Dietrich Mateschitz é um dos empresários fundadores da companhia de bebidas energéticas Red Bull. Ele detém 49% das ações da empresa global.
Entre suas equipes esportivas, estão também times de futebol. Entre eles o austríaco Red Bull Salzburg e o norte-americano New York Red Bulls, além do clube brasileiro Red Bull Brasil e do alemão RB Leipzig.
Formado em marketing pela Vienna University of Economics and Business, Mateschitz Começou a trabalhar na Unilever, na área de detergentes. Depois, migrou para a empresa alemã de cosméticos Blendax, onde atuou na área de comercialização.
Os alemães, no geral, o rejeitam por ser dono do Hoffenheim, após ter se tornado uma exceção na lei que proíbe que alguém seja sócio majoritário de um clube.
Dono da segunda melhor campanha do returno, o Red Bull Bragantino está vivo na disputa pelo título do Brasileirão, na 4ª posição com 58 pontos, apenas um a menos que o líder Botafogo.
De um Chedid para a Red Bull Apesar de uma boa campanha no Paulistão daquele ano, a equipe ainda estava na Série D nacional e não cativava os torcedores. Por isso, a empresa procurava uma equipe com vaga garantida ao menos na Série B para fazer parcerias ou até mesmo comprar algum clube desta divisão.
Além da Red Bull, Dietrich Mateschitz é um dos fundadores da Wings for Life, organização que apoia a pesquisa da medula espinhal junto com Heinz Kinigadner.
Na área dos esportes, Dietrich é proprietário da antiga Jaguar Racing, equipe de Fórmula 1. O empresário adquiriu o time em 2004 e rebatizou para Red Bull Racing.
Em 2019, a Forbes listou Dietrich Mateschitz como um dos homens mais ricos do mundo. Ele aparece na 31ª colocação, com patrimônio estimado em mais ou menos US$ 23,7 bilhões.
Com o falecimento, a equipe taurina se comoveu no último Grande Prêmio dos Estados Unidos, realizado no Circuito das Américas, em Austin. Várias homenagens foram prestadas pelos componentes da Red Bull, sendo algumas delas feitas pelo bicampeão mundial Max Verstappen e pelo chefe da escuderia, Christian Horner.
Além disso, a equipe está nas oitavas de final da Champions League e perto das quartas. Isso porque os alemães venceram o Tottenham por 1 a 0 em Londres e jogam por um empate em casa nesta terça-feira, às 17h (de Brasília), para ficarem entre os oito melhores da Europa.
Do dia para a noite, a Red Bull passou a ter um time na Série B do Campeonato Brasileiro. No primeiro ano da parceria, mesmo que de maneira não oficial e ainda chamado apenas de Bragantino, conseguiu o acesso para a elite nacional. A denominação Red Bull Bragantino passou a valer no início de 2020.
Com a Red Bull cada vez mais fortalecida e estruturada, e com Max Verstappen recebendo um carro projetado por Adrian Newey para a sua pilotagem a fim de que ele possa extrair o máximo, no limite da agressividade, a expectativa é de que a escuderia austríaca domine a Fórmula 1 nos próximos anos.
Dietrich Mateschitz, um cidadão austríaco, descobriu bebidas energéticas enquanto viajava para a Ásia como executivo de marketing da empresa alemã de produtos de consumo Blendax, na década de 1980. Em 1987, ele formou a Red Bull em parceria com o empresário tailandês Chaleo Yoovidhya, tendo uma participação de 49%. Os sócios pegaram as bebidas doces asiáticas com xarope – então normalmente vendidas em garrafas de vidro marrom – e as animaram com carbonatação e uma atraente lata azul e prata, estampada com o nome da bebida.
Nos jogos de futebol e em outros eventos, é comum a presença do mascote da equipe, um touro vermelho, o que acaba atraindo as crianças . No Brasil, foi feito um concurso no site do Red Bull Brasil para se escolher o nome do mascote que terminou por ganhar o nome de Toro Loko.
Chaleo Yoovidhya, fundador da farmacêutica TC, desenvolveu há mais de 30 anos uma bebida energética chamada Krating Daeng, cuja tradução literal é “touro vermelho”, que se tornou popular entre os caminhoneiros e os trabalhadores noturnos.
Neste século, o futebol viraria palco para o sucesso da empresa também. O Red Bull Salzburg, por exemplo, venceu dez das últimas 13 edições do Campeonato Austríaco. O Red Bull Bragantino e o New York Red Bulls representam a marca na elite do futebol no Brasil e nos Estados Unidos, respectivamente.
Mas quem foi Dietrich Mateschitz? Apesar da importância do bilionário para a Red Bull e para a Fórmula 1, muitos fãs desconheciam ou se depararam pela primeira vez com o nome do austríaco. Confira um resumo da história de Mateschitz.
Ele é também um dos donos da Scuderia Toro Rosso e do Red Bull Ring – local que já recebeu, entre outros, o Grande Prêmio da Áustria do Campeonato Mundial de Fórmula 1.