A História da Fotografia estuda as imagens produzidas a partir da exposição de material fotossensível. Também estão incluídas as que foram captadas pelas lentes das modernas máquinas fotográficas digitais.
As primeiras fotos de guerra foram tiradas por Carol Szathmari na Crimeia, em 1853. Pouco tempo depois, as fotos de Alexander Gardner sobre a Guerra Civil americana e suas baixas influenciaram a opinião de muitas pessoas.
Assim, esse é um tipo de fotografia muitas vezes praticado pelo cidadão comum, uma fotografia mais descompromissada com conceitos estéticos, como enquadramento, luz e composição, e que valoriza mais a questão afetiva e o registro.
Através da observação da incidência de luz por meio de pequenos orifícios, foi verificado que imagens eram produzidas, projetadas provavelmente nas paredes das tendas e cabanas.
No ano de 1725, foi a vez do cientista alemão Johann Henrich Schulze (1687-1744) projetar uma imagem durável numa superfície. Por conseguinte, o químico britânico Thomas Wedgwood (1771-1805) realizou no início do século XIX experimentos semelhantes.
No fotojornalismo, a fotografia deve ser clara e objetiva, transmitindo informações por meio da imagem. Ela deve ser mais uma ferramenta de comunicação direta, "ilustrando" as reportagens e ajudando o público na compreensão dos fatos.
Nas décadas que se seguiam à divulgação da invenção da fotografia por parte de Louis-Jacques-Mandé Daguerre (1787-1851) e Willian Henry Fox Talbot (1800-1877), debates sobre o fato de a fotografia ser uma arte ou uma ciência se davam em vários contextos. Em 1857, por exemplo, fotografias foram exibidas na Exposição de Tesouros Artísticos de Manchester, uma mostra dedicada às belas-artes e às artes decorativas. Em 1862, os organizadores da Exposição Internacional de Londres declararam que não exibiriam fotografias juntamente com as obras de arte como pinturas e esculturas, mas na sessão dedicada a equipamentos mecânicos. Quando a comunidade fotográfica protestou, decidiu-se que elas seriam apresentadas na sessão de “outros trabalhos”, evitando assim qualquer tipo de classificação. Apesar da dificuldade de se chegar a um consenso – legal ou não – quanto à questão da validade da fotografia como arte, tentativas de afirmar o status artístico da mídia eram ao mesmo tempo extensivas e ambiciosas. Muitos críticos consideravam que a fotografia não era e jamais poderia ser uma arte por conta do seu processo mecânico. Outros argumentavam que a câmera era, como um pincel, apenas uma das várias ferramentas disponíveis para a produção artística. Fotógrafos que defendiam esse ponto de vista voltavam suas câmeras para temas pictóricos, como paisagens e ruínas, aplicando regras consagradas de composição artística e iluminação.
O poder da fotografia para mudar a sociedade não estava restrito à guerra. As fotos de John Thompson retratando a pobreza nas ruas de Londres e as fotos de Jacob Riis nas favelas de Nova York catalisaram mudanças sociais.
Entretanto, para utilizar a invenção era preciso pagar pelos direitos de uso, o que a encareceu demais, por isso o calótipo não teve inserção em outros países, além da Inglaterra.
Em 1833, Florence também desenvolveu um método fotossensível por meio de uma câmera obscura. Na época, a comunicação era complicada e o pesquisador não teve contato com as invenções que ocorriam naquele mesmo momento na Europa, feitas por Niépce e Daguerre. Florence, entretanto, foi o primeiro a batizar seu experimento de fotografia.
Em 1871, outro inglês chamado Richard Leach Maddox cria uma gelatina de brometo de prata, mais sensível e que admitia ser revelada mais tarde, modernizando ainda mais o processo fotográfico. Essa técnica era a "placa seca".
Agora que as câmeras eram acessíveis, os fotógrafos artísticos tinham que se distinguir do "snapshooter" médio, com técnicas caras, desenvolvimento teórico e acréscimos criativos.
As melhorias na tecnologia significaram que as câmeras poderiam ser mais pequenas e as imagens captadas mais nítidas. Riis não teria sido capaz de documentar o que viu em Nova York sem a invenção do pó de flash iluminando as salas escuras de seus fotografados. Mas, foi a Kodak que colocou a câmera nas mãos do homem comum, em 1888.
Mais tarde, Niépce se junta a outro francês chamado Louis Daguerre e os dois continuam os experimentos. Em 1833 Niépce morre e então Daguerre assume a pesquisa, aperfeiçoando a técnica.
Em 1975 é criado por Steven Sasson um protótipo da primeira câmera digital. Entretanto, a invenção não foi aceita e somente em meados da década de 80 surge a primeira câmera com sensor eletrônico que é colocada no mercado.
O Brasil acompanhou a invenção e evolução da fotografia desde muito cedo. Aqui, ainda em 1839, chega no Rio de Janeiro o daguerreótipo e nomes como Victor Frond (1821-1881), Marc Ferrez (1843-1923), Augusto Malta (1864-1957), Militão Augusto de Azevedo (1837-1905) e José Christiano Júnior (1832-1902) se sobressaem.
Como em muitas disciplinas artísticas, o reconhecimento foi frequentemente negado às mulheres. A Magnum não era uma exceção. Grande parte das fotografias de guerra de Robert Capa, considerado por muitos como o melhor fotojornalista da história, foram de fato tiradas por sua parceira, Gerda Taro.
Numa época em que a expectativa de vida das pessoas era curta, a chance de imortalizar um parente no papel era irresistível e as pessoas corriam para os estúdios para obter uma foto de família enquanto todos estavam vivos.
Os pictorialistas, como eram conhecidos, afirmavam que não estavam tirando fotos, mas criando fotos. Em 1905, Alfred Stieglitz, talvez a pessoa mais influente na tentativa de dar à fotografia seu lugar entre as artes, abriu a icônica galeria 291. No interior, fotos, pinturas e esculturas foram exibidas juntas, como iguais.