Escrito no Estoril (em Portugal), em outubro de 1939, e publicado em 1946 (no livro Poemas, Sonetos e Baladas), Soneto de fidelidade é um dos poemas amorosos mais famosos do escritor brasileiro.
Cheio de belas imagens, Ela entrou como um pássaro no museu de memórias é dos mais bonitos poemas de amor criados por Vinicius de Moraes. Escrito em verso livre, sem rima, o poema é, no fundo, um grande elogio à mulher amada.
Escrito em Oxford em 1938, o Soneto do amor maior fala de um amor diferente, peculiar, que inicialmente é apresentado a partir de ideias opostas (quando alegre fica triste, quando descontente, dá risada).
Em 1951, Vinicius de Moraes escreveu no Rio de Janeiro o Soneto do amor total. Usando o formato clássico do soneto, o poetinha tentou condensar nos 14 versos o sentimento de afeto intenso que nutria pela mulher amada.
Escrito no Rio de Janeiro em 1938, em A brusca poesia da mulher amada o poeta tenta, a todo momento, descrever aquela que é objeto de amor do poeta.
Vinicius certamente é o mais querido entre os poetas da literatura brasileira, aquele que mais se aproximou do gosto popular. Seus poemas e suas canções (foi um dos mais importantes compositores da Música Popular Brasileira) povoam o imaginário coletivo, disseminando toda a paixão contida em cada verso — sejam eles livres ou em forma de soneto, tipo de composição recorrente em sua poética. O poeta faleceu em 1980, aos 66 anos de idade, e mesmo depois de mais de trinta anos de sua partida, continua vivo, eternizado por uma obra que, embora não seja unanimidade entre a crítica literária, tocou definitivamente o coração dos brasileiros.
Ele ainda tenta se aproximar dela, oferecer um carinho, agradecer de alguma forma os momentos vividos a dois. Mas ela se recusa, parecendo já ter deixado a relação no passado. O poema, embora triste, é também um belo registro do triste destino de uma relação amorosa.
Poucos poetas da literatura brasileira foram mais populares do que Vinícius de Moraes. Nome surgido durante o Modernismo brasileiro, Vinícius soube como ninguém falar sobre o amor: seus poemas embalaram e ainda embalam românticos e apaixonados, que utilizam os versos do poeta à exaustão. Podemos atribuir a popularidade de Vinícius também às suas composições: há quem diga que ele foi melhor letrista do que poeta, mas quem pode divisar as fronteiras entre esses dois gêneros? Fato é que seus versos carregados de lirismo fizeram e ainda fazem sucesso até mesmo entre as novas gerações, que sequer eram nascidas quando o poeta nos deixou, em julho de 1980.
Apesar de desejar com todas as suas forças ter a mulher amada, ele acaba desistindo da relação porque não quer causar sofrimento naquela que ama. O poeta prefere guardar o seu amor e sofrer em silêncio do que submeter a amada a dor.
Escrito no Rio de Janeiro, em 1938, Ternura fala sob a perspectiva do amor romântico, idealizado, e começa como um pedido de desculpas a amada, por submetê-la a esse sentimento tão arrebatador e repentino.
Descobrimos ao longo dos versos que o sujeito procura uma vida inquieta, cheia de aventuras, preferindo experimentar o amor louco a viver no sossego e na calmaria.
Para tentar colocar a amada em palavras o poeta usa o recurso da comparação: a amada é como a fonte, é como o pensamento do filósofo sofrendo, é como o lago dormindo no cerro perdido.
Nesse trecho do longo poema Cântico, Vinicius de Moraes elogia a mulher amada, de tal forma que parece que ela é uma espécie de sonho, de tão perfeita que é pintada.
Vinicius de Moraes trata no seu Soneto de Carnaval de um amor que conta com muitos encontros e despedidas. O poeta começa falando que é impossível não pensar na amada, mesmo que pensar nela signifique sofrimento.
O poeta usa a metáfora do pássaro para falar de uma série de características ligadas aquela que roubou o seu coração: o modo como ela surge de forma inesperada (como a ave), a sua pele branca como asas.
Ingressou no colégio jesuíta Santo Inácio onde fez os estudos secundários. Entrou para o coral da igreja onde desenvolveu suas habilidades com a música. Em 1928 começou a fazer as primeiras composições musicais.
Lemos aqui apenas um trecho do conhecido poema A mulher que passa, onde Vinicius de Moraes tece uma série de elogios a mulher que rouba o seu olhar e o seu coração.