O adenoma hepático, também conhecido como adenoma hepatocelular, é um tipo raro de tumor benigno do fígado que é produzido por níveis alterados de hormônios e que, por isso, é mais comum aparecer em mulheres entre os 20 e os 50 anos, após uma gravidez ou devido ao uso prolongado de anticoncepcional oral, por exemplo.
Ocorre predominantemente em mulheres de qualquer idade entre 26 a 86 anos de idade. A maioria das lesões diagnosticadas é > 5 cm de diâmetro, é bem circunscrita e é identificada incidentalmente em exame de imagem. Apesar da grande maioria das lesões serem assintomáticas, tumores grandes podem causar sintomas devido ao efeito massa com compressão de estruturas vizinhas. Rotura do tumor é muito rara.
Os exames laboratoriais são geralmente normais, mas podem elevar-se em pacientes com lesões muito grandes ou que apresentaram hemorragia. A alfa-fetoproteína é normal, mas pode elevar-se em casos de malignização.
A grande maioria dos casos ocorre em mulheres jovens (90%), na 3ª e 4ª décadas da vida. Entretanto, casos esporádicos têm sido descritos em adolescentes de 13 anos e idosos com mais de 60 anos de idade25. A metade das mulheres utiliza anticoncepcionais orais25.
Com o uso rotineiro de exames de imagem abdominais, os tumores hepáticos benignos estão sendo identificados com maior frequência18,19,20,21,22,23. A diferenciação entre tumores benignos e malignos é essencial e geralmente pode ser feita com segurança com base nos dados clínicos e de exames de imagem24,25,26,27. A biópsia hepática é raramente necessária para diferenciar tumores benignos de malignos. O objetivo deste trabalho é apresentar os principais aspectos das indicações e tratamento dos tumores hepáticos benignos.
De acordo com estudos, aproximadamente 90% das lesões afetam mulheres de 30 a 50 anos de idade, algumas vezes associado ao uso de medicamentos anticoncepcionais. Existem também os casos onde são mais de 10 os adenomas hepáticos no organismo, recebendo o nome de adenomatose, e que atinge homens e mulheres na mesma proporção.
Para pacientes do sexo feminino com adenomas maiores que 5cm, a cirurgia para retirada do adenoma é quase sempre indicada devido ao alto risco de transformação maligna e complicações. Em alguns casos selecionados de subtipos com menor risco de complicações, pode até se considerar observar a evolução.
Conforme dito anteriormente, um dos fatores de risco do adenoma hepático é o uso de anticoncepcionais ou esteroides androgênicos. A diabetes e a esteatose hepática também podem estar associados ao surgimento do tumor.
Adenoma e Gestação Os pacientes geralmente são aconselhados a não engravidar, uma vez que não é possível predizer o comportamento do adenoma durante a gravidez.
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Pacientes do sexo feminino com tumores menores que 5 cm de diâmetro podem ser acompanhadas de perto com vigilância anual ou bianual por ressonância magnética. Importante lembrar que o uso de anticoncepcionais ou outros tipos de hormônios deve ser sempre interrompido.
A maioria dos adenomas hepáticos é achado incidental, durante a realização de exames de imagem de rotina. Manifestações clínicas são comuns e incluem dor abdominal e hipotensão arterial secundária a hemorragia intrabdominal (choque hipovolêmico) por rotura do adenoma. O risco de sangramento é maior na gravidez, história de uso prolongado de anticoncepcionais orais, adenomas múltiplos e lesões grandes e de localização subcapsular. Ao exame físico, pode-se palpar o fígado aumentado de volume ou o tumor.
Trabalho realizado na Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo do Departamento de Cirurgia do Setor de Ciências da Saúde e Serviço de Transplante Hepático do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil.
A ressecção de hemangioma está indicada nos casos raros de impossibilidade de excluir neoplasia maligna e na presença de manifestações clínicas importantes, crescimento significativo ou síndrome de Kasabach-Merritt. A ressecção geralmente pode ser feita por enucleação do hemangioma, mas ocasionalmente ressecções anatômicas do fígado podem ser indicadas. Estudos comparativos de enucleação e ressecção anatômica sugerem que a enucleação é associada à menor taxa de complicações abdominais, principalmente fístula biliar. Uma possível explicação para esta diferença é que o hemangioma comprime o tecido hepático adjacente, fazendo com que a enucleação dentro do espaço fibroso causado pelo tumor evite lesão de ductos biliares e vasos.
Como não é grave e é considerado um tumor benigno, o adenoma geralmente não precisa de qualquer tipo específico de tratamento, sendo apenas recomendado manter vigilância com exames regulares, já que, embora seja muito baixo, existe risco de se tornar maligno ou romper, originando uma hemorragia interna.
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As complicações relacionadas à hemangioma hepático são muito mais frequentes após o tratamento cirúrgico do que a conduta expectante. Apesar das taxas de complicações das hepatectomias terem sido reduzidas acentuadamente nas últimas décadas, principalmente em centro especializadas, fístulas biliares, hemorragia, coleções abdominais, complicações sistêmicas (tromboembolismo, pneumonia) e mortalidade de 0,5% a 1% são relatadas nas grandes séries. Estas complicações operatórias tornam a indicação rotineira de hepatectomia inaceitável nos pacientes com hemangioma (doença benigna com mínima sintomatologia ou complicações), exceto em casos bastante selecionados.
Para pacientes do sexo feminino com adenomas maiores que 5cm, a cirurgia para retirada do adenoma é quase sempre indicada devido ao alto risco de transformação maligna e complicações. Em alguns casos selecionados de subtipos com menor risco de complicações, pode até se considerar observar a evolução.
É possível que numa fase pós-parto haja uma variação de 5 a 10% do volume da hiperplasia que pode ser por edema ou por uma realocação, mas isso não preocupa. Pequenas mudanças podem ser subjetivas na hora de fazer o exame e é assim que nós médicos encaramos.