Leonardo Cavalcanti de Albuquerque Bezerra
A “Guerra dos Mascates” foi um confronto armado ocorrido na Capitania de Pernambuco, entre os anos de 1709 e 1714, envolvendo os grandes senhores de engenho de Olinda e os comerciantes portugueses do Recife, pejorativamente denominados como “mascates”, devido sua profissão.
A Guerra dos Mascates teve como causa a grande rivalidade entre os senhores de engenho de Olinda e os comerciantes portugueses de Recife, sendo que estes contavam com o apoio do governador Sebastião de Castro Caldas.
Guerras. A chamada Guerra dos Mascates ocorreu em Pernambuco, entre 1710 e 1711, e enquadra-se nas rebeliões do século XVIII do Brasil colonial, ao lado de outras, como a Revolta de Felipe dos Santos, em 1720, a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana.
No ano de 1770, a Coroa portuguesa apoiou os mascates elevando Recife à condição de vila independente de Olinda. Esse foi o estopim para o início do conflito.
Guerra dos Mascates Mascate era a designação que os brasileiros de Olinda deram aos portugueses habitantes de Recife. Olinda era dominada pelos senhores de engenho, que viviam com a produção de açúcar, e Recife tinha predominância de portugueses que se dedicavam ao comércio.
Os mascates eram caixeiros-viajantes que vendiam diversos bens de consumo entre as diferentes cidades e vilas brasileiras durante o período da colonização, sendo importantes figuras na integração das economias locais e constituindo uma baixa-burguesia ascendente no país.
A guerra começou em 1710 com os olindenses invadindo a cidade de Recife. Os recifenses conseguiram retomar o controle da cidade, com uma ação militar apoiada por autoridades de outras capitanias. A guerra só foi interrompida quando a Coroa Portuguesa nomeou um novo governante para encerrar o conflito.
A Guerra dos Mascates foi uma rebelião de caráter nativista, ocorrida em Pernambuco entre os anos de 1710 e 1711, que envolveu as cidades de Olinda e Recife. Com a expulsão dos holandeses do Nordeste, a economia açucareira sofreu uma grave crise. ... - Crise econômica na cidade de Olinda.
Contudo, a partir da deflagração da crise açucareira, muitos dos senhores de engenho acabaram não tendo condições de honrar seus compromissos. Nessa mesma época, a complicada situação econômica de Olinda somou-se ao completo sucateamento da cidade, que sofreu com as guerras que expulsaram os holandeses.
Os portugueses, com privilégios concedidos pela Coroa, favoreciam os mascates (comerciantes de Recife) em detrimento dos latifundiários de Olinda. Então, basicamente, os olindeses queriam o mesmo tratamento.
Uma das principais consequências da Primeira Guerra Mundial foi o número de mortes. Ao todo, cerca de 13 milhões de soldados e civis morreram no conflito e outros 20 milhões foram feridos ou mutilados. ... Também na Alemanha, a sociedade civil sofreu imensamente com a guerra. Milhares de mortes foram causadas pela fome.