A simples menção de seu nome traz à imaginação um cortejo de caprichos indecorosos e intrigas políticas. Nascida em 1775, no Palácio Real de Arajuez, na Espanha, Carlota Joaquina Teresa Cayetana foi uma mulher que nunca se resignou a ser aquilo para qual nascera. Esposa de Dom João VI, rainha consorte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, sem dúvida, viria a se tornar um dos maiores estorvos da vida do rei, não tanto pelo cinismo e pelo desejo imoderado de poder, quanto pela pertinácia em alcançar seus fins e pela dureza de seu espírito.
As primeiras gravações de música caipira, como foi citado, traziam uma sonoridade muito próxima ao campo visto serem seus protagonistas agricultores como Ferrinho, Manduzinho, Olegário e Mariano. Zico Dias, parceiro de Ferrinho, era motorista. No entanto, o mercado fonográfico da época, percebendo essa brecha de consumo aberta por Cornélio, investiu no segmento, mas sempre exigindo nas gravações um padrão de execução que não passava na ordem de preocupações de um camponês como tocar sem produzir ruídos e trastejados no instrumento.
Com todas suas contribuições, Mazzaropi fez do caipira não somente um sujeito conhecido, mas um representante da cultura do país ao tornar o personagem atemporal. Como o professor Eduardo Afonso afirma: “Mazzaropi, à frente do seu tempo, foi ator, cantor, palhaço, humorista, diretor, empresário, publicitário, enfim um homem voltado integralmente ao cinema e aos espetáculos circenses. Mazzaropi não pode ser visto, apenas como aquele Jeca Tatu, que muitos viram nas telas. Ele é um representante do Brasil”.
Entre esses registros, há uma carta do engenheiro João Pinto Gomes Lamego que apresenta uma receita — “aguardente temperada com água, açúcar e limão” — que hoje é o que chamamos de caipirinha. Independentemente de qual seja a história verdadeira, o bom é que o drink nasceu e ganhou o coração do mundo inteiro.
Não precisa se preocupar em sair e comprar ingredientes ou fazer sujeira na sua cozinha. Sua máquina se encarrega disso para que você possa apenas curtir e se deliciar com seu novo drink. Experimente agora mesmo!
Diante da ausência de instâncias de saber erudito no Brasil, percebemos que grande parte do nosso saber foi construído de maneira oral, o que gerou uma imensa diversidade no que se refere à nossa cultura popular.
O caipira, outrora visto como atrasado, agora pode ser visto como aquele que resistiu a uma onda de desenraizamento que atinge hoje pobres e ricos, cultos e incultos, crianças e idosos. Se antes, Simone Weil achava que o excesso de dinheiro e as conquistas militares desenraizavam as populações, hoje reparamos que o consumo impensado faz o mesmo, atingindo pessoas de todos os segmentos sociais, culturais e econômicos presentes na sociedade.
Dom João abriu os portos da colônia ao comércio estrangeiro, tornando possível o desenvolvimento e prosperidade do Brasil, muito embora, concomitantemente, pelo paço real andasse a perfídia, ambição e luxuria ninfomaníaca de Carlota Joaquina que se ocupava em sonhar com o trono do Vice-Reino Independente de Buenos Aires. Misto incongruente de Penélope e Messalina, a rainha jamais gostou do Brasil e fez de tudo para que essa terra não passasse de uma colônia.
O mesmo ocorreu em São Paulo com as mudanças de costumes advindos da crescente modernização da cidade e da falta de incentivo às manifestações do catolicismo popular por parte das instâncias religiosas, como nos mostra Vinci de Moraes:
Basicamente, para alterar o sabor da caipirinha, você pode substituir o limão por outra fruta, como morango, maracujá, coco, kiwi e muito mais. No entanto, também existem as substituições da cachaça por vodka, vinho, saquê e outros destilados, gerando, assim, novos tipos de caipirinha.
