Evil-Merodaque foi filho do rei Nabucodonosor e seu sucessor no trono do Império Babilônio. Não existem muitas informações sobre quem foi Evil-Merodaque, mas além dos relatos bíblicos sobre ele, importantes escavações em Susa comprovaram sua existência.
Não há registros detalhados sobre os últimos anos de governo do rei Nabucodonosor. Por essa falta de informações, alguns consideram até que Evil-Merodaque possa ter governado durante um período maior, talvez assumindo o trono enquanto seu pai ainda estava vivo.
Esse grande profeta deu também notícia do império de Roma e da extrema desolação a que reduziria o nosso país. Deus lhe tornou patentes todas essas coisas, e ele as deixou por escrito para serem admiradas pelos que lhe vissem os efeitos, para mostrar os favores que recebera dEle e para confundir os erros dos epicureus, que, em vez de adorarem a Providência, dizem que Ele não se importa com os interesses deste mundo e que a terra não é conservada nem governada por essa suprema Essência, igualmente bem-aventurada, incorruptível e onipotente, mas subsiste por si mesma. Se eles considerassem verdade o que dizem, ver-se-iam logo perecendo como um navio que, não tendo piloto, é batido pela tempestade ou como um carro sem condutor, que é arrastado pelos cavalos. Não pode haver melhor prova que as profecias de Daniel para nos fazer constatar a loucura de quem não aceita que Deus tenha cuidado com o que se passa sobre a terra. Pois se tudo o que acontece no mundo é por acaso, como explicar o cumprimento de todas essas profecias? Julguei meu dever relatar tudo isso conforme o que encontrei nos Livros Santos, mas deixo a cada qual liberdade para ter outras opiniões ou acreditar no que quiser.
Narrarei uma de suas profecias, para mostrar como eram corretas. Ele disse que, tendo saído com os seus companheiros da cidade de Susã, que é a capital do reino da Pérsia, para tomar ar no campo, houve um tremor de terra, que surpreendeu e espantou de tal modo os que estavam com ele que todos fugiram e o deixaram sozinho. Ele lançou-se então com o rosto em terra e, estando assim nesse estado, percebeu que alguém o tocava e lhe dizia para levantar, a fim de ver as coisas que sucederiam muito tempo depois aos de sua nação.
Alguns estudiosos, incluindo Josefo, afirmam que Evil-Merodaque libertou Joaquim pois acreditava que ele era mantido preso por Nabucodonosor sem causa alguma. À parte dessas coisas, nada mais se sabe sobre quem foi Evil-Merodaque.
Beroso é o que fornece mais indícios de como foi seu reinado. Sobre isso, segundo Josefo, ele escreveu que Evil-Merodaque governou os assuntos públicos de uma forma ilegal e devassa. Talvez Beroso tenha dito isso por conta de prováveis ações e reformas promovidas por Evil-Merodaque às políticas de Nabucodonosor que acabaram enfurecendo a classe sacerdotal da Babilônia.
Os outros ministros, como geralmente acontece na corte dos reis, não podendo tolerar que ele fosse tão preferido, sentiram tal inveja que tudo fizeram para encontrar um motivo de caluniá-lo. Mas isso lhes foi impossível, porque a virtude de Daniel era tão grande e as suas mãos tão puras que ele julgava que seriam manchadas se recebessem presentes e considerava coisa vergonhosa desejar recompensa pelo bem que se faz. Eles, porém, não se arrependeram nem desistiram. E, faltando-lhes outros meios, imaginaram um pelo qual, pensaram, poderiam destruí-lo.
No entanto, o reinado de Evil-Merodaque foi curto e turbulento. Ele foi assassinado por seu próprio cunhado, Nergal-Sharezer, em 560 a.C., apenas dois anos depois de subir ao trono. Nergal-Sharezer assumiu o trono, mas foi deposto por um rebelião liderada por Nabonido em 556 a.C.
Evil-Merodaque reinou dezoito anos. Niglizar, seu filho, sucedeu-o e reinou quarenta anos. Seu filho Labofordá, que o sucedeu, reinou somente nove meses. Belsazar, filho deste, a quem os babilônios chamam Naboandel, substituiu-o. Ciro, rei dos persas, e Dario, rei dos medos, fizeram-lhe guerra e o sitiaram na Babilônia.
