Nasceu em Saint-Méen, Bretanha, na França, em 7 de abril de 1760. … Em 1795 tornou-se responsável pela cadeira de ciências morais e políticas no importante Instituto de França, do Museu do Louvre, e foi um dos fundadores da revista Décade Philosophique ().
No meu oficio n° 17 tive a honra de comunicar a V. Ex que Mr. Lebreton, Secretario Perpetuo da Quarta Classe do Instituto me falara assim como ao Márquez Estribeiro Mor da emigração de artistas franceses para o Estado do Bresil, e que alguns desejavao e