As pedras nos rins, geralmente, não geram inchaços na barriga. Porém, outras doenças renais podem ocasionar ascite, que são pequenos acúmulos de líquido rico em proteínas que se localizam dentro do abdômen e, em casos mais avançados, aumentam a circunferência da barriga e resultam no ganho de peso.
Além disso, as pedras nos rins também podem ser causadas por doenças raras como a Hiperoxalúria primária ou secundária, por exemplo, em que há acúmulo de oxalato no corpo devido à deficiência de enzimas responsáveis pela metabolização desse composto, favorecendo o acúmulo de oxalato e a formação de pedra no rim.
Nestes casos, deve-se beber pelo menos 2 litros de água por dia e tomar remédios que aliviem a dor e relaxem a musculatura receitado pelo médico durante a crise anterior. No entanto, caso a dor fique mais forte ou não tenha qualquer melhora após 2 horas da toma do analgésico, deve-se voltar ao pronto-socorro para que sejam feitos novos exames, se necessário, e possa ser iniciado o tratamento para alivio dos sintomas.
O sintoma clássico do cálculo renal, chamado cólica renal ou cólica nefrética, surge quando uma pedra de pelo menos 4 mm (0,4 cm) fica impactada no rim ou em algum ponto do ureter (tubo que leva a urina do rim à bexiga), causando obstrução e dilatação do sistema urinário.
A dor da pedra no rim é intensa, afetando a parte inferior das costas, ou a lateral do corpo, e geralmente surge quando a pedra é muito grande e fica presa nos rins ou quando a pedra sai do rim e começa a descer em direção ao ureter ou bexiga.
O tratamento natural para pedra nos rins não substitui o tratamento indicado pelo médico. Por isso, é sempre recomendado consultar o nefrologista para investigar a causa da formação das pedras e evitar que novas crises voltem a surgir.
O médico pode ainda indicar a realização do exame de urina para investigar a concentração dos eletrólitos na urina e a composição da pedra, que pode ser de cálcio, ácido úrico, cistina ou estruvita. Veja os principais tipos de pedra nos rins e o que fazer para evitar.
Se houver hidronefrose, ela deve ser corrigida quanto antes, pois quanto maior for o tempo de obstrução, maiores são as chances de lesões irreversíveis do rim obstruído. Pacientes obstruídos devem ser referenciados a um urologista.
O cálculo coraliforme é tão grande que é facilmente visualizado em uma simples radiografia de abdômen. Pelo seu tamanho e forma, o cálculo coraliforme não consegue sair na urina e um procedimento cirúrgico faz-se sempre necessário para sua retirada.
A diminuição da quantidade de urina ou incapacidade para urinar pode ocorrer quando a pedra bloqueia totalmente ou parcialmente alguma parte do trato urinário, como ureter, bexiga ou uretra.
Muitos dizem que a dor de uma pedra mudando de lugar chega a ser tão forte quanto a do parto. Quando o cálculo renal se desloca para a bexiga ou pelo canal da uretra, é comum sentir uma dor lombar aguda, unilateral, que tende a se deslocar para as partes mais baixas do abdome. Em alguns casos, os homens também sofrem um desconforto nos testículos e as mulheres, nos grandes lábios. Além da dor, o quadro pode ser acompanhado de problemas intestinais, náuseas e vômitos.
É comum também que o rim das mulheres fique inchado durante a gestação, isso devido ao crescimento do feto dentro do útero que pode pressionar o sistema urinário e, assim, impedir a passagem de urina, que acaba se acumulando nos rins. As infecções urinárias também podem fazer com que os rins fiquem inchados, pois podem prejudicar o funcionamento do ureter.
Algumas pessoas descobrem o cálculo renal por acaso, durante um exame de imagem abdominal, como ultrassom ou tomografia computadorizada, solicitados por qualquer outro motivo.
A obstrução nos rins que leva ao inchaço nesses órgãos pode ser devido à presença de tumores, pedra nos rins ou no ureter, presença de coágulos e prisão de ventre. Além disso, nos homens o rim dilatado pode acontecer devido ao aumento da próstata.
Esses cálculos grandes podem ficar impactados no ureter, provocando uma obstrução à drenagem da urina e consequente dilatação do rim, a qual damos o nome de hidronefrose.
Se a pedra de for composta principalmente por ácido úrico, a alcalinização da urina com bicarbonato ou citrato de potássio (Litocit) pode ajudar a dissolver a pedra. Esta é a única situação na qual dissolver pedras é possível.
A pedra nos rins pode causar náuseas e vômitos, que é um sintoma muito comum, e ocorre devido a estimulação do nervo esplâncnico, que é uma inervação compartilhada pela cápsula de revestimento dos rins e o estômago.
Se não for tratado, este cálculo leva a infecções urinárias de repetição e cicatrizes nos rins, podendo causar doença renal crônica que pode evoluir para a necessidade de diálise no futuro.
A litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO) é atualmente o procedimento mais utilizado, principalmente se a pedra estiver dentro do rim ou no ureter proximal (parte inicial, próxima ao rim).
Pacientes que tenham contraindicação ao uso dos AINE, doentes renais crônicos e os que não apresentam melhora da dor com anti-inflamatórios têm indicação de tratamento com analgésicos opioides (derivados da morfina).
Frequência: As dores vêm de forma repentina, e sua frequência pode variar de pessoa para pessoa Outros sintomas: dor intensa, formação de gases, diarréia ou fezes endurecidas. Duração: Muitas vezes essas dores podem durar até que esses quadros se resolvam.
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Dietas ricas em sal, proteínas e açúcares são fatores de risco. Curiosamente, apesar da maioria dos cálculos serem compostos de cálcio e surgirem por excesso de cálcio na urina, não há necessidade de restringir o consumo do mesmo na dieta. A restrição, aliás, pode ser prejudicial. Se você já está perdendo cálcio em excesso na urina e não o repõe com a dieta, o seu organismo buscará o cálcio que precisa nos ossos, podendo levar à osteoporose precoce (leia: Osteoporose: sintomas e tratamento).
A partir dos 5 mm, quanto maior for a pedra, menor é a chance dela ser eliminada espontaneamente. 60% dos cálculos renais entre 5 e 7 mm (0,5 e 0,7 cm) são eliminados sem tratamento; essa taxa cai para menos de 50% nas pedras com tamanho entre 7 e 9 mm (0,7 e 0,9 cm).