O Homo sapiens nasceu portando agentes infecciosos que circulavam no animal ancestral comum ao homem e chimpanzé. Adquirimos outros microrganismos ainda no solo africano, época dos caçadores e coletores. Partimos da África, conquistamos o planeta e nos tornamos sedentários. Descobrimos a agricultura e a domesticação dos animais e, com isso, fomos invadidos por novos agentes infecciosos. Os microrganismos apanharam carona nas locomoções humanas. Estavam presentes nas migrações humanas originadas da África, nas campanhas militares da Antigüidade, nas viagens marítimas de descobrimentos, nas colonizações, no tráfico de escravos e outros. O avanço no estudo do DNA e RNA de microrganismos nos esclarece a origem e o dispersar de várias doenças infecciosas. Descobrimos, então, como estamos globalizando vírus, bactérias e parasitos desde nossa saída da África até os dias atuais.
Chimpanzés do Gabão e de Camarões forneceram seus vírus mutantes aos homens que os caçavam. Os corpos desses primatas eram destrinçados e seus tecidos ensangüentados eram manipulados pelos caçadores, nos mercados das vilas e cidades. Africanos entravam em contato com o sangue desses primatas e seus vírus. A invasão humana pelos vírus mutantes desses macacos originou o vírus da Aids ainda na década de 1930 (Korber et al., 2000; Salemi et al., 2001). Na década de 1960, o vírus apanhou carona entre africanos. A África viveu períodos propícios para o alastramento viral, época em que não faltaram guerras de independências das nações, guerras civis, ditaduras militares com guerrilhas e suas conseqüências: miséria, prostituição, migrações de refugiados, estupros, além de crescimento urbano.
Fezes fossilizadas (coprólitos) nos intestinos de múmias americanas mostram a presença de diversos parasitos intestinais trazidos pelos primeiros humanos que chegaram às Américas (Bouchet et al., 2003b). Um deles, em especial, traz uma luz quanto à rota humana de chegada à América. Durante anos acreditamos que o homem entrou na América apenas pela região do estreito de Bering. Durante a última Era Glacial, o nível do mar baixou e emergiu uma ponte terrestre nesse estreito. O homem migrou por essa faixa de terra e entrou no solo americano. Porém, encontramos o parasito Ancylostomo duodenalis em coprólitos de índios americanos. Ovos desse parasito são eliminados no solo, local em que se transformam em larvas e invadem a pele de novos humanos para perpetuar seu ciclo. Portanto, esses ovos precisam de solo suficientemente quente e úmido para eclodirem em larvas. Essa característica do solo não era encontrada nas terras emergidas do estreito de Bering à época das Eras Glaciais. Isso fala a favor das últimas teorias que colocam os primeiros americanos chegados por embarcações litorâneas à América, onde o solo teria condições de manter a chegada e disseminação do Ancylostomo duodenalis (Montenegro et al., 2006).
Tudo bem que são tantos estudos saindo por aí que fica difícil levar todos eles a sério, mas como é da hora ver uma pesquisa fundamentada falando bem de tatuagem. Quem sabe assim, muito do preconceito – que sim, ainda existe – acabe de vez.
Os ancestrais humanos africanos adquiriram parasitos dos animais herbívoros, que começaram a caçar nas savanas africanas. Adquirimos formas iniciais de tênias. A genética mostra semelhança entre nossas tênias e as presentes em felinos, canídeos e hienas africanos (Hoberg et al., 2001). Nesse caso, não adquirimos as tênias na domesticação do porco ou gado. Já havíamos nos infectado em solo africano e as passamos aos porcos e gados posteriormente, quando os domesticamos.
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O psicólogo David B. Wiseman, da Universidade de Brookdale, em Nova Jersey, fez um estudo que comprovou que professores com tatuagem tem mais atenção e respeito de seus alunos.
Um vírus mutante de animal atingiu o homem e deu origem ao vírus da varíola. O camelo é um dos suspeitos por apresentar um vírus geneticamente muito semelhante ao da varíola (Gubser & Smith, 2002). Outro animal suspeito é o pequeno roedor asiático gerbo que se alastrava nas imediações das primeiras cidades asiáticas e que também porta um vírus semelhante ao da varíola.
A comparação genética de microrganismos das populações nativas mostra a globalização de alguns agentes infecciosos, realizada por aqueles primeiros humanos que partiram da África. O HPV e Helicobarter pylori presentes em índios americanos são geneticamente descendentes daqueles presentes na população asiática. Por sua vez, este último povo apresenta esses agentes descendentes daqueles presentes nos habitantes do Oriente Médio, que por sua vez se originaram dos africanos. Os caçadores e coletores humanos que dominaram o planeta levaram consigo vírus e bactérias (Wirth et al., 2005; Ho et al. 1993; Falush et al., 2003; Linz et al., 2007).
Múmias indígenas do deserto do Atacama, no Peru, mostram sinais de tuberculose. O DNA da bactéria foi encontrado em pulmões indígenas mumificados. O Homo sapiens partiu da África portando a bactéria da tuberculose e a transportou até as rotas finais de sua migração.
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Até mesmo um profissional que precisa de muita credibilidade, como um professor de faculdade, pode ter tatuagem e continuar exercendo sua profissão no máximo de aproveitamento.
Não consuma álcool, alguns medicamentos e afins nas 24 horas que antecedem a sessão da tatuagem para limitar o sangramento da pele. Evite tomar aspirina 24 horas antes de fazer a tatuagem.
Aquele animal ancestral comum aos chimpanzés e humanos apresentava vírus herpes que também foi transferido para a linhagem originária dos chimpanzés. Hoje, esses primatas também apresentam seus herpes em lábios e genitais geneticamente semelhantes aos nossos (Lacoste et al., 2005; Luebcke et al., 2006; Davison et al., 2003).
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