Tem uma morte heroica sob a destrutiva “Exclamação de Atena”, criada por Saga, Shura e Camus, mas ele submeteu-se a esse golpe para poder acompanhar Atena no Mundos dos Mortos.
O Império Zulu sobreviveu à morte de seu fundador mas, sem a ameaça de Shaka, os britânicos começaram a cobiçar as terras zulus. Na segunda metade do século XIX, os combates entre britânicos e zulus intensificaram-se. Em 1877, a Zululândia foi anexada e em 1894, dois terços das terras zulus foram confiscadas pelos colonizadores e os nativos confinados em reservas.
As fontes escritas mais antigas são relatos de comerciantes europeus aventureiros que conheceram Shaka no final de seu reinado. Um deles, Nathaniel Isaacs (1808-1872) publicou, em 1836, suas Viagens e Aventuras na África Oriental – que se tornou uma das principais fontes de estudos posteriores. Isaacs criou a imagem de Shaka como monstro degenerado.
O milho das Américas havia sido introduzido pelos portugueses em Moçambique, no século anterior. Dali expandiu-se para o continente. O milho é mais produtivo que o sorgo e outras culturas tradicionais, permitindo alimentar uma população muito maior. Exige, porém, mais água e solos aráveis, de preferência próximos a rios. Por absorver mais água, o milho degrada rapidamente as áreas agrícolas, obrigando movimentos tribais regulares a procura de terras.
Shaka não deixou filhos, embora ele tivesse um harém de 1.500 mulheres que eram destinadas principalmente a trocas ou presentes para outros chefes. A continuação da linhagem foi assegurada por seu meio-irmão Dingane.
Os métodos de Shaka deflagraram, também, a Difaqane (migração forçada) com o deslocamento de numerosos povos, obrigados a deixarem suas terras e seus modos de vida tradicional. Fugitivos dos zulus chegaram às margens do lago Tanganica, a 3.200 km de onde tinham partido.
O declínio de Shaka começará com sua crescente tendência à tirania, o que lhe rendeu a oposição de seu próprio povo. Entre os exemplos mais citados de sua crueldade está a “matança dos covardes”: no retorno de uma expedição, Shaka ordenou o massacre de todos os guerreiros que recuaram ou abandonaram suas armas.
Em relação à religião os Zulus acreditavam em diversos deuses. Entretanto, não possuem uma religião específica e não são adeptos do Cristianismo. Isso porque, acreditam que as ideias desenvolvidas dentro da religião é fortemente influenciada pela política.
It is based on the story of the king of the Zulu, Shaka (reigned 1816 to 1828), and the writings of the British traders with whom he interacted. Harmony Gold USA partly funded and distributed Shaka Zulu in spite of the economic sanctions at the time. It aired in the United States in syndication.
Shaka kaSenzangakhona, também conhecido como Shaka Zulu, às vezes escrito como Tshaka, Tchaka ou Chaka (KwaZulu-Natal, julho de 1787 — 22 de setembro de 1828), foi um chefe tribal e estrategista militar, que posteriormente se converteria em rei dos zulus e transformou-os de uma etnia com pouca expressão territorial em …
Espalhados pelo restante do continente, o número de zulus chega a 400 mil. As mulheres cultivam a terra e as crianças são pastores. Os zulus moram em choças em formas de cúpulas, sem janelas e facilmente desmontáveis. Quando morrem são enterrados sentados, com os olhos voltados para a sua cabana.
Shaka introduziu novas armas: o escudo longo que protegia todo o corpo e a lança curta e de lâmina larga para a luta corpo a corpo. Mudou a formação de combate e submetia seus guerreiros a um treinamento intensivo.
Shaka criou regimentos permanentes que viviam separados da sociedade civil em acampamentos militares. Todos os homens de 16 a 60 anos serviam no exército. Estavam proibidos de casar até completarem 40 anos de idade quando recebiam esposas dos regimentos “femininos” que Shaka também formou. Alimentavam-se quase só de carne, sendo-lhes proibidos beber leite. Cada regimento era distinguido por diferentes cores dos panos de cabeça e pelos couros de gado usados no escudo.
A morte de sua mãe Nandi, em outubro de 1827, foi um golpe para Shaka. No funeral, ele mandou sacrificar cerca de 7 mil pessoas e abater as vacas para que seus bezerros soubessem como era a perda de uma mãe. Ordenou, ainda, um jejum coletivo de três meses, a suspensão dos cultivos por um ano, suprimiu o leite (a base da dieta zulu) e proibiu que os casados vivessem juntos por um ano mandando executar o casal cuja mulher engravidasse.
África Austral, passagem do século XVIII para o XIX: holandeses e, depois os britânicos, estendem seus domínios na Colônia do Cabo (núcleo da futura África do Sul) submetendo povos nativos. Os portugueses exploram o comércio escravo em Moçambique enviando escravizados para o Brasil. Dezenas de tribos de origem Bantu estão em guerra disputando terra e gado. Milhares de famílias, expulsas de suas terras, migram para longe.