinolatos, que são compostos que podem diminuir a produção de hormônios na tireoide, prejudicando o funcionamento da glândula.
O estudo mostrou que esses vegetais contêm progoitrina, um composto que pode interferir na síntese de hormônios da tireoide, e íons tiocianato, que podem expulsar o iodo da tireoide, um importante composto para as atividades hormonais.
Algumas verduras cruas contêm substâncias naturais chamadas glucosinolatos, que podem interferir negativamente com a produção de hormônios da tireóide. Entre essas verduras estão o repolho, brócolis, couve, couve-de-bruxelas, couve-flor e espinafre. Existe uma maneira de tornar saudável o consumo habitual dessas importantes verduras. Falaremos sobre isso neste artigo aqui.
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A couve crua mantém ativas as substâncias que agem sobre a tireoide e, por isso, é preciso mais cuidado para não exagerar no consumo. O suco verde, que leva couve, merece ainda mais atenção. Isso porque na bebida você consome mais quantidades da folha e, portanto, mais pró-goitrina e tiocianato.
O cobre é um mineral com função antioxidante necessário para manter o funcionamento dos hormônios da tireoide e o metabolismo das gorduras. Esse mineral é responsável pelo bom funcionamento da glândula tireoide, assim como a estimula a produção dos hormônios tireoidianos.
Atente que a soja é utilizada em mais de 60% dos alimentos industrializados (vide rótulos, inclusive de salsicha, peito de peru, carne processada para hambúrgueres, barras de cereais e até chocolates), seja na forma de proteína, óleo, lecitina, etc.
O hormônio da tireóide é essencial na fabricação, a partir do colesterol, de uma série de hormônios esteróides, como a progesterona, pregnenolona e o assim chamado DHEA, conhecido como hormônio antienvelhecimento. Na insuficiência tireoideana (hipotireoidismo), o colesterol, matéria-prima de todos os hormônios esteróides, pode se acumular e se elevar. E com a diminuição da progesterona, aumentam as chances de ocorrer uma dominância estrogênica, que contribui para a atual epidemia de TPM, cólicas menstruais, cistos ovarianos, nódulos mamários e câncer.
c) Isoflavonas, genisteína e daidzeína, substâncias que possuem atividade antitireoideana demonstrada cientificamente. Pesquisas mostram que as isoflavonas da soja, as quais se encontram “na moda” para inúmeras “utilidades”, como se fossem panaceias, são, na verdade, os mais potentes inibidores da função tireoideana, seguidas pela daidzeína e, em terceiro lugar, a genisteína. Nenhum outro alimento, na nossa realidade, possui mais antinutrientes que a soja.
A suplementação de cafeína deve ser evitada em pacientes com distúrbios tireoidianos. Deve-se evitar a utilização de suplementos termogênicos, dentre eles a cafeína, em pacientes com hipotireoidismo. O paciente poderá ficar “hiper estimulado” e com presença de taquicardia ou desconforto gástrico.
O suco de laranja é rico em vitamina C, que é essencial para muitos processos do nosso corpo. O limão é extremamente terapêutico e alcaliniza o sangue, além de ajudar a desintoxicar o organismo. O óleo de coco é excelente para a tireoide, especificamente para o hipotireoidismo.
A recomendação de ingestão mínima de iodo para adultos é de 75 μg por dia e o máximo é de 1,100 µg por dia. As principais fontes deste mineral são os frutos do mar, peixes de água salgada, algas marinhas, ovos, cereais, leite e derivados, e sal de cozinha iodado. O consumo de 75g de peixe pescada, por exemplo, já atende às recomendações diárias de iodo para um adulto. Veja uma lista com os alimentos ricos em iodo.
O diagnóstico pode ser feito pela dosagem do hormônio TSH produzido pela hipófise e dos hormônios T3 e T4 produzidos pela tireoide. Níveis elevados de TSH e baixos dos hormônios da tireoide caracterizam o hipotireoidismo. TSH baixo e alta dosagem de hormônios da tireoide caracterizam o hipertireoidismo.
A doença de Graves é a causa mais comum de hipertireoidismo. Ela ocorre quando o sistema imunológico ataca a glândula tireoide, provocando seu aumento estimulando-a produzir excesso de hormônios. É uma doença crônica (que se mantem a longo prazo) e normalmente ocorre em famílias com história de doenças da tireoide.
O tratamento Quando a produção da tireoide está baixa, a saída é fazer a reposição com uma versão sintética do hormônio T4. No organismo, ele é convertido em T3 para agir nas células.
A glândula tireoide está localizada no pescoço, logo abaixo de sua laringe (cordas vocais). Ela produz dois hormônios, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), que regulam o seu metabolismo, que é a maneira como o seu corpo usa e armazena energia.
Valores altos de T4 livre podem indicar hipertireoidismo, câncer de tireoide, tireoidite, bócio e infertilidade feminina; já baixos indicam quadros de hipotireoidismo: nutrição ou tireoidite de Hashimoto (doença autoimune em que o organismo fabrica anticorpos contra as células da tireoide).
O que é T4 total e T4 livre? Tanto o T4 livre quanto o T4 total são utilizados para avaliar a função da tireoide, ou seja, verificar se a glândula produz quantidade normal e suficiente de hormônios para fornecer energia para as atividades metabólicas do organismo.
Abacate e sementes de chia e linhaça. Esses três alimentos são fontes vegetais de ômegas essenciais, como ômega 3. A nutricionista explica que esse nutriente atua na manutenção da função tireoidiana e contribui para a produção regular dos hormônios T3 e T4.
Já a dosagem de T4 é feita por meio do exame conhecido como T4 livre e seu valor de referência é: → 0,7 a 1,8 ng/dl para crianças, adultos e idosos.