Com o roteiro de Tom Schulman e direção de Peter Weir, essa obra foi um dos grandes marcos do cinema na década de 90 e recebeu diversos prêmios e indicações.
Sociedade dos Poetas Mortos é um filme imperdível, principalmente para aqueles envolvidos com educação e pedagogia. Afinal, a obra busca alimentar ideais de reformulação e fomenta os sonhos da juventude que tem tanto acesso à informação nos dias de hoje.
Esse idealismo e encantamento de Keating pela vida e seu amor pela ação de lecionar encontram em seus alunos um potencial grande para transformar suas vidas. Entretanto, seus princípios são confrontados pelo conservadorismo da Academia Welton e das próprias famílias dos estudantes.
Desiludido com a posição de seu pai e o futuro que lhe espera, Neil se suicida. Esse, sem dúvida é o ponto mais alto da história, o qual acarretará consequências negativas para o novo professor.
No filme, esse choque é tão violento e opressor que o resultado é o fim da Sociedade dos Poetas Mortos, o surgimento de vários desentendimentos e brigas entre os alunos e, pior ainda, o suicídio de um dos garotos. Tudo isso culmina com a demissão sumária de Keating, acusado injustamente de ser o motivador da morte de Neil —a justificativa é que seus métodos pedagógicos incentivavam os meninos a cometerem atos de rebeldia.
Carpe diem, que significa “aproveite o momento presente; aproveite a vida” é uma frase latina que foi utilizada na obra do poeta e filósofo romano, Horácio.
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A história foi inspirada no professor Samuel Pickering e na vivência com os seus alunos de uma escola particular que foram estimulados a partir de uma nova orientação pedagógica. O filme foi inteiramente gravado em uma escola privada em St.Andrews (Delaware, Estados Unidos).
( ) O filme inicia-se com a chegada do professor de Literatura a um colégio, sendo conduzido por métodos rigorosos e tradicionais. O novo professor, ex-aluno do colégio, passa a utilizar uma pedagogia especial, visando romper com o formalismo tradicional, o que o torna diferente de todos os demais colegas.
Fascinados pelas ideias do professor, um dos finalistas, Neil Perry, inicia um clube secreto onde ele e outros estudantes recitam poesias numa caverna próxima do campus.
Os estudantes de Keating o chamavam de “Capitão”, pois esse foi um dos trechos do poema de Walt Whitman citado em sala de aula pelo próprio professor.
A obra se passa no ano de 1959 e é ambientada na fictícia escola secundária Academia Welton, considerada uma das melhores dos Estados Unidos. A história toda acontece em torno de John Keating (Robin Williams), um professor e ex-aluno da instituição que lecionava na Chester School, em Londres, e é chamado para substituir o agora aposentado professor de Literatura.
( ) O desfecho do filme mostra que a realização pessoal sempre se concretiza, desde que se lute para obtê-la. Assim Neil, que desejava ser ator, mesmo sem a autorização do pai, rompe com os costumes, enfrenta o genitor e termina abraçando a profissão. Anos depois, recebe o perdão do pai, o que caracteriza a supremacia da emoção, própria do Romantismo.
No filme, a relação verticalizada é bem destacada entre a maioria dos professores e dos estudantes. Isso é modificado com a chegada do novo professor que trata seus alunos de igual para igual, criando uma relação menos hierárquica e horizontalizada.
2.ª proposição é verdadeira: O Arcadismo foi um movimento literário que surgiu na Europa no século XVIII. As sociedades literárias da época eram chamadas de Arcádias. Ali, os escritores se reuniam para discutir sobre literatura. Além do Carpe Diem (aproveite o momento) outras expressões latinas foram utilizadas: Fugere Urbem (fugir da cidade); Inutilia Truncat (cortar o inútil), Aurea Mediocritas (mediocridade áurea/vida comum) e Locus Amoenus (refúgio ameno/agradável).
No filme, a leitura é um ponto forte e muito explorado pelo novo professor. Suas aulas de literatura levam os alunos a perceberem a beleza das palavras e sua importância para o entendimento de si próprio.
O tema central abordado pelo filme Sociedade dos Poetas Mortos é o constante conflito entre as necessidades e vontades dos jovens de viverem intensamente, bloqueada por um sistema de ensino rígido e autoritário que tolhe dos alunos a busca por outras visões de mundo. O catalisador desse conflito é o visionário professor John Keating, que surge para instigar em sua nova turma o pensamento crítico e pessoal.
Com a chegada do novo professor de inglês e literatura, John Keating, a rotina dos estudantes começa a mudar, pois, seu método de ensino era bem diferente e pouco tradicional.
Em sua conclusão, o longa mostra a turma de alunos de Keating após a demissão, que passa a receber aulas de Literatura e estudo de poesias pelo próprio diretor da Welton. Em sua primeira aula, o diretor fica surpreso com a manifestação favorável a Keating por parte dos alunos quando John entra na sala para recolher seus objetos e, finalmente, ir embora. Ao som de “Ó Capitão! Meu Capitão!”, com todos os alunos em pé nas mesas, Keating se despede e agradece o apoio de sua antiga turma nessa que é uma das cenas mais famosas do cinema.