Evil-Merodaque assumiu o trono da Babilônia no ano de 562 a.C., e reinou por apenas dois anos. O nome Evil-Merodaque também aparece como Evil-Marduque ou Amel-Marduk no acadiano. O significado desse nome é debatido, podendo ser tanto “homem do deus Marduque” como “o homem é Marduque” ou até “devoto de Marduque”.
Depois que Deus lhe manifestou essa visão, explicou-a deste modo: o carneiro significava o império dos medos e dos persas, cujos reis eram representados pelos chifres. O maior era o último deles, porque sobrepujava a todos em riquezas e em poder. O bode significava que viria da Grécia um rei que venceria os persas e se tornaria senhor daquele grande império — o chifre grande significava esse rei. Os quatro chifres pequenos nascidos desse grande chifre e que se dirigiam para as quatro partes do mundo representavam aqueles que depois da morte desse soberano dividiriam entre si esse grande império, embora não fossem nem seus filhos nem seus descendentes. Eles reinariam durante vários anos, e de sua posteridade viria um rei que faria guerra aos judeus, aboliria todas as suas leis e toda a forma de sua república, saquearia o Templo e durante três anos proibiria que ali se oferecessem sacrifícios. Isso tudo aconteceu sob o reinado de Antíoco Epifânio.
Apesar dessa sequência, o próprio Josefo, uma obra posterior, apontou para os escritos de Beroso, um sacerdote caldeu que escreveu em grego a História da Babilônia, nos quais é atribuído apenas dois anos de governo a Evil-Merodaque, relatando também seu assassinato por ocasião de um plano de seu cunhado, Neriglissar.
A visão deixou-o atônito, e ele mandou buscar da Caldéia e de outras nações alguns dos maiores sábios que sabiam interpretar os sonhos e ordenou-lhes que dissessem o significado daquelas palavras. Eles responderam que era impossível. O seu sofrimento aumentou de tal modo que ele mandou apregoar que daria uma cadeia de ouro, uma túnica de púrpura, como as que usam os reis da Caldéia, e a terça parte do reino a quem interpretasse aquelas palavras.
Naquela mesma noite, Babilônia foi tomada e Belsazar, morto. Isso aconteceu no dédicmo sétimo ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia. Dario, filho de Astíages, ao qual os gregos dão outro nome, tinha sessenta e dois anos quando, com o auxílio de Ciro, seu parente, destruiu o império da Babilônia. Levou consigo para a Média o profeta Daniel e, para mostrar até que ponto o estimava, nomeou-o um dos três governadores supremos, cujo poder se estendia sobre outros trezentos e sessenta, pois o considerava um homem todo divino e só se aconselhava com ele nos assuntos mais importantes.
Daniel acrescentou ainda que esta era a explicação das palavras: Mene, isto é, “número”, significava que o número que Deus marcara aos anos do reinado de Belsazar iria se completar, e lhe restava muito pouco tempo de vida. Tequel, isto é, “peso”, significava que Deus havia pesado na sua justa balança a duração daquele reinado, e que ele tendia ao fim. Peres, que quer dizer “fragmento” e “divisão”, significava que o reino seria dividido entre os medos e os persas. Por maior que fosse a dor que sentia, o rei Belsazar, sabendo pela explicação dessas palavras misteriosas as desgraças que o aguardavam, julgou que Daniel agira como um homem de bem e lhe dissera somente a verdade, e seria muito injusto maltratá-lo por essa razão. Por isso não deixou de o recompensar, dando-lhe o que prometera.
Depois que os inimigos de Daniel foram assim punidos, Dario mandou publicar em todo o seu território que o Deus que Daniel adorava era o único verdadeiro e Todo-poderoso e elevou esse grande personagem a tão alto grau de honras que ninguém duvidava que ele fosse o homem mais estimado pelo rei em todo o império, e todos admiravam tão grande glória e tão extraordinário favorecimento da parte de Deus.
A promessa de tão grande recompensa fez chegar de todos os lados candidatos que passavam pelos mais hábeis e peritos. Todavia, por maiores esforços que todos fizessem, ninguém foi capaz de interpretá-las. A princesa sua avó, vendo-o em tal aflição, disse-lhe para não perder a esperança de que alguém lhe desse a explicação que desejava, porque havia entre os escravos que Nabucodonosor trouxera para a Babilônia depois da ruína de Jerusalém um certo Daniel, cuja ciência era extraordinária. Ele explicava coisas que somente eram conhecidas por Deus e interpretara um sonho que nenhum outro conseguira explicar. Precisava apenas mandar chamá-lo e dizer-lhe do seu desejo de saber o significado daquelas palavras, pois talvez até fosse algo inquietante que Deus quisesse comunicar.
