Neste artigo, explicamos os padrões de potabilidade da água e o controle de análise em abastecimentos de Distribuição de Concessionárias e de Solução Alternativa Coletiva, com fundamento na nova Portaria 5/2017.
Para soluções alternativas coletivas de abastecimento, a empresa deverá obter autorização junto à autoridade municipal de saúde pública (Vigilância Sanitária) para o prosseguimento da operação.
Deve ser elaborado e submetido à análise o plano de amostragem de cada sistema e solução alternativa coletiva de abastecimento. Ou seja, entendemos que deverá ser elaborada uma amostra para cada sistema. Apenas se o sistema for único, será apenas uma amostra.
A água é um dos fatores essenciais a vida, sendo apresentado no Brasil uma média de consumo por pessoa de 200 litros por dia, isso apenas para o consumo doméstico (fonte: Sabesp). Além do consumo doméstico há muitos outros locais de aplicação da água, como na agricultura, indústrias e lazer.
Água potável significa consumo seguro e consciente, ou seja, que não oferece riscos à saúde do consumidor. Por ser um consumo necessário a todo ser humano – precisamos ingerir cerca de três litros por dia – a potabilidade da água compreende um rigoroso processo, respeitando os padrões de qualidade estabelecidos pela Portaria 2.914/2011* do Ministério da Saúde.
Para cada tipo de uso, há uma regulação específica que deve ser seguida e que define essas exigências. Uma das mais citadas é a Portaria GM/MS nº 888, de 2021, que se refere à água para consumo humano, e portanto, é tida como padrão para muitos laboratórios.
Para garantir a qualidade e a confiabilidade de seus laudos, a Microambiental investe em tecnologia, inovação e segue procedimentos de análise de acordo com o Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, publicado pelo AWWA. Além disso, nós proporcionamos soluções personalizadas e focadas nas necessidades de cada parceiro, assim disponibilizamos os resultados por relatórios com interpretações e medidas corretivas, considerando a legislação pertinente.
Tenho duvidas em relação a portaria de consolidação ANVISA Nº 05 – Potabilidade da Água Temos 5 poços e 1 Manancial para captação. Gostaria de Saber se nas análises Semestrais tenho que envias 1 amostra de cada, ou apenas 1 amostra aleatória entre eles?
Todos esses tópicos podem ter variações graças à presença de minerais, substâncias de origem vegetal, matéria orgânica, bactérias e microrganismos. Por isso, há definição de um Valor Máximo Permitido (VMP) referente à tolerância de características físicas.
Nesse sentido, a presente Política de Privacidade explica de maneira clara e acessível como as suas informações e dados serão coletados, usados, compartilhados e armazenados por meio dos nossos sistemas.
A Ius Natura recomenda que seja efetuada, mensalmente, uma análise dos parâmetros de potabilidade mais críticos da água dos pontos de consumo. E dessa forma, escolher, de forma amostral, pontos de consumo distintos daqueles monitoramos no mês anterior, até que, dentro de determinado período (um ano ou seis meses, a critério da empresa), todos os pontos de consumo tenham sido devidamente analisados.
Parágrafo Único. As disposições deste Anexo não se aplicam à água mineral natural, à água natural e às águas adicionadas de sais destinadas ao consumo humano após o envasamento, e a outras águas utilizadas como matéria-prima para elaboração de produtos, conforme Resolução (RDC) nº 274, de 22 de setembro de 2005, da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Olá, William! Tudo bem? Você deve realizar a análise de potabilidade da água, sim! As normas não exigem uma periodicidade específica para que isso seja feito. Porém, nós indicamos que a análise seja realizada mensalmente, alternando os pontos de consumo. E é você mesmo quem faz a análise da água depois que ela entra nas tubulações da sua empresa.
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Por fim, para assegurar a biossegurança, independentemente do uso da água, é essencial realizar testes microbiológicos que verifiquem a quantidade de microrganismos, e se são ou não prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
A Portaria 5/17 dispõe que é obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro residual livre ou 2 mg/L de cloro residual combinado ou de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede).
