Os microrganismos foram observados diretamente pela primeira vez por Anton van Leeuwenhoek, considerado o pai da microbiologia. Com base no seu trabalho, o médico Nicolas Andry defendeu em 1700 que os microrganismos a que chamava vermes eram responsáveis pela varíola, entre outras doenças.
O termo contágio foi empregado pelo médico italiano Girolamo Fracastoro (1478-1553), que formulou uma nova tese sobre a transmissão de doenças. Os agentes de enfermidades como a lepra, peste bubônica e varíola seriam germes vivos ou sementes, que poderiam contaminar pessoas saudáveis.
Onze anos após a adoção do método de Lister, mas, precisamente no ano de 1876, um médico alemão chamado Robert Koch, finalmente conseguiu relacionar os micróbios com as doenças.
Pasteurização
O nome vacina veio desta descoberta com o cowpox bovino. A experiência de Pasteur com as vacinas aconteceu quando ele estudava a cólera aviária, doença causada pela Pasteurella multocida. Um assistente de Pasteur saiu de férias e deixou uma cultura esquecida, acidentalmente, no laboratório.
Nascido em Dole, França, em 27 de dezembro de 1822, o cientista Louis Pasteur ficou conhecido pela técnica de pausterização que revolucionou a ciência do século XIX.
A primeira vacina surgiu a partir dos estudos realizados pelo médico inglês Edward Jenner. Ele observou pessoas que se contaminaram, ao ordenharem vacas, por uma doença de gado e chegou à conclusão de que essas pessoas tornavam-se imunes à varíola.
Jenner desenvolveu a vacina a partir de outra doença, a cowpox (tipo de varíola que acometia as vacas), pois percebeu que as pessoas que ordenhavam as vacas adquiriam imunidade à varíola humana.
A vacina surgiu em 1937 e está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde, os medicamentos necessários mais eficazes e seguros em um sistema de saúde.
Está disponível uma vacina segura e eficaz contra a febre amarela....
O Brasil vive um grande aumento de número de casos de febre amarela. Desde julho de 2017, foram confirmados 779 casos e 262 pessoas morreram em decorrência da enfermidade. Segundo o Ministério da Saúde, o país vive o maior surto da doença já registrado nas últimas cinco décadas.
Foi com o dinheiro de Rockefeller que, na década de 1940, montou-se o laboratório para fabricar a vacina contra febre amarela, no campus da Fiocruz, edificação que hoje leva seu nome e faz parte das instalações de Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).
A identificação de um novo modelo científico para a pólio, ou seja, a reorientação de sua concepção como uma doença entérica, na década de 1940 — aliada ao desenvolvimento da técnica de cultura em tecido do poliovírus — abriu a possibilidade de elaboração de uma vacina que se tornou realidade na década de 1950, com o ...