Plínio Salgado foi, entre outros ofícios, um político conservador brasileiro, responsável pela fundação e comando da Ação Integralista Brasileira (AIB), movimento político nacionalista e de extrema-direita.
O ponto divergente do integralismo para o nazi-fascismo se concentrava na questão racial. Para os integralistas, a miscigenação formava a identidade da sociedade brasileira.
Não termina seu mandato e viaja à Europa. Durante sua viagem ao continente, visita a Itália e se impressiona com o fascismo de Mussolini.
No mesmo ano, lançou Literatura e política, livro no qual defende idéias nacionalistas de cunho fortemente anti-liberal e pró-agrário, inspirando-se nas obras de Alberto Torres e Oliveira Viana.
Plínio era uma criança muito ativa na escola, tendo desenvolvido gosto por matemática e geometria. Aos dezesseis anos de idade, seu pai veio a falecer – fato que, de acordo com alguns relatos, o transformaram num jovem amargo. Após o acontecimento, Plínio, demonstrou grande interesse por filosofia e psicologia.
Ciente da intenção de Vargas de cancelar as eleições e se perpetuar no poder, ele apoiou o golpe do Estado Novo, esperando fazer do integralismo a base doutrinária do novo regime, uma vez que Vargas teria lhe prometido o Ministério da Educação no novo governo.
Como características próprias do movimento, a saudação romana era acompanhada pelo grito da palavra tupi Anauê, que significa "você é meu irmão", enquanto a letra do alfabeto grego sigma (Σ) servia como símbolo oficial da AIB.
Já o escritor baiano Jorge Amado apresenta uma visão diferente da obra literária de Plínio Salgado em O cavaleiro da esperança, biografia do líder comunista Luís Carlos Prestes:
Deve-se notar que, apesar de Plínio rejeitar o racismo e o antisemitismo, muito dos militantes do partido adotavam idéias racistas. Em 1936, durante um desfile de militantes integralistas, centenas de negros foram espancados no centro do Rio.
Somos de axé, com muito orgulho. Crescemos nos terreiros cariocas, seguimos com obediência os preceitos do candomblé, exibimos gratidão aos orixás. Paulinho tem o amor da família, o apoio do clube, a proteção de nossas divindades.
Após o pleito, Plínio apoiou a posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek, o que era contestado pela União Democrática Nacional (UDN), sendo nomeado por ele diretor do Instituto Nacional de Imigração e Colonização.
Paulo Henrique Sampaio Filho, Paulinho, PH7, PH10, Paulinho Macumbeiro, é menino nascido no subúrbio do Rio, que desde muito cedo sonhou unicamente jogar futebol. É exemplo de trabalho, persistência, esperança, fé. Desde menino, fez do esporte oficio, sustento e alegria.
"Somos de axé, com muito orgulho. Crescemos nos terreiros cariocas, seguimos com obediência os preceitos do candomblé, exibimos gratidão aos orixás. Paulinho tem o amor da família, o apoio do clube, a proteção de nossas divindades", escreveu Flávia Oliveira
No final de 1930, retorna ao Brasil. Durante a Revolução de 1930, ele se posiciona favorável ao então presidente Washington Luís. Entretanto, após a queda do presidente em exercício por meio de um golpe comandado por Getúlio Vargas, Plínio Salgado muda de lado e passa a apoiar a revolução.
Em 1922, Plínio participou discretamente da Semana de Arte Moderna.[1] Em 1924, deixou o Correio Paulistano e empregou-se no escritório de advocacia de Alfredo Egídio de Sousa Aranha, com quem manteria vínculos duradouros.
Para o historiador Gilberto Calil, em matéria publicada na Revista de História da Biblioteca Nacional, durante essa época "os integralistas fizeram um enorme esforço para esconder seu passado fascista e passaram a se apresentar como defensores da democracia".
Ele foi o orador durante a Marcha da Família com Deus pela Liberdade ocorrida na cidade de São Paulo em 1964. Tal movimento era contrário ao governo de João Goulart e favorável à Ditadura Militar no Brasil.