A proposta desse conteúdo é fazer uma viagem no tempo para trazermos a origem de práticas alimentares e mesmo, com a vida moderna, vencer essa ruptura e estreitar laços com essa diversidade alimentar do nosso passado.
O que notamos aqui são atrações étnicas e culturais. Os ritmos ibero-indígenas americanos foram absorvidos pela música ibero-indígena brasileira, a caipira; e os ritmos afro-americanos do Caribe foram acolhidos no seio da música afro-americana brasileira, o samba, dada a semelhança de suas rítmicas e construções musicais.
Ora, os jovens que cresceram no interior e ouviam pelo rádio as músicas que diziam respeito à sua cultura, quando cresceram e foram cantá-la, trouxeram a ela o padrão sonoro mais próximo de suas realidades camponesas, como o som das Folias de Reis, das danças de São Gonçalo, das festas folclóricas. Partiram em duplas para as suas respectivas carreiras artísticas firmando no disco essa sonoridade mais ligada aos seus universos sonoros, ou seja, apenas o violão e a viola. Assim, nos anos 1940 despontaram Tonico e Tinoco, Zé Carreiro e Carreirinho e Sulino e Marrueiro.
O “Charles Chaplin brasileiro”, como é considerado por muitos fãs e até mesmo críticos, ajudou a consolidar uma indústria da comédia cinematográfica 100% nacional ao trazer ao público o modo de viver de um cara simples do interior. Em seu filme “Jeca Tatu”, de 1959, o personagem caipira Jeca, apesar de ser um homem preguiçoso - ideia pejorativa atribuída ao conceito de caipira criado por Monteiro Lobato - desmistifica percepções equivocadas sobre quem é o caipira.
A caipirosca, também conhecida como caipivodca, é uma bebida alcoólica ou, um coquetel variação da caipirinha. Na caipirosca, a cachaça é substituída pela vodca, misturada a pedaços de lima espremidos, água e açúcar.
O termo caipifruta é usado para nomear variações de caipirinha que não são feitas com os ingredientes originais – cachaça, limão, açúcar e gelo.
Significado de Caipirinha substantivo masculino e feminino Caipira pequeno. Etimologia (origem da palavra caipirinha). Caipira + inha. substantivo feminino Bebida popular em São Paulo, feita com limão-galego macerado, açúcar, pinga e gelo.
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Caipirinha A cachaça presente na caipirinha é rica em antioxidantes que protegem o coração e combatem o colesterol alto, além de anticoagulantes, substâncias que melhoram a circulação sanguínea e previnem o AVC e a trombose.
Caipirinha de limão e outras frutas verdes
Cachaça dá dor de cabeça Qualquer bebida alcoólica, quando ingerida em excesso, causará ressaca e enxaqueca no dia seguinte (ou no mesmo dia). Os aldeídos, entre outros, são os grandes culpados pelo mal estar, quando ingeridos em quantidades maiores do que o fígado consegue metabolizar.
Isso reduz o acúmulo de plaquetas no sangue e protege o nosso corpo de doenças coronárias e também do câncer. A ação antioxidante favorece mecanismos de defesa do organismo e combatem fatores oxidantes (como o próprio nome já diz), tais como radicais livres e o LDL (colesterol ruim).
Um copo de cerveja é mais “fraco” do que uma dose de cachaça. Mito: Independentemente da bebida a ser consumida, 1/2 pint de cerveja, meia taça de vinho, uma dose de whisky on the rocks ou uma talagada de cachaça, leve sempre em consideração quantas gramas de álcool serão ingeridos.
Não foi descoberto um tratamento para a gripe Espanhola, sendo que apenas era aconselhado repousar e manter uma alimentação e hidratação adequadas. Assim, poucos eram os pacientes que ficavam curados, dependendo do seu sistema imune.
Num período de aproximadamente três anos, compreendido entre abril de 1991 e abril de 1994, o V. cholerae conseguiu adentrar em todas as regiões brasileiras, sendo o seu maior impacto sentido, devido à grande produção de casos, nas regiões Norte e Nordeste, com o Sul e Sudeste sendo poupados.