O príncipe-regente Dom João, depois Dom João VI, chega ao Brasil em maio de 1808. Em 12 de outubro, ele determina a criação do primeiro banco no país, o Banco do Brasil.
Este verbete refere-se apenas à trajetória do órgão no período colonial. Para informações entre 1822-1889, consulte Banco do Brasil
O Banco do Brasil funcionou, nos seus cinco primeiros anos, no prédio de esquina entre as ruas Direita (atual Primeiro de Março) e São Pedro (desaparecida após a abertura da avenida Presidente Vargas), transferindo-se depois para a sede do Erário Régio, nesta mesma rua, e ficando permanecendo ali até sua extinção em setembro de 1829. A legislação determinava a venda inicial de no mínimo cem ações subscritas, mas a falta de procura exigiu que a Coroa concedesse privilégios e recomendações aos próprios membros do governo e a funcionários do Estado para que obtivessem ações e assim viabilizassem a abertura do banco. Por isso, apesar de ter sido criado em 12 de outubro de 1808, o banco só entrou em funcionamento no dia 11 de dezembro de 1809.
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A crise de 1929 afetou também o Brasil. Os Estados Unidos eram o maior comprador do café brasileiro. Com a crise, a importação deste produto diminuiu muito e os preços do café brasileiro caíram. Para que não houvesse uma desvalorização excessiva, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café.
Como o Banco do Brasil achava-se também em dificuldades – desde 1821, quando o rei D. João VI retirara todo o ouro nele depositado, pouco antes de retornar para Portugal –, D. Pedro I ordenou a emissão de mais papel-moeda, o que causou a desvalorização da moeda e a elevação dos preços.
Operação com o BB pode dar lucro de R$ 1,7 bilhão a banco fundado por Paulo Guedes. A operação que em julho cedeu uma carteira de crédito de R$ 2,9 bilhões do Banco do Brasil ao BTG Pactual, instituição fundada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, pode dar um lucro ao comprador de R$ 1,7 bilhão.
A ideia de fundar um banco ligado ao Estado já circulava em Portugal antes mesmo da vinda da corte para o Brasil. Desde o século XVIII, o italiano Domingos Vandelli, radicado em Portugal, era defensor da proposta do estabelecimento de um banco que receberia os depósitos públicos, da Casa da Moeda e dos diamantes, e poderia antecipar ao governo os rendimentos do Erário Régio (Piñeiro, 2003, p. 80). Outro grande incentivador da ideia de um banco nacional foi d. Rodrigo de Sousa Coutinho, que em 1797 já havia recomendado a criação, em Portugal, do Banco Real Bragantino, em um projeto que, apesar de não ter sido executado, serviu de base para estruturação do Banco do Brasil (Franco, 1973, p. 13-15; Cardoso, 2010, p. 170).
O príncipe-regente Dom João, depois Dom João VI, chega ao Brasil em maio de 1808. Em 12 de outubro, ele determina a criação do primeiro banco no país, o Banco do Brasil.
Como o Banco do Brasil achava-se também em dificuldades – desde 1821, quando o rei D. João VI retirara todo o ouro nele depositado, pouco antes de retornar para Portugal – D. … Considerado “culpado” nesta história o Banco do Brasil teve determinada a sua liquidação em 1829.
O BB opera como agente financeiro do Governo Federal e é o principal executor das políticas de crédito rural e industrial, assim como de banco comercial do governo. Além disso, ele ajusta-se cada vez mais a um perfil de banco múltiplo tradicional.
O Banco do Brasil como o conhecemos hoje foi fundado não por um monarca (e nem por um nobre de nascimento), mas sim pelo Barão de Mauá, importante pioneiro industrial brasileiro que investiu no setor bancário, na infraestrutura do país e abriu a primeira indústria do nosso país.
As dificuldades persistiram e, em 20 de outubro de 1812, o príncipe regente afirmando que não haviam sido alcançados os resultados esperados e atribuindo isso à escassez de recursos captados, ordenou, por meio de alvará, que a Real Fazenda entrasse como acionista, visando assim multiplicar as transações comerciais e atrair novos acionistas, dentre outros dentre outros objetivos. Para isso, o mesmo alvará estabeleceu um imposto sobre seges, lojas e embarcações para fundo de capital do Banco do Brasil e determinou a existência de um juiz privativo para a instituição, responsável por todas as suas causas e dependências. O cargo devia ser exercido por um desembargador dos extravagantes da Casa de Suplicação, a ser proposto pela junta do Banco do Brasil, cujos agravos de petição e ordinário seriam encaminhados ao Conselho da Fazenda. As instruções para o lançamento e a cobrança de impostos para constituição do fundo do Banco do Brasil foram dadas pela decisão n. 47, de 2 de dezembro de 1813, que instruía o juiz privativo do órgão sobre sua execução.
A partir de 1813, as dificuldades de venda das ações do Banco do Brasil foram sendo paulatinamente superadas, não só devido ao aumento de sua rentabilidade, mas também pelo fato de que se tornar acionista do Banco do Brasil era uma forma direta de atrair o agrado de d. João (Müller; Lima, s.d.). Isso, no entanto, não impediu que no início da década de 1820 a situação financeira do banco fosse preocupante, o que ocasionou a criação de uma comissão para avaliar suas contas e propor soluções. Por fim, pelo decreto de 23 de março de 1821, a Coroa optou por nacionalizar a insustentável dívida da instituição, visto que esta era relacionada, em grande parte, a operações feitas para financiamento de gastos públicos (Cardoso, 2010, p. 176).
João VI de PortugalBanco do Brasil / FundadorJoão VI, cognominado O Clemente, foi rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves de 1816 a 1822. De 1822 em diante foi rei de Portugal e Algarves até à sua morte, em 1826. Wikipédia
Em 1829, a falência do Banco do Brasil agravou o repúdio aos poderes imperiais. Dessa forma, a vitória dos oposicionistas, em 1830, dava sinais do enfraquecimento político de Dom Pedro I. … No Rio de Janeiro, vários confrontos entre brasileiros e portugueses representavam a falta de reconhecimento ao governo imperial.
A crise de 1929 afetou também o Brasil. Os Estados Unidos eram o maior comprador do café brasileiro. Com a crise, a importação deste produto diminuiu muito e os preços do café brasileiro caíram. Para que não houvesse uma desvalorização excessiva, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café.
Além disso, com um mercado interno ainda em formação, o Brasil sofria uma escassez de moedas metálicas, que pode ser atribuída também à cobrança de impostos, ao esgotamento das minas e ao aumento das negociações comerciais ocasionado pela abertura dos portos em 1808. Existe, ainda, certo consenso entre os historiadores ao afirmarem que o interesse do governo português em instituir o Banco do Brasil deveu-se à sua incapacidade de financiamento dos gastos públicos (Franco, 1973, p. 28; Müller; Lima, s.d.).
O Banco do Brasil foi instituído pelo alvará de 12 de outubro de 1808, pelo príncipe regente d. João, na cidade do Rio de Janeiro. Denominado tanto como Banco Nacional quanto como Banco Público pelo seu ato criação, o Banco do Brasil foi constituído com o objetivo de que se pusessem “em ação os cômputos estagnados assim em gêneros comerciais, como em espécies cunhadas”, além de promover a indústria nacional “pelo giro e combinação dos capitais isolados” e auxiliar o Estado a captar os recursos necessários para o financiamento de suas atividades.
O Banco do Brasil foi fundado, teoricamente, em 1808, por decreto real de Dom João VI (então Rei de Portugal e, consequentemente, Senhor do Brasil), embora este primeiro banco tenha sido liquidado (desfeito) em 1829, com os seus recursos transferidos para Portugal.
Com o regresso da família real para Portugal, a situação foi agravada por conta da retirada de grande soma de metais preciosos e joias dos cofres do banco, num total estimado em 200:000$000. Como resultado disso e da reduzida venda de ações, aprofundou-se ainda mais a crise em que o banco se encontrava.