A mulher com ovários policísticos pode ter um período fértil irregular ou não apresentar período fértil, por exemplo, dependendo da quantidade de androgênio produzido, o que pode dificultar uma gravidez.
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A Síndrome do Ovário Policístico é uma doença na qual a mulher possui diversos cistos no ovário, o que interfere diretamente não só na gravidez, mas em todo seu ciclo menstrual. Todo mês ocorre a ovulação, na qual a mulher (que não faz uso de métodos contraceptivos para impedir isso) libera o óvulo (a célula reprodutiva feminina), para que esse óvulo se encontre com o espermatozóide e ocorra a fecundação, que dá origem a gravidez.
A SOP é uma doença crônica, de causas pouco conhecidas, caracterizada principalmente por ciclos menstruais e ovulação irregulares, e pela presença de pequenos cistos no ovário e de hormônios andrógenos (responsáveis pelas características masculinas) em excesso.
Cerca de 20% das mulheres apresentam essa alteração hormonal, sendo mais comum entre elas. A síndrome do ovário policístico só ocorre na idade fértil, entre os 13 e 45 anos.
Em situações de anovulação ou irregularidade, apesar de dificultar a gravidez natural, não a impede. Uma vez que a mulher pode conseguir ovular e o óvulo pode ser fecundado caso haja relação sexual sem nenhum método contraceptivo.
Outra causa da ocorrência do ovário policístico é a resistência à ação da insulina no corpo. Especialistas afirmam que o aumento da insulina pode provocar desequilíbrios hormonais, que levam a formação de cistos.
Como o período fértil se encontra em risco ou comprometido na SOP, com algumas medidas é possível aumentar e melhorar a fertilidade, sendo indispensável a procura de um ginecologista para a condução do caso e para que ele avalie as medidas para aumentar a fertilidade. Basicamente, essas medidas para aumentar a fertilidade são:
Toda mulher que induz a ovulação precisa fazer um acompanhamento especializado com ultrassonografias. Desde o início do ciclo até a ovulação, em dias determinados, verificando se o tratamento está sendo eficiente para a paciente. Além disso, se houver sobrepeso ou obesidade, para que este favor seja melhorado.
“Aproximadamente 40% das mulheres diagnosticadas com a síndrome do ovário policístico sofrerão com a infertilidade. Porém, é possível favorecer a gravidez com mudanças no estilo de vida, como perda do excesso de peso, alimentação balanceada, atividade física regular e a adoção do tratamento adequado”, relata a Dra.
Além desta data de ovulação, o tempo fértil consiste nos três dias antes e três dias depois do previsto para a ovulação. É importante intensificar a prática sexual durante todos esses sete dias, para que haja maior chance de gravidez.
Embora a mulher que tenha SOP possa engravidar, essa gestação é difícil de acontecer. O período fértil da mulher ocorre três dias antes e três dias após a ovulação, onde há maior chance da fecundação do óvulo com o espermatozóide.
A síndrome de ovário policístico, também conhecida como SOP, é uma condição que atinge milhões de mulheres anualmente e gera inúmeras dúvidas em relação a seus impactos. Entre elas, estão os questionamentos sobre como esse distúrbio afeta a gravidez.
“Se o objetivo da mulher é engravidar, existem tratamentos medicamentosos voltados a restaurar os níveis dos hormônios FSH e assim induzir a ovulação em 75% a 85% dos casos. É fundamental ter o acompanhamento de um médico para que seja possível definir o melhor caminho a ser tomado em cada caso”, relata.
“Sendo uma doença clínica, podemos ter também a doença metabólica, que aumenta as chances de hipertensão, resistência insulínica e diabetes não insulina dependente. Além disso, a falta de ovulação e a amenorreia — ausência de ciclos menstruais mensais — pela alteração hormonal podem causar hiperplasia endometrial e aumentar as chances de ocorrência de câncer de endométrio”, destaca a Dra.
A síndrome do ovário policístico pode ser detectada através de exames hormonais, como os exames de progesterona, estrogênio, FSH, LH e também um exame de ultrassonografia transvaginal dos ovários.
Muitas mulheres se queixam de dores abdominais e inchaço durante o ciclo e isso é um dos principais sintomas da síndrome do ovário policístico. Porém, normalmente, existem outras queixas dos sintomas, que são:
No entanto, a mulher com SOP pode não ovular e assim não ter esse período fértil, pois não há liberação do óvulo – que é a célula reprodutiva feminina. Há casos de mulheres com SOP que ovulam, mas há uma alteração dessa data de ovulação, o que pode prejudicar a tentativa de engravidar.
O período fértil regular de uma mulher tem duração de aproximadamente 28 dias e corresponde ao intervalo entre uma menstruação e outra. Geralmente no 14.º dia após o primeiro dia da última menstruação, a mulher libera seu óvulo, estando disponível nas trompas uterinas, aguardando a fertilização do espermatozóide.
Porém, há casos em que o folículo não consegue liberar o óvulo, o líquido permanece dentro dele e um cisto folicular é formado. Também apresenta situações em que o óvulo é liberado, mas ainda assim um cisto é gerado. Esse cisto pode conter uma pequena quantidade de sangue em seu interior.
Além disso, é importante manter uma alimentação adequada que ajudem a aliviar os sintomas da síndrome do ovário policístico e aumentar as chances de engravidar. Confira algumas dicas de alimentação assistindo ao vídeo a seguir:
Para engravidar, o especialista pode prescrever medicamentos para induzir a ovulação. Durante cinco dias, dependendo de seu ciclo, a mulher recebe uma dose diária do indutor.
Muitas vezes, a Síndrome do Ovário Policístico só é descoberta quando a paciente encontra dificuldades para engravidar, e o ginecologista inicia uma investigação para saber o que está comprometendo a fertilidade. A Síndrome do Ovário Policístico altera totalmente o ciclo de fertilidade da mulher, sendo extremamente importante que ele seja acompanhada por um ginecologista que saiba manejar da melhor forma possível a doença, para que ela possa engravidar.
Além da fertilidade, a SOP pode também comprometer a qualidade de vida da paciente, sendo necessário que ela seja diagnosticada e tratada o quanto antes. Por isso, o Instituto Crispi conta com uma equipe especializada no diagnóstico e tratamento de doenças ginecológicas, dentre elas a SOP.