Em período de eleição, é comum se deparar com o termo “Esquerda”, que é utilizado para definir um partido, seu candidato ou, até mesmo, seu eleitor. Mas, o que é um partido de esquerda no Brasil? Saiba, aqui, o que isso significa!
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Mas em toda a história brasileira os militantes das esquerdas sofreram repressões e cassações. A esquerda brasileira é ainda mal vista por suas pautas de defesa do povo de forma radical, ao se posicionar contra as elites brasileiras.
Em 1989, quando ocorreu a primeira eleição direta para a presidência da República após o fim da ditadura, o PT lançou Lula como candidato. Embora tenha chegado ao segundo turno, o petista foi derrotado por Fernando Collor de Mello (PRN).
A partir da Revolução Francesa de 1789 que originou os conceitos de Esquerda e Direita, cabe a nós, hoje, como agentes da realidade, rever e reafirmar o entendimento destes conceitos. A História não é estática, assim como os conceitos também não. A Esquerda brasileira desde suas origens, passou por muitas transformações e divisões.
O PDT (Partido Democrático Trabalhista) pertence ao grupo esquerdista, apenas. Fundado em 1979, o partido defende ideologias sociais-democratas, bem como os direitos dos trabalhadores.
Para entender o significado da expressão “partido de esquerda”, é interessante saber sua origem, que remete ao século XVIII, na França, mais especificamente na primeira fase da Revolução Industrial.
O PT (Partido dos Trabalhadores) possui filiados que defendem a política centro-esquerda e esquerda. Criado na década de 80, foi o primeiro partido esquerdista a comandar o Executivo brasileiro, quando Luis Inácio Lula da Silva assumiu a presidência do país.
Todos esses fatores contribuíram para o ganho de popularidade de Lula, que terminou seu mandato com aprovação superior a 80%. Para sua sucessão no cargo, o presidente escolheu Dilma Rousseff, que havia iniciado o governo como ministra de Minas e Energia e assumido a Casa Civil em 2005, substituindo Dirceu.
Os partidos de esquerda no Brasil são divididos em três grandes grupos: extrema-esquerda, esquerda e centro-esquerda. Na prática, isso pode ser traduzido como:
Nos dois pleitos seguintes, Lula voltou a concorrer à presidência. Embora tenha obtido votação expressiva em ambos, ela não foi suficiente para evitar as vitórias em primeiro turno de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O tucano havia sido ministro da Fazenda de Itamar durante a implementação do plano de combate à hiperinflação e colheu nas urnas o resultado do sucesso da medida.
Durante a ditadura militar no Brasil, toda a oposição estava reunida no Movimento Democrático Brasileiro. Com a perda de fôlego do regime, no entanto, o sistema de bipartidarismo teve fim. Quando foi liberada a criação de partidos políticos, houve grande fragmentação, especialmente por conta da diversidade ideológica no grupo democrático.
No começo, tratava-se de protestos contra o aumento na passagem do transporte público em algumas capitais. Mais adiante, porém, elas ganharam força e passaram a defender pautas mais amplas, como melhorias nas áreas da educação, da saúde e combate à corrupção. Após o movimento, a aprovação de Dilma caiu significativamente.
O presidente eleito teve um mandato turbulento e, em pouco mais de dois anos, foi alvo de um processo de impeachment. Após deixar o governo, seu vice, Itamar Franco, assumiu o posto. A nova administração ficou marcada pelo Plano Real, ao qual o Partido dos Trabalhadores foi contrário.
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A então criada Frente Democrática será composta pelos partidos: PSOL, PT, PSB, PV e PCdoB, colocando-se à frente da chapa o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice, o ex-psdbista Geraldo Alckmin (PSB).
O documento foi um dos movimentos em direção à adoção de um tom mais conciliatório na campanha, em contraste com o socialismo democrático defendido na fundação do partido. Seu candidato aproximou-se de setores do empresariado e, pela primeira vez, fez parte de sua coligação um partido de fora do campo da esquerda – o PL, do candidato à vice-presidência José Alencar.