Arthurfoi um rei lendário que teria liderado a defesa da Grã-Bretanha contra os invasores saxões no final do século 5 e no início do século 6. Ele aparece em um conjunto de histórias, as chamadas lendas arthurianas, as quais encantam multidões há centenas de anos. Mas será que o Rei Arthur de fato existiu?
Por fim, há relatos de que em 1911, um grupo de monges achou um túmulo duplo na Abadia de Glastonbury. Os restos mortais no local seriam de Arthur e Guinevere, por causa de inscrições presentes no local. Contudo, nenhum desses vestígios foi encontrado por pesquisadores.
Guinevere e Arthur não conseguiam ter filhos, apesar do rei já ter tido filhos bastardos. Outro fato surpreendente sobre o rei foi sua morte. Acredita-se que ele tenha sido morto por Mordred em uma batalha em Camelot.
A visão gera uma competição entre os cavaleiros, a fim de encontrar o Santo Graal. Contudo, essa busca levou muitos anos e centenas de incursões por todas as partes da Grã-Bretanha. Além de tudo, apenas três cavaleiros teriam encontrado o objeto sagrado: Boors, Perceval e Galahad.
Em 1930, o arqueólogo Raleigh Radford, escavou o Castelo de Tintagel, localizado em Northern Cornwall, a 200 quilômetros de Londres. Acreditava-se que aquele seria o local onde nascera o rei.
Camelot é o nome do castelo de Artur , onde se rodeia dos mais bravos cavaleiros, com quem fundou a Távola Redonda. Durante um longo período de paz, Arturo conhece a sua mulher Guinevere, com quem vai casar e ser feliz, até à chegada a Camelot de Lancelot (Lanzarote), por quem a rainha se apaixonará em segredo.
No entanto, existem outras teorias sobre sua origem. Por exemplo, ele é parente de um militar romano chamado Lucius Artorius Castus, que viveu no século II. Também é semelhante ao monarca Athrwys ap Meurig, que reinou no século VI em Glamorgan e Gwent, no sul do País de Gales.
De acordo com essas fontes, o Rei Arthur foi um senhor da guerra britânico-romano que liderou a defesa da Grã-Bretanha contra os invasores saxões no início do século VI.
O primeiro livro que conta a história do rei Arthur é História dos Reis da Bretanha. O autor foi o já citado Geoffrey Monmouth. No entanto, não há mais informações sobre o que inspirou o escritor.
Outros autores dos séculos XII e XIII incorporaram motivos como a espada na bigorna ou na pedra, o castelo do rei em Camelot, a távola redonda, o romance de Lancelot com Guinevere (esposa e rainha de Arthur) e a busca do Santo Graal.
As lendas foram escritas em torno do século 12, por dois autores: Geoffrey Monmouth e Chrètien de Troys. Porém não se sabe se eles estavam contando a história de um homem real ou reunindo mitos da época.
Após obter a Excalibur, Arthur volta para sua terra natal, Camelot, cujos domínios havia expandido. Por seu poder e capacidade de liderar o exército como ninguém, o rei então reúne diversos seguidores, em sua maioria, outros cavaleiros. Estes confiavam e serviam o rei.
Mas, nem só de batalhas viveu o homem que inspirou tantas histórias. Acredita-se que o primeiro filho de Arthur foi Mordred, com sua própria irmã Morgana. A criança teria sido gerada em um ritual pagão da ilha de Avalon, que o rei era obrigado a participar, pois havia feito um juramento.
Ele também foi responsável pelo nascimento de Arthur, pois lançou um feitiço que fez o rei Uther parecer-se com o Duque Gorlois, por cuja esposa ele estava apaixonado, e desta união nasceu Arthur.
A primeira referência ao “Graal” é documentada em uma obra inacabada de Chrétien de Troyes no século XII. Era uma espécie de fonte ou prato que tinha um poder mágico para curar feridas. Robert de Boron mais tarde relacionou o graal com o cálice sagrado que, segundo a tradição cristã, Jesus usou na Última Ceia.
A “lenda arthuriana”, como a conhecemos hoje, começou a tomar forma nos séculos XII e XIII a partir de obras como Geoffrey de Monmouth, História dos Reis da Bretanha (1136) e Lancelot, o Cavaleiro da Charrete (entre 1176 e 1181). Nesta época, os reis da Inglaterra promoveram a imagem do rei Arthur como modelo de legitimidade para seus próprios reinados. De particular importância, anos depois, foi a publicação do romance de Thomas Malory, A Morte de Arthur (1485), que se tornou a versão mais completa da lenda.
O fato é que não existem fontes primárias (ou seja, contemporâneas aos fatos) que mencionem diretamente um líder ou o rei Arthur nos séculos V e VI. Também não foi encontrada nenhuma evidência arqueológica que corroborasse a sua existência.
Entre aqueles que argumentam que Arthur era uma figura histórica, alguns recorrem a uma série de fontes escritas anteriores ao século XI. Nas obras de dois monges dos séculos VI e VIII chamados Gildas e Beda, foram descritas as invasões saxônicas da Grã-Bretanha e a resistência de um líder britânico-romano chamado Ambrosius Aurelianus. Além de ser vitorioso, ele representava o ideal do bom comandante, e é por isso que alguns acreditam que ele pode ter sido um modelo para a figura posterior de Arthur.