Ártemis era a deusa grega da caça e dos animais da floresta. Na mitologia romana, equivale à deusa Diana. Judie Anderson/Encyclopædia Britannica, Inc. Ártemis era filha de Zeus, o chefe dos deuses gregos, e de Leto, da família dos titãs, gigantes que em tempos passados haviam governado o mundo.
Na mitologia nórdica, Skadi (às vezes anglicizada como Skadi, Skade ou Skathi) é uma deusa jötunn associada à caça, esqui, inverno e montanhas.
Odin
A religião dos povos vikings era de base politeísta, ou seja, acreditavam na existência de mais de um deus. Não existe um termo específico para definir a religião ou crenças praticadas pelos vikings, portanto, os historiadores costumam referir-se à religiosidade viking como paganismo nórdico.
A Asatru é uma religião politeísta com vários deuses e deusas - na Islândia, os mais populares são Thor, o deus dos céus e dos trovões, e Freyja, deusa do amor e da fertilidade. Seus princípios são não autoritários e descentralizados, sem um texto sagrado ou fundador oficial.
Os povos Vikings possuíam vários deuses, como Odin e Thor, os quais adoravam em cultos individuais ou em festivais anuais que eram realizados.
O paganismo nórdico foi suplantado há mais de mil anos com a introdução do Cristianismo no Norte da Europa, mas os deuses do panteão nórdico, como Thor e Odin, nunca deixaram de ter seguidores. A religião é conhecida sob a designação de Ásatrú.
No início da Idade Média, quando a Noruega se tornou um país cristão e, consequentemente, os vikings também, várias catedrais imensas e igrejas foram construídas para contemplar a nova religião — tudo feito inteiramente a partir de madeira e não a construção típica de pedra da época.
Com a conversão dos lombardos arianos e dos pagãos anglo-saxónicos à volta do ano 680, o cristianismo passou a dominar quase por completo o espaço cultural da Europa ocidental. Entre os habitantes do campo e nos estratos mais baixos da sociedade, porém, o paganismo continuou de forma mais ou menos mitigada.
A termologia “pagão” é utilizada para caracterizar as pessoas que não seguem os conceitos das religiões tradicionais. No cristianismo, todos aqueles que não são batizados são definidos como pagãos. Em outras religiões é ligado ao ateísmo – vertente que não acredita na presença de deuses.
O termo "pagão" é uma adaptação cristã do gentio do judaísmo e, como tal, tem um viés abraâmico inerente, com todas as conotações pejorativas entre o monoteísmo ocidental, comparáveis aos pagãos e infiéis também conhecidos como cafir (كافر) e mushrik no Islã.
A partir do ano 313 da nossa era, graças ao Edito de Milão promulgado por Constantino Magno, o culto cristão passa a ser permitido em todo o Império. No mesmo século IV d.C., no ano de 384 em função do Edito da Tessalônica, de Teodósio Magno, o cristianismo se torna a religião oficial do Império Romano.
Asgard
O povo viking vivia em amplas áreas do norte da Europa e em ilhas do Atlântico Norte, lugares que hoje correspondem aos países escandinavos: Suécia, Dinamarca e Noruega, mas se espalharam por toda a Europa.
Gerações mais tarde, o deus Odin, que era meio Aesir e meio gigante, nasceu ao lado dos irmãos Vili e Vé, que juntos decidiram criar o “novo mundo”. Após matarem Ymir, eles transformaram cada parte de seu corpo: a pele passou a ser a Terra, seu crânio o céu, os cérebros viraram nuvens e o sangue passou a ser o mar.
A mitologia grega surgiu da curiosidade que os gregos tinham de explicar a origem da vida e os problemas da existência. Assim, criaram deuses imortais à semelhança do ser humano. Os antigos gregos viviam em uma civilização politeísta, ou seja, tinham a crença em vários deuses.
O Homo sapiens Suas origens ainda não estão totalmente explicadas. Uma das teorias afirma que os seres humanos modernos (Homo sapiens sapiens) evoluíram ao mesmo tempo a partir de populações primitivas da África, Ásia e Europa, misturando-se uns aos outros geneticamente.
A criação do mundo Na mitologia grega o mundo foi feito pelo Caos. Ele vivia num ambiente de trevas, vazio, sem nada, então resolveu criar Gaia, a Mãe Terra, Eros (o amor), Nyx (a noite), e o Tártaro (profundezas da terra). Gaia, por sua vez, criou Urano, que representava o céu.
Os mitos de origem são histórias simbólicas que narram acontecimentos de um passado distante, eles dão sentido à vida no presente, pois explicam como o mundo e todos os seres passaram a existir. Os mitos se relacionam com a vida social, a religiosidade, o modo de pensar de cada povo.
Mito fundador (aition, em grego) é o mito etiológico que explica a origem de um rito ou de uma cidade, um grupo, uma crença, uma filosofia, uma disciplina, uma ideia ou uma nação. ... Os mitos fundadores são comuns na mitologia grega e na cultura religiosa derivada da Bíblia.
O mito tem funções determinadas nas sociedades antigas e primitivas. Inicialmente, ele serve para acomodar e tranquilizar o homem num mundo perigoso e assustador, dando-lhe segurança. O que acontece no mundo natural passa a depender, através de suas ações mágicas, dos atos humanos.
O mito explica a origem do Universo e dos seres por meio das relações ou rivalidades entre as divindades, enquanto a filosofia como o resultado de causas naturais, racionais e impessoais.
Em um sentido muito amplo, a palavra pode se referir a qualquer história tradicional. Os mitos são, geralmente, histórias baseadas em tradições e lendas feitas para explicar o universo, a criação do mundo, fenômenos naturais e qualquer outra coisa a que explicações simples não são atribuíveis.