A dieta para cirrose deve garantir todos os nutrientes necessários para prevenir deficiências nutricionais, devendo incluir todos os tipos de frutas, vegetais, legumes, cereais integrais, peixes e carnes de ave baixas em gordura, evitando o consumo de carne vermelha, alimentos gordurosos e industrializados, que são mais difíceis de digerir e aumentam a quantidade de resíduos no organismo, prejudicando a sua metabolização no fígado.
Quando a carência nutricional ou a perda de peso é muito severa, a pessoa pode ter que ficar internada no hospital, para análises regulares de amostras de sangue, enquanto recebe fórmulas nutricionais específicas, para suprir a deficiência que apresenta.
A dieta para cirrose hepática deve ser rica em alimentos nutritivos, de fácil digestão e assimilação pelo fígado, a fim de prevenir o agravamento do estado de saúde da pessoa, por uma carência nutricional. Além disso, a dieta deve ser estruturada de forma a não sobrecarregar o fígado, cuja função já se encontra prejudicada na cirrose hepática.
Caso as mudanças na dieta não sejam suficientes para reverter uma condição de carência nutricional ou de baixo peso, pode ser necessário acrescentar estratégias de suplementação de vitaminas ou de fórmulas nutricionais para ganho de peso.
O dano ao fígado causado pela cirrose não pode ser revertido, apenas se for realizado um transplante de fígado, no entanto, se for identificado de forma precoce e tratado com medicamentos e dieta adequada, a evolução da doença pode ser atrasada.
Saiba como preparar os remédios caseiros para cirrose. Para os casos em que a cirrose hepática não foi causada pelo excesso de álcool, chamada cirrose hepática não-alcoólica, pode ser recomendado o uso de suplementos de zinco e vitamina E, pois tem uma ação anti-inflamatória, reduzindo os sintomas desta doença. 4.
Além dos micronutrientes, os vegetais são ricos em antioxidantes que ajudam no combate aos radicais livres e desintoxicação do organismo, ou seja, ajudam o fígado em sua função depurativa.
É importante, também, alimentar as bactérias boas que habitam o intestino com prebióticos, pois se elas tiverem abundância de nutrientes, conseguirão se multiplicar mais do que as bactérias ruins, que podem causar doenças.
Quando as lesões no fígado chegam ao nível de fibrose, os danos se tornam irreversíveis. A única forma de melhorar a função do fígado, nessa situação, é com um transplante. Mas, quando a cirrose hepática é detectada ainda em fases iniciais, quando não há tanto tecido fibrótico, é possível retardar a progressão da doença com medicamentos e ajustes na dieta.
Um dos componentes mais nocivos para a saúde do fígado é o álcool presente nas bebidas alcoólicas. Isso acontece porque o órgão demora muito para processá-lo e, durante essa tarefa, o álcool agride a estrutura física do fígado, causando pequenas lesões que vão impedi-lo de cumprir suas funções da maneira correta.
Um problema muito comum em pessoas com cirrose hepática decorrente de esteatose hepática (fígado gorduroso) é a eliminação de fezes gordurosas, devido à má absorção das gorduras. Como consequência disso, se perde muitas vitaminas que se diluem nas gorduras, as vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K).
As pessoas com cirrose hepática avançada normalmente apresentam deficiências de minerais como potássio, magnésio e fósforo, assim como de vitaminas do complexo B, principalmente quando a cirrose é de origem alcoólica. Nos casos de esteatorreia, que correspondem a evacuações líquidas e com gordura, também podem ser notadas deficiências de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K). Além disso, também podem apresentar retenção de sódio, perda de massa muscular e hipoalbuminemia.
IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.
É importante ter em mente que algumas pessoas com cirrose hepática podem ter intolerância a alguns alimentos ou ter dor após o seu consumo, principalmente aqueles que tem gases, como o brócolis, couve-flor ou repolho, e os lácteos, por exemplo, sendo importante evitá-los, nesses casos.
A encefalopatia é a descompensação mais grave em pessoas com cirrose, quando o fígado já não consegue metabolizar corretamente as proteínas de origem animal como carne, ovos e a fornecida pelo feijão. Ao não conseguir processar as proteínas o fígado produz amônia, a qual sobre para o cérebro causando os mais variados e perigosos efeitos. As proteínas são necessárias para o organismo e devem ser consumidas em pequenas quantidades a partir de fontes vegetais.
Alimentos como frutas, legumbres, cereales integrales y proteínas de tipos adecuados y en cantidades adecuadas son recomendados, debiendo evitar alimentos grasos, pero existe total prohibición de bebidas alcohólicas.
Graduada em Nutrição pela Universidade Nacional de Córdoba (2019). Ampliou seu conhecimento profissional realizando cursos de nutrição na atividade física e esportiva, alimentação e nutrição na paralisia cerebral, abordagem prática na gestão de serviços de alimentação, aconselhamento sobre hábitos alimentares, atualização abrangente sobre obesidade e alimentação vegana e vegetariana.
Alimentos que devem ser evitados
Atenção que existem pessoas intolerantes ao café, em especial em pacientes com cirrose. Também não exagerar, sendo recomendado beber no máximo quatro xicaras ao dia.
A qualidade e tipos de alimentos são importantes: frutas e vegetais frescos, carnes magras (frango, peru, carne de porco) e cereais integrais (cevada, arroz integral, pães de trigo integral e farinha de aveia).
- Carnes gordas, tais como pato ou porco; - Carnes processadas e produtos de charcutaria (hambúrgueres, fiambre, presunto, salsichas, etc);
Como consumir carne de porco Embora a carne de porco não faça mal para a saúde, não deve ser consumida em excesso, principalmente se forem as partes mais gordurosas do animal.
Não existe a recomendação exclusiva de não ingerir carne de porco, e sim, de não consumir cortes gordurosos, sejam suínos, bovinos ou de aves. Portanto, quem tem câncer pode comer carne de porco sim! Desde que seja um corte magro, como o lombo, e bem preparado, respeitando a regra do cozimento.
Há risco porque a carne - seja de peixe, vaca, frango ou porco - pode ser contaminada por resíduos dos medicamentos. A única maneira de evitar a ingestão de antimicrobianos é optar por produtos orgânicos de origem controlada, afirma a pesquisadora Susanne Rath, do Instituto de Química da Unicamp.
Quais os riscos de não cumprir essas recomendações? Ricardo Araújo: Existem diversas crendices e mitos, como não comer carne de porco, ovo, presunto, coentro. Mas o que de fato é baseado em literatura é que mariscos são inflamatórios. Então, pedimos para não comê-los durante 60 dias após a cirurgia.
A carne de porco, camarão, chocolates e alimentos gordurosos aumentam a chance de inflamação. Como a tatuagem é uma lesão, ela tem que cicatrizar, e inflamações prejudicam a cicatrização. Muitas pessoas não têm problemas com esses alimentos, mas, na dúvida, mantenha uma alimentação balanceada e evite por quinze dias.
Pode sim. A carne suína ou bovina, os ovos e peixes contém vitaminas do complexo B que ajudam no processo de cicatrização, porém para um melhor processo de cicatrização deve-se manter uma alimentação adequada.