No dia 28 de dezembro de 1895, os irmãos franceses Auguste e Louis Lumière, realizaram a primeira exibição pública cinematográfica.
Estas projeções alcançaram um enorme sucesso no final do século XIX. De fato, o praxinoscópio só foi superado pelo cinematógrafo do irmãos Lumière.
Méliès queria usar o aparelho nos seus espetáculos, mas os irmãos não o venderam. De qualquer maneira, ele comprou uma máquina semelhante e começou a escrever roteiros e atuar. Aperfeiçoou os truques próprios do teatro e do ilusionismo para o cinema e assim alcançou grande sucesso.
O cinema é uma das formas de arte mais poderosas e influentes do mundo contemporâneo. Desde os seus primórdios, essa forma de expressão visual tem cativado multidões, emocionado corações e moldado a cultura global de maneiras inimagináveis.
Já no século XIX, em 1832, Joseph-Antoine Plateau cria o fenacistoscópio, um disco com imagens da mesma figura, que quando girado dava a ilusão de que essas imagens estavam em movimento.
A ideia de cinema propriamente dito é então uma criação dos Lumiere e não de Edison ou de qualquer outro, justamente, pois o conceito de cinema passa pela ideia de mais de uma pessoa ao mesmo tempo vendo uma imagem que é projetada de um lugar que esteja atrás delas, o que é um detalhe importante para manter o nível de imersão do cinema, já que o espectador não pode enxergar a fonte da imagem, o que lhe permite se deixar levar por aquela janela para um mundo fantástico.
Outro nome que surge quando estudamos a história do cinema é do estadunidense D. W. Griffith. Ele trouxe inovações cinematográficas como a montagem e o plano detalhe.
O cinema nasceu como resultado da combinação de diferentes formas de arte e inovações tecnológicas. O conceito de imagens em movimento já havia sido explorado por inventores como o fotógrafo Eadweard Muybridge, que em 1878 utilizou uma série de câmeras para registrar o movimento de um cavalo.
Ainda em 1911 o cinema recebeu o título de "sétima arte". Quem assim o denominou foi o crítico de cinema Ricciotto Canudo ao elaborar o Manifesto das sete artes e estética da sétima arte, publicado em 1923.
Mais tarde, no século XVII, surge a lanterna mágica do alemão Athanasius Kirchner. Esse era um instrumento similar à câmara escura, mas que projetava imagens pintadas em chapas de vidro.
O francês Georgers Méliès era mágico e ator e usou o cinema para criar filmes com vários efeitos especiais, stop motion e outras experimentações. Em 1902 o curta Viagem à Lua foi um marco, impressionando o público.
Além disso, a diversidade e a inclusão ganharam destaque na indústria cinematográfica, com esforços para representar uma variedade de culturas, identidades e experiências. Filmes como “Pantera Negra” (2018) e “Parasita” (2019) demonstram o impacto que histórias autênticas e diversas podem ter nas telas.
Os irmãos franceses, que eram filhos de um fotógrafo e proprietário de uma indústria de filmes e papéis fotográficos (vale dizer), fizeram mais de mil curtas-metragens com o aparelho.
No século XV, o gênio Leonardo Da Vinci inventou o que ele chamou de câmara escura, uma caixa por onde entrava luz apenas por um pequeno furo que trazia uma lente. Esse dispositivo revolucionou o entendimento sobre projeção de imagens e contribuiu para a criação da fotografia posteriormente.
O cinema passou a ser chamado de sétima arte em 1911, quando o intelectual italiano Ricciotto Canudo publicou o Manifesto das Sete Artes, afirmando que ele seria a síntese de todas as outras.
Na União Soviética, o russo Sergei Eisenstein se destacou. Considerado um dos mais importantes cineastas soviéticos, revolucionou a linguagem do cinema e a a maneira de se fazer montagens de cenas. Um de seus filmes de sucesso é O Encouraçado Potemkin (1925).
Nessa época, diretores pioneiros como Georges Méliès exploraram os efeitos especiais e técnicas de edição, criando filmes que pareciam verdadeiros feitos mágicos. Méliès é famoso por seu filme “Viagem à Lua” (1902), que apresentou técnicas de filmagem revolucionárias para a época.
Seu filme mais conhecido é O nascimento de uma nação, de 1915, uma história sobre a Guerra de Secessão dos EUA que retrata a organização racista Ku Klux Klan como salvadora e homens negros como ignorantes e perigosos. Os negros eram interpretados por atores brancos pintados com tinta preta, no que chamamos de black face. O longa-metragem alcançou um grande público na época e contribuiu para o aumento de adeptos da violenta seita Ku Klux Klan.
Consiste em um dispositivo circular com espelhos ao centro e desenhos nas bordas. A medida que o aparelho é manipulado, as imagens são projetadas nos espelhos e parecem se mover.
Lançado, em 1894, na fábrica comandada por Thomas Edison (1847-1931) nos Estados Unidos, o cinetoscópio era uma máquina individual onde se assistia filmes de curta duração
Com esse aparelho em mãos, Thomas Edison começou a produzir e exibir uma série de filmes curtos, no que seria o primeiro estúdio de cinema do mundo. O instrumento ganhou popularidade e rapidamente começou a ser distribuído pela Europa.
Eles eram filhos do proprietário de uma indústria de materiais fotográficos. Assim, um dos primeiros filmes realizados foi "Empregados deixando a Fábrica Lumière", um pequeno curta de 45 segundos que mostrava a saída de homens e mulheres que trabalhavam na fábrica.