Uma figura célebre da mitologia grega, Medusa era um monstro feminino, uma górgona, que tinha cobras no lugar de cabelos e transformava em pedra todos que olhavam na sua direção.
Já a palavra "górgona" surgiu a partir do adjetivo "gorgós" que, no grego antigo, era sinônimo de "terrível" ou "selvagem". Com serpentes na cabeça e asas douradas, elas assustavam até os deuses. Pierre Grimal descreveu as criaturas na obra Mitologia Grega:
Atualmente é vista como um símbolo do movimento feminista, representando a luta contra a opressão e violência sexual. Isso porque, antes de ser transformada em monstro, Medusa era uma bela mulher que foi aliciada e pressionada por Poseidon a ter relações íntimas com ele no templo de Atenas, recebendo um castigo terrível por isso.
Ao longo dos séculos, o mito foi se popularizando em várias partes do mundo. Medusa foi representada através da pintura, escultura, literatura e música, entre outras mídias, passando a integrar nosso imaginário coletivo.
Personificando os medos e os males da humanidade, as Górgonas tinham que permanecer escondidas do resto do mundo. Elas eram vigiadas e protegidas pelas Gréias, que também eram suas irmãs e já nasceram velhas, com apenas um olho que precisavam partilhar.
A estátua foi associada ao movimento #MeToo, nos Estados Unidos da América e ganhou atenção internacional em 2020, quando passou a estar exposta em frente ao Tribunal Criminal de Nova York, anunciando justiça para as vítimas.
Em algumas narrativas, a mulher foi seduzida pelo deus e, por não ter cumprido suas obrigações de sacerdotisa, seria merecedora da punição. Contudo, noutras versões, ela foi atacada por Poseidon e não teve escolha, sendo condenada por um crime que não cometeu.
A nova versão do mito foi representada em Medusa com a Cabeça de Perseu, de Luciano Garbati. A escultura subverte a mensagem das obras célebres que referimos mais acima, ilustrando a força e resistência das mulheres e invertendo a narrativa ao trazer Medusa segurando a cabeça do herói que na mitologia a decapitou.
Perseu usou a cabeça da górgona para vencer Atlas e também um enorme monstro marinho que estava prestes a devorar Andrômeda, que se tornou sua esposa. Mais tarde, ele entregou a cabeça de Medusa a Atena e a deusa começou a carregá-la no seu escudo que se chamava Égide.
Assim, conseguiu chegar até às Górgonas que também estavam dormindo. Usando as sandálias de Hermes, ele sobrevoou as criaturas e, como não podia olhar diretamente para Medusa, usou o escudo de bronze para ver o seu reflexo.
Para realizar uma tarefa tão arriscada, o herói precisou de auxílio divino. Atena ofertou um escudo de bronze, Hades cedeu um elmo que o tornava invisível e Hermes, o mensageiro dos deuses, emprestou suas sandálias aladas. Se servindo da invisibilidade, Perseu se aproximou das Gréias e conseguiu roubar o olho delas, fazendo com que todas caíssem no sono.
Perseu era um semideus que nasceu da união de Zeus com Dânae, uma mortal. Para conseguir seduzi-la, a divindade se transformou numa chuva de ouro que caiu sobre o seu corpo. O pai da moça não aceitou a gravidez inexplicável, então colocou o recém-nascido e sua mãe numa pequena embarcação, esperando que eles naufragassem.
Com a passagem do tempo, foram surgindo novas interpretações e leituras para o mito antigo. Refletindo uma época dominada pelo gênero masculino, a história parece metaforizar o modo como as mulheres eram tratadas, narrando principalmente a repressão e demonização da sexualidade.
A figura da górgona passou a ser pintada ou esculpida nos escudos, nos templos sagrados e em objetos do cotidiano, como taças de vinho. O objetivo do desenho era garantir a proteção e a sorte, afugentando forças malévolas.
A palavra górgona no idioma grego já dava uma ideia da imagem que esse povo tinha desse ser mitológico. O termo “górgona” pode ser traduzido como “feroz” ou “terrível”.
Versão de Homero Sua vida é interrompida quando Odisseu (Ulisses, na mitologia romana) e seus homens desembarcam na terra dos ciclopes procurando comida durante a viagem de Troia de volta para casa. ... Quando Polifemo adormece devido à bebida, Odisseu e seus homens afiam uma vara e a espetam no olho do cíclope, cegando-o.
Diz-se que essa nova raça de ciclopes nasceu do sangue do deus Urano que espirrou sobre a Terra, Gaia. Entretanto, Polifemo não era filho de Urano e Gaia, mas de Posídon com a ninfa Teosa.
Poderes e habilidades Ciclope é um mutante, possuindo o poder de projetar pura energia de seus olhos de cor vermelho-rubi. Antigamente se pensava que as suas rajadas não emitiam calor, mas fato já foi esclarecido, já que suas rajadas energéticas são abastecidas por energia solar e acabam retendo um pouco de seu calor.
Em uma edição da história, foi revelado que o visor de quartzo ruby, responsável por impedir que o personagem dispare raios pelos olhos, faz com que o herói enxergue em amarelo, e não em vermelho, como muitos pensam.
Corsário
Scott Summers
A Titanomaquia, na mitologia grega, foi a guerra entre os titãs, liderados por Cronos, contra os deuses olímpicos, liderados por Zeus, que definiria o domínio do universo. Zeus conseguiu vencer Cronos após resgatar seus irmãos depois de uma luta que durou dez anos.
Ciclopia é a fusão das eminências nasais medianas, formando um nariz probóscide, olhos localizados no centro do rosto, formando um único olho mediano. Em suínos, ocorre com relativa freqüência nos plantéis, sendo uma anomalia incompatível com a vida.
A holoprosencefalia é malformação cerebra l polimorfa decorrente da clivagem incomplet a do prosencéfalo, estando associada a várias anomalias faciais n a linha média.
Em uma edição da história, foi revelado que o visor de quartzo ruby, responsável por impedir que o personagem dispare raios pelos olhos, faz com que o herói enxergue em amarelo, e não em vermelho, como muitos pensam.
Na mitologia grega, Crisaor (em grego: Χρυσάωρ, transl.: Chrysáōr, "aquele que tem uma arma dourada"), é um gigante, filho de Poseidon e Medusa. ... Assim, Crisaor e seu irmão, o cavalo alado Pégaso, não nasceram até que Perseu decapitou Medusa. Crisaor tem este nome porque já nasceu com uma espada de ouro.
Pegasus (Peg), o Cavalo Alado, é uma constelação do hemisfério celestial norte. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Pegasi. As constelações vizinhas são Andromeda, Lacerta, Cygnus, Vulpecula, Delphinus, Equuleus, situando-se a norte de Aquarius e Pisces.
A primavera é a época do ano ideal para observar Pégaso, uma constelação boreal pouco conhecida entre os brasileiros. A lenda do cavalo alado, nascido do sangue derramado pela terrível Medusa, provavelmente é mais conhecida que a constelação.
Pisces, os Peixes, é uma constelação do Zodíaco. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Piscium. ... As constelações vizinhas, segundo as fronteiras modernas, são o Triângulo, a Andrômeda, o Pégaso, o Aguadeiro, a Baleia e o Carneiro.
As constelações são regiões da abóbada celeste onde as estrelas são ligadas por linhas imaginárias que formam figuras. Constelações são agrupamentos de estrelas ligadas por linhas imaginárias usadas para representar objetos, animais, criaturas mitológicas ou deuses.
Lista de constelações
Constelação é um conjunto de estrelas visíveis que estão numa mesma posição. Antigamente, os astrônomos acreditavam que as constelações formavam figuras de animais, pessoas e objetos, o que os incentivou a nomeá-las.
Para identificar os movimentos observados no céu, os astrônomos da antiguidade criaram regiões que eram, basicamente, desenhos formados ao ligar as estrelas no céu, como numa brincadeira de ligar os pontos. Esses desenhos poderiam ser usados como referências e receberam o nome de constelações.