Os ácidos graxos ômega-3 são gorduras saudáveis que precisam ser consumidas por meio da alimentação, tendo em vista que o organismo não consegue produzi-los por conta própria. Vantagens como o auxílio à perda de peso, a uma gravidez saudável, à recuperação atlética e o engrossamento das unhas e dos cabelos também já foram associados ao ômega-3.
Existem diversos tipos de suplementos de ômega 3, como o óleo de peixe, óleo de fígado de bacalhau ou o óleo de krill, ou ainda de origem vegetal, como o óleo de algas, o óleo de semente de linhaça ou o óleo de semente de chia.
A ingestão de ômega 3 é segura e pode ser suplementada em qualquer idade, não há contradições, no entanto para cada ciclo da vida a suplementação deve ser acompanhada por um médico ou nutricionista.
Já o consumo de mais de 3g, além de reduzir a pressão, reduz também o colesterol, indica a pesquisa. A medida de 5g diárias entre pessoas com hipertensão reduziu, em média, 4 mmHg na pressão arterial e menos de 1 mmHg entre pessoas sem a doença.
O uso de suplementos de ômega 3 se tornou popular devido aos benefícios que ele promove para a saúde. Porém, os benefícios são notados apenas com uma ingestão regular, diária e na quantidade adequada.
O ômega 3 tem propriedades anti-inflamatórias que podem ser muito úteis no tratamento da doença inflamatória intestinal ou artrite reumatoide, por exemplo, pois reduz a produção de substâncias inflamatórias como os eicosanoides e as citocinas. Além disso, a ação anti-inflamatória do ômega 3 ajuda a prevenir os danos celulares que podem levar ao aparecimento de câncer.
Dessa forma, o tratamento com o ômega 3 pode ser adequado para pacientes com esteatose hepática não alcoólica e síndrome metabólica, já que estes pacientes apresentam alta incidência de mortalidade por doença cardiovascular.
Por se tratar de um nutriente presente na alimentação, não há muitas restrições para o uso do suplemento de ômega 3, mas alguns grupos de pessoas precisam ter mais cuidado, como:
Publicada na revista científica Journal of the American Heart Association (Jaha), a revisão sistemática — estudo que analisa outros artigos já desenvolvidos sobre o mesmo tema — foi liderada por cientistas da Macau University of Science and Technology, na China, e da Queen's University, no Canadá.
A deficiência de ômega-3, que pode ser observada em países industrializados e em pessoas que consomem muitos alimentos processados e óleos hidrogenados ou seguem uma dieta vegetariana ou vegana, provoca problemas como memória fraca, pele seca, problemas no coração, alterações de humor, dor na articulação e doença autoimune.
Conclusões: A metformina e os VLC-PUFA ômega-3 têm potencial de melhorar parâmetros autonômicos e vasculares que se encontram prejudicados na hipertensão, mesmo sem promover redução da pressão arterial, o que parece estar relacionado a efeitos sobre a inflamação e estresse oxidativo.
Para diminuir os níveis de açúcar no sangue é importante ter atenção à alimentação, dando preferência aos alimentos integrais e evitando o excesso de carboidratos e de açúcar, e praticar atividade física de forma regular, pois assim é possível evitar picos de glicemia e o acúmulo de açúcar na circulação.
Para Li, a nova análise corrobora outras pesquisas que mostram que o consumo de ômega 3 pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares e reduzir a pressão arterial, especialmente entre pessoas com hipertensão.
A análise descobriu que aqueles que consumiram de 2g a 3g diárias da gordura apresentaram redução de 2 mmHg na pressão sistólica (máxima) e diastólica (do momento de repouso). Entre as pessoas com hipertensão, o mesmo consumo reduziu 4,5 mmHg, em média, na pressão sistólica.
Assim, se você sabe que sofre com o problema, deve seguir o tratamento recomendado pelo médico, consultando-o a respeito de como e se o ômega-3 pode te ajudar, se ele não é contraindicado para você e em que dosagem você deve usá-lo, especialmente no caso de suplementos.
Uma equipe de cientistas chineses e canadenses descobriu que consumir regularmente Ômega 3 reduz a pressão alta — também conhecida como pressão arterial — e, consequentemente, melhora a saúde do coração. O consumo deste tipo de ácido graxo pode ser feito através de alimentos, como peixes, ou de suplementos. A dose ideal é de 3 gramas por dia.
Um estudo recente apontou a relação entre quantidades muito altas de ômega 3 no organismo e o aparecimento de tumores malignos. Um estudo publicado no Journal of the National Cancer Institute relaciona o excesso de ômega 3 no organismo à maior incidência de câncer de próstata.
A mestra em nutrição em saúde pública Destiny Simmons escreveu que os ácidos graxos ômega-3 auxiliam a expandir os vasos sanguíneos, efeito que também pode significar que o ômega-3 é bom para pressão alta.
A suplementação com óleo de peixe – rico em ácidos graxos da família ômega 3 – pode ajudar a prevenir problemas de saúde induzidos por uma dieta rica em gordura, entre eles diabetes e dislipidemia.
Em um estudo [1], a ingestão de cápsulas com 1g óleo de peixe (com 430 mg DHA + 60 mg EPA) por 3 meses, mostrou que os níveis de insulina no sangue foram reduzidos nos participantes, indicando que o uso de suplementos de ômega 3 podem ajudar a prevenir a diabetes.
A dieta rica em omega 3 , encontrado no peixe de água profunda como salmão , bacalhau, é formidavel. De origem vegetal, a lecitina de soja é muito boa e também nesses pacientes. Recomendo dose baixa e continua de vitamina caso tenha problema de esteatose e gordura no fígado.
Inclusive, segundo as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, o ômega 3 está entre os suplementos alimentares os quais os estudos científicos mostram alguma evidência de discreta redução da pressão arterial.
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