A médica diz que no Brasil pode chegar a até 10% das gestações. Ela explica que a gestante com pré-eclâmpsia pode – e deve – ter um parto normal se a pressão está estabilizada e os exames de rotina estão normais.
O diagnóstico da Síndrome de HELLP é feito pelo obstetra baseado nos sintomas apresentados pela grávida e no resultado de exames laboratoriais, como hemograma, em que são verificadas as características das hemácias, formato e quantidade, além de ser verificada a quantidade de plaquetas. Saiba como entender o hemograma.
HELLP é a sigla usada para descrever a condição de paciente com pré-eclâmpsia grave que apresenta hemólise (H), níveis elevados de enzimas hepáticas (EL) e contagem baixa de plaquetas (LP).
Como evitar a síndrome? A síndrome HELLP não pode ser prevenida. No entanto, o diagnóstico precoce aumenta as chances de sobrevivência da mãe e do bebê. Por isso, é importante que a gestante informe ao médico imediatamente sobre qualquer convulsão, dor abdominal ou sintomas semelhantes aos da gripe."
A síndrome HELLP é definida classicamente pela presença de hemólise, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia durante a gravidez. Acredita-se que essa síndrome seja uma variante da pré-eclâmpsia grave, apesar de nem sempre ocorrer hipertensão arterial.
Você pode engravidar após uma HELLP síndrome , porém é necessário que seja uma gestação programada e bem acompanhada, por ser de risco para a mãe e para o feto. O principal é conversar com seu obstetra antes mesmo de engravidar para estudar os riscos de uma nova concepção.
A Síndrome de HELLP é um problema de saúde que se caracteriza pela presença de hemólise, aumento das enzimas hepáticas e baixa das plaquetas. A Síndrome de HELLP é um problema que ocorre na gravidez e é responsável por um número considerável de mortes tanto maternas quanto perinatais.
A pré-eclampsia grave é caracterizada por níveis maiores de pressão arterial (PAS >160 e PAD >110), proteinúria maior que 5g/dia, edema generalizado, oligúria, cianose ou sinais de iminência de eclampsia como distúrbios visuais, cefaleia, dor epigástrica.
A pré-eclâmpsia é uma hipertensão arterial nova ou preexistente que é acompanhada de um excesso de proteína na urina e que surge após a 20ª semana de gestação. Eclâmpsia são convulsões que ocorrem em mulheres com pré-eclâmpsia e que não apresentam outra causa.
Quais são os diagnósticos diferenciais para o caso de pré- eclâmpsia? São considerados possíveis diagnósticos diferenciais, encefalopatia hipertensiva, epilepsia, tumores cerebrais, doença trofoblástica gestacional, doenças metabólicas (hipoglicemia, hiponatremia).
A pré-eclâmpsia pode evoluir com complicações graves, como eclâmpsia, ruptura hepática, acidente vascular cerebral, edema pulmonar, ou insuficiência renal. A pré-eclâmpsia é também relacionada com restrição do crescimento fetal e parto prematuro.
A única maneira de controlar a pré-eclâmpsia e evitar que evolua para eclâmpsia é o acompanhamento pré-natal criterioso e sistemático da gestação. Pacientes com pré-eclâmpsia leve devem fazer repouso, medir com frequência a pressão arterial e adotar uma dieta com pouco sal.
No entanto, uma série de condições clínicas podem demandar a interrupção da gestação nos períodos pré-termo tardio (34 a 36 semanas e seis dias) ou termo precoce (37 a 38 semanas e seis dias de gestação), para benefício materno ou fetal.
A partir de 37 semanas a gestante deve ser acompanhada com maior frequência, principalmente se houver fatores de risco associados. A indução é indicada quando a gestação se estender além das 41 semanas e 6 dias ou houver alguma razão para antecipar o nascimento como diabetes ou hipertensão.
O conselho para grávidas, Gardosi afirma, é que o parto ocorra em qualquer momento entre a 37ª e a 42ª semana de gestação, em um período conhecido como "a termo", quando o bebê atingiu a maturidade esperada. No Brasil, alguns médicos consideram que o limite é a 40ª semana – e recomendam cesárea após essa data.
Confira sete sinais de que seu bebê está a caminho:
A gestação dura, em média, 266 dias ou 38 semanas após a fecundação do óvulo pelo espermatozóide. Como nem sempre se sabe quando o óvulo foi fecundado, os médicos costumam contar 40 semanas ou 280 dias após a data da última menstruação e assim definir o dia em que o bebê irá nascer.
Os sinais de parto prematuro
Bebês e semanas Bebê prematuro: nasce antes da 37ª semana da gestação. Bebê a termo: nasce entre a 37ª e 42ª semana da gestação. Bebê pós-termo ou pós-maduro: nasce depois da 42ª semana da gestação.
Veja como calcular a data provável do parto (DPP)....Quando a gestante sabe a data da sua última menstruação:
Além disso, a partir do segundo, os partos costumam ser mais rápidos porque não é a primeira vez que o organismo os experiencia. O colo do útero e a pelve já foram “esticados” uma vez. Portanto, é mais fácil para o corpo deixar o bebê passar.
O trabalho de parto é divido em quatro fases, na seguinte ordem: dilatação, expulsão, dequitação e Greenberg.
Quais são os tipos de parto que existem?