Após o falecimento de seu pai, o rei George VI, em 6 de fevereiro de 1952, a princesa Elizabeth Alexandra Mary teria a difícil missão de assumir o trono mais importante da monarquia britânica. Na ocasião, a inglesa tinha com 25 anos e fazia uma visita ao Quênia quando, às pressas, retornou para seu país-natal.
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Algumas tradições também foram herdadas, como o uso do anel da coroação, que esteve presente no reinado desde 1831, e a coroa de Santo Eduardo, com mais de 2 kg de ouro maciço, porém, o frasco que continha o óleo de unção, usado há centenas de anos para velar a coroação, havia sido destruído por explosivos em um ataque, logo, Elizabeth teve de ser banhada com um óleo novo, distinto do mesmo lote de seu pai.
Com a morte da rainha Elizabeth II (1926-2022), seu filho, o Rei Charles III irá assumir o trono e será coroado, aos 74 anos, no próximo mês de maio. Porém, sua coroação deve ser bem diferente da de sua mãe, que comoveu milhares de pessoas da população britânica, custou cerca de 100 milhões de libras, na época, e levou 14 meses para ser preparada.
Buscando respeitar o luto após o falecimento de seu antecessor, Elizabeth marcou a coroação no ano seguinte ao episódio, em 2 de junho de 1953, possibilitando também a realização de uma deslumbrante cerimônia que movimentou toda a cidade de Londres. O local escolhido foi a Abadia de Westminster, mesmo local onde a jovem havia se casado com Philip Mountbatten, quatro anos antes.
Alguns privilégios, nunca vistos em cerimônias de coroação, se tornaram tradições em ocasiões da monarquia britânica; o evento foi o primeiro a ser transmitido na televisão com a disponibilidade de geração de imagens em cores. A filmagem colorida possibilitou o registro de cada um dos adereços da rainha com minuciosos detalhes.
Apesar de ter continuado clássica em alguns pontos, como ter a presença do clero e da nobreza, a coroação de Elizabeth II foi revolucionária em alguns aspectos. A coroação foi a primeira a ser televisionada na íntegra, pelo canal BBC, para o Reino Unido e mundialmente também, se tornando o primeiro grande evento mundial a ser transmitido para o globo todo.
A monarca, dona do reinado mais longevo da história do Reino Unido, assumiu o posto com apenas 25 anos, em 6 de fevereiro de 1952, após a morte de seu pai, o Rei George VI, porém, foi coroada apenas no ano seguinte, em 2 de junho de 1953, respeitando a tradição de guardar o luto pela morte do monarca anterior. A cerimônia aconteceu na Abadia de Westminster, em Londres, que até os dias atuais é palco de grandes eventos e solenidades da família real.
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Durante a cerimônia, a polícia estimou que 16 mil pessoas aguardavam a rainha recém-coroada na entrada da abadia, além de 27 milhões acompanhando a transmissão televisiva apenas no Reino Unido, sem contabilizar as transmissões internacionais.
Segundo a mídia britânica, Charles pretende diminuir um pouco a grandeza do evento, ciente de que isso ocorreria enquanto o país enfrentava uma crise de custo de vida. Segundo a BBC, o palácio de Buckingham manterá os elementos centrais da cerimônia tradicional, "enquanto reconhece o espírito de nossos tempos".
Há quase 70 anos, no dia 2 de junho de 1953, a rainha Elizabeth 2ª foi coroada na Abadia de Westminster, em Londres, onde o rei Charles 3º será coroado no próximo sábado (6).
Após jurar o cumprimento da lei e governar com responsabilidade da Igreja da Inglaterra, Elizabeth realizou uma rota de 7,2 quilômetros para o Palácio de Buckingham em um trajeto projetado para que fosse vista pelo maior número de simpatizantes possível pela cidade, visto que diversos turistas se deslocaram para Londres apenas para acompanhar a cerimônia.
Separada em seis atos — reconhecimento, juramento, unção, investidura, entronização e homenagem — o evento começaria às 11h15 e teria de disponibilizar o máximo de segurança para todos os 8.251 convidados de mais de 129 países, além da imprensa, que contava com mais de 2.500 jornalistas e fotógrafos credenciados de 92 países.
O evento custou cerca de 100 milhões de libras para a família real e causou alvoroço na cidade. Segundo uma reportagem da AFP, feita na época, cerca de 400 mil pessoas estariam dormindo nas ruas para garantir um bom lugar para ver o desfile, enquanto mais de dois milhões teriam realmente assistido.
Seu buquê de coroação era composto por sete tipos de flores brancas, todas da flora britânica. Seu vestido, criado pelo estilista Norman Hartnell, foi feito com cetim branco e com os emblemas do Reino Unido e Coomonwealth costurados com fios de prata e ouro.
Um dos espectadores foi o príncipe Charles, o primeiro a testemunhar uma mãe sendo coroada rainha. A princesa Anne, na época com 2 anos, não foi levada para a cerimônia por ser considerada muito nova e dispersa.