Os miseráveis (no original Les Misérables) foi uma obra-prima publicada pelo autor francês Victor Hugo no ano de 1862. Celebrado como um clássico que venceu o tempo, o texto transcendeu as páginas do livro e foi adaptado inúmeras vezes para o cinema e para o teatro.
O pai de Marius era um general de tropas napoleônicas, que lutou na Batalha de Waterloo e acredita que sua vida foi salva pelo senhor Thénardier. Marius é orientado a ajudá-los e conhece Éponine, que por ele se apaixona, mas nunca foi correspondida.
Todavia, ao tentar enganar Marius tentando provar que Valjean é um assassino, mostrando um pedaço de um casaco que ele supostamente havia tirado de uma vítima nas barricadas, Marius percebe que se trata de sua própria vestimenta. Percebe, então, que Jean Valjean era o responsável por ele ter sido salvo nas barricadas.
A história possui um enredo atrativo com personagens complexos e talvez por isso suas páginas perduram por séculos e permanece como uma das grandes obras de todos os tempos.
Javert, que foge após ser libertado por Jean Valjean, não compreende o ocorrido. Por ser um homem que vivia pela lei e acreditava que não poderia haver nada além da legislação, não entende como Jean Valjean, um criminoso, poderia praticar um ato bom salvando-lhe a vida.
Na adaptação cinematográfica do musical Os Miseráveis de 2012, dirigido por Tom Hooper, o personagem Gavroche apresenta a Paris da época, caminhando entre os mais próprios e a situação miserável do povo.
Nascido no dia 26 de fevereiro de 1802, em Besançon, França, Victor Hugo foi criado praticamente fora da França por conta das viagens do pai. O escritor nasceu no berço de uma família ilustre, o pai, Conde Joseph Léopold-Sigisbert Hugo, era general de Napoleão.
Quando o Estado tenta intervir por motivos idealistas, tanto pelo lado policial corrupto como pelos revolucionários, é que sucedem as maiores desventuras para a sociedade como um todo.
Após este acontecimento, Marius leva Cosette para visitar Jean Valjean e para pedir perdão. Valjean o perdoa e fica muito contente por ver Cosette. Contudo, estava muito doente e faleceu alguns minutos depois do encontro.
Foi também político, a favor da democracia liberal. Atuou como deputado na Segunda República, em 1848. Foi exilado e viveu muitos anos fora de Paris, voltou a França apenas em 1870. Foi eleito para a Assembleia Nacional e para o Senado.
O passado do rapaz era trágico: Jean ficou órfão de pai e de mãe quando ainda era criança, tendo sido criado por uma irmã mais velha que já tinha sete filhos. Assim que a irmã fica viúva, o irmão torna-se o arrimo da família.
Certo dia, Thénardier visita a casa de Marius para tentar uma de suas chantagens. Ao perceber, Marius o questiona e Thénardier revela que Javert suicidou-se e que Valjean havia ganhado seu dinheiro honestamente, pelo próprio trabalho.
A revolta de 1832 em Paris foi um motim contra a restauração da monarquia. O funeral de Lamarque, herói do exército de Napoleão Bonaparte, serviu de estopim para os protestos.
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Publicou poemas, ensaios críticos e peças teatrais. Foi, porém, sobretudo com a publicação do romance Notre-Dame de Paris (1831) que Victor Hugo começou a se evidenciar como um grande escritor francês.
A história é passada na França durante o século XIX, os cenários são descritos com extrema riqueza de detalhes. O protagonista, Jean Valjean, é um homem comum que se vê obrigado a alimentar a sua família faminta e, para tanto, rouba um pão da vitrine de uma padaria. O jovem é condenado a cinco anos de prisão por furto e arrombamento.
Há quem diga que uma obra pode ser considerada clássica quando atinge o objetivo de mexer profundamente com o leitor, tornando-o diferente do que era ao finalizar a leitura. O livro teria, então, um poder transformador.