Um exemplo é a identificação da cor, que segue a escala de platina-cobalto. Ou seja, o fluido deve ter até um número limite de unidades uH – no caso da água potável, o VMP é 15 uH.
Sendo assim, levando em conta todos os usos da água em nosso cotidiano, como na higiene pessoal, preparação de alimentos, lazer (piscinas, por exemplo), hidratação, limpeza, produção de alimentos, sistemas de agricultura e pecuária, manutenção de equipamentos; e pensando também em todos os processos e todas as alterações que lhe são possíveis, desde o momento em que ela sai da estação de tratamento e chega até nossa casa, podemos concluir que a análise e o controle da qualidade da água é algo mais que essencial para nossa qualidade de vida, não é?
Segundo o art. 40 da Portaria, os responsáveis pelo controle da qualidade da água de sistemas ou soluções alternativas coletivas devem coletar amostras semestrais da água bruta no ponto de captação. Assim, enviar para análise de acordo com os parâmetros exigidos nas legislações específicas, com a finalidade de avaliação de risco à saúde humana.
Para as águas de consumo humano a PORTARIA No 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011 do Ministério da Saúde visa uma vigilância para sua qualidade. Segundo essa portaria, a análise das características da água deve ser feita e essas mesmas características devem atender os parâmetros já definidos, para assim manter a segurança de seus consumidores. Quanto aos outros usos, os parâmetros definidos dependem de seus contatos e objetivos, podendo ter um acompanhamento mais flexível ou mais restrito.
A análise química da água corresponde ao pH, a dureza, produtos químicos tóxicos e metais. Avalia a presença de um grupo selecionado de parâmetros químicos.
A análise de água é de grande importância, em especial quando destinada ao consumo humano. Assim conseguimos nos assegurar se a água distribuída é de confiança. Ou seja, se está isenta de microrganismos ou substâncias químicas que podem ser prejudiciais à saúde das pessoas.
As práticas relacionadas ao monitoramento de qualidade de água incluem a coleta de dados e de amostras de água em locais específicos (geo-referenciados), feita em intervalos regulares de tempo, de modo a gerar informações que possam ser utilizadas para a definição das condições presentes de qualidade da água.
Segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA), 76% dos corpos d'água apresentam qualidade boa; 6% foram classificados como ruim e apenas 1% como péssimo. Em áreas urbanas, a parcela considerada boa cai para 24%. As águas de qualidade ruim e péssima sobem para 32% e 12%, respectivamente.
Guilherme Braziel, consultor da Nautika, listou alguns cuidados fundamentais para evitar problemas de saúde.
O Brasil é considerado uma potência econômica mundial quando o assunto é a disponibilidade hídrica, haja vista que o território brasileiro concentra cerca de 12% de todas as reservas de água existentes no mundo.
Cerca de 12% da disponibilidade de água doce do planeta está em território brasileiro. Enquanto a Região Norte concentra aproximadamente 80% da água disponível, regiões próximas ao Oceano Atlântico possuem menos de 3% dos recursos hídricos do país.
A região Nordeste é a região mais árida do país, por isso tem menor disponibilidade de água doce.
região Norte
Mais de 73% dos recursos hídricos do país estão na bacia do rio Amazonas. No entanto, o índice de atendimento da rede de abastecimento de água na Região Norte é o menor do país: 57%. A média brasileira é de mais de 83%. No Amapá, a água chega a menos de 40% das casas.
A distribuição da água no Brasil ocorre de maneira irregular, pois há localidades pouco povoadas e com muitas reservas e outras com uma relação inversa. São conhecidos os números da distribuição da água no mundo. Apenas 3% de todos os recursos hídricos existentes no planeta são de água doce própria para consumo.
Depois de tratada, a água é armazenada em reservatórios de distribuição para, depois, ser levada até os reservatórios de bairros, estrategicamente localizados. De lá, a água segue por tubulações maiores (adutoras) e entra nas redes de distribuição até chegar ao consumidor final.