Depois que Nabucodonosor morreu, Evil-Merodaque assumiu o trono em 562 a.C. Ele é descrito como um rei benevolente que libertou o ex-rei de Judá, Joaquim, da prisão e permitiu que ele se sentasse à mesa real em Babilônia. Alguns estudiosos acreditam que isso foi uma tentativa de estabelecer relações amigáveis com Judá e mostrar sua generosidade.
Para Josefo, a sucessão de governantes na Babilônia após a morte de Nabucodonosor se deu da seguinte forma: Evil-Merodaque (18 anos no poder); Niglizar, seu filho (40 anos no poder); Labofordá, filho de Niglizar (9 meses no poder); e Belsazar, também chamado de Naboandel.
No dia seguinte, ao despontar do sol, o rei foi à cova dos leões e viu que o seu selo estava intacto. Chamou Daniel por uma abertura que havia na entrada e perguntou, gritando com todas as suas forças, se ele ainda estava vivo. Daniel respondeu que não sofrerá mal algum, e o soberano no mesmo instante mandou que o retirassem de lá. Os inimigos de Daniel, em vez de reconhecerem que Deus o salvara por um milagre, disseram ousadamente ao rei que aquilo acontecera porque antes se dera demasiado alimento aos leões, os quais, não tendo mais fome, não o quiseram devorar. O rei ofendeu-se com a malícia deles e ordenou que se desse grande quantidade de carne aos leões e que depois de eles estarem fartos fossem atirados à cova os acusadores de Daniel, para ver se os animais os poupariam, como diziam haverem poupado Daniel. A ordem foi imediatamente executada, e ninguém mais pôde duvidar de que Deus salvara Daniel, porque os leões devoraram os caluniadores com tanta avidez que pareciam os mais esfomeados do mundo. Minha opinião, porém, é que foi o crime desses malvados, e não a fome, o que irritou os leões contra eles, porque Deus quis que esses animais irracionais fossem ministros de sua justiça e de sua vingança.
Tendo notado que três vezes por dia ele fazia as suas orações a Deus, foram ter com o rei e disseram-lhe que todos os grandes e governadores do império haviam julgado conveniente elaborar um edito pelo qual seria proibido a todos os súditos, durante trinta dias, fazer orações a qualquer deus ou a qualquer homem, senão a ele, o rei, devendo ser lançados na cova dos leões todos os que desprezassem essa ordem. Dario, que não desconfiava de sua malícia, aceitou a proposta e mandou publicar esse edito em todo o seu território. Todos o observaram, exceto Daniel, que sem se impressionar continuou a fazer as suas orações a Deus, como era seu costume.
Após reinar por apenas dois anos, ele foi assassinado por seu cunhado Neriglissar, que usurpou o trono e reinou por quatro anos.
Os últimos reis do Império Neobabilônico foram Nabucodonosor II (morreu em 562 a.C.), seguido por seu filho Evil-Merodaque, que reinou por dois anos, seguido de Neriglissar (r. 560–556 a.C.) e, finalmente, por Nabonido em cujo reinado a Babilônia foi conquistada por Ciro, o Grande.
Nabucodonosor é um dos nomes mais marcantes da Bíblia, porém muitas pessoas não sabem quem ele é. ... Um desses imperadores de fama incomparável foi Nabucodonosor. Ele é provavelmente é o rei mais conhecido e poderoso do Império Babilônico. Ele foi filho de Nabopolassar, que também havia sido rei da Babilônia.
Nós vamos sempre te manter atualizado com as principais notícias. A morte de Evil-Merodaque se aproxima na novela 'O Rico e Lázaro' da Record TV. O novo rei da Babilônia tem um reinado curto e acaba assassinado na sala do trono ao lado sua mãe, a rainha Amitis.
Existia uma grande quantidade de reis divinos, à frente dos quais estava Marduk. Importantes eram também Samas, o deus Sol e da justiça, que está representado no Código de Hamurabi; e Ishtar, a deusa do amor e da guerra. Além desses, havia divindades dos mundos inferiores e alguns espíritos angelicais.