Naum foi um profeta levantado por Deus para profetizar sobre o juízo de Deus contra o reino assírio. O profeta Naum é designado como “o elcosita”, talvez uma provável referência sobre seu local de origem, ou do local de sua atividade profética.
Naum não mais chama o povo para o arrependimento, ele prega ao povo de Judá, oprimidos pela Assíria, que os assírios serão castigados devido as suas ações; eles seriam julgados por Deus por voltarem aos pecados, ao uso de violência e adoração a outros deuses. O profeta adverte o povo de Nínive para o julgamento e ira de Deus.
Porquanto ainda que se entrelacem como os espinhos e encharcados de vinho como bêbados, serão inteiramente destruídos como palha seca. Foi de ti, ó Nínive, que partiu aquele que trama perversidades, que planeja o mal contra Deus! Portanto, assegura o Eterno:
“Por mais fortes e numerosos que sejam (grande e temível cidade), ainda assim haverão de serem todos ceifados e exterminados! Contudo, em relação a ti, Judá, embora Eu tenha te açoitado não mais te afligirei! – aí está o consolo do momento. Agora, pois, quebrarei o jugo que está sobre o teu pescoço, e romperei as tuas correntes. Contra ti, porém, ó rei de Nínive, eis que Deus ordenou que não houvesse mais descendência que perpetue teu nome sobre a terra. Exterminarei do templo dos teus deuses todas as imagens idólatras de arte, escultura e fundição; e prepararei o teu sepulcro, porque és maldito!”
Na genealogia de Jesus, no evangelho segundo escreveu Lucas, um homem chamado Naum é citado (Lucas 3.25), porém não deve ser confundido com o profeta.
Conforme a mensagem de sua profecia fica claro que o profeta Naum viveu em algum período próximo que antecedeu a destruição de Nínive, em 612 a.C. O profeta Naum também fez referência em seu livro sobre a captura de Tebas, antiga capital do Egito, pelos assírios em aproximadamente 663 a.C.
No Novo Testamento o nome “Naum” é citado por Lucas na genealogia de Jesus, mas nada se sabe a respeito desse homem que não deve ser confundido com o profeta homônimo.
Trigésimo quarto livro da Bíblia, neste livro acompanhamos a história de Naum e suas profecias em relação à Nínive, capital da Assíria. Os ninivitas não eram os mesmos que se arrependeram através das profecias de Jonas.
Nínive era a capital assíria, situada ao nordeste da região hoje conhecida como Palestina e na época era a maior capital do mundo, era a “Grande Cidade” e ficava cerca de 800 km de Gate-Héfer. Nínive era a cidade natal de outro profeta, o Jonas.
O livro é uma profecia contra a cidade de Nínive, que na época era a capital do Império Assírio. Os assírios eram um povo cruel e opressor que conquistaram muitas nações ao redor de Israel, incluindo Judá.
Multiplica-te como os gafanhotos devastadores, multiplica-te como os gafanhotos migradores! Multiplicaste teus comerciantes mais do que as estrelas do céu; o gafanhoto devastador estende as asas e sai voando. Teus príncipes são como os gafanhotos migradores, e teus oficiais e soldados, como exames de outros gafanhotos que se acampam junto às muralhas nos dias de frio; quando chega o sol, voam, sem que ninguém saiba para onde foram.
Contemplai sobre os montes os pés do que anuncia Boas Novas, e proclama Paz! Ó Judá, celebra as tuas festas, cumpre os teus votos, porquanto nunca mais o ímpio te invadirá; eis que ele será absolutamente destruído! (1.8-15).
Se Naum profetiza a destruição, o que de fato aconteceu em 612 antes de Cristo, para essa cidade naquele tempo rica e poderosa, mas ao mesmo tempo insensata e desumana, ninguém pode dizer que Deus não usou de profundo amor e misericórdia tentando trazê-los para perto:
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No capítulo 2, o autor descreve a destruição de Nínive como um ataque repentino e violento de um exército invasor. Ele descreve a batalha e a queda da cidade em detalhes gráficos. No capítulo 3, Naum descreve a cidade como uma prostituta que será humilhada e exposta diante de seus inimigos. Ele também faz referência a outras cidades que caíram por causa de sua injustiça e opressão.
A Bíblia não fornece muitos detalhes sobre como Naum recebeu a profecia sobre a destruição de Nínive. O livro de Naum começa com a frase: “Profecia sobre Nínive. Livro da visão de Naum, o elcosita” (Naum 1:1). Essa introdução sugere que Naum recebeu uma visão divina diretamente de Deus sobre o destino de Nínive.
Se refere a Naum, profeta menor, cap 1:2, aquele que nasceu em Elcos.
A grandeza de Nínive teve duração curta. Por volta do ano 633 a.C. o Segundo império Assírio começou a mostrar sinais de fraquezas, e Nínive foi atacada pelos medos, que por volta do ano 625 a.C., aliaram-se aos caldeus e sussianos, e a atacaram novamente. Nínive caiu em 612 a.C., e foi arrasada até o chão.
Os ninivitas eram conhecidos pela crueldade com que tratavam os guerreiros capturados, muitos dos quais eram cegados para que não fugissem. Jonas era considerado um profeta insensível, que não tinha interesse que os homens de Nínive, cruéis e inimigos de Israel se convertessem e fossem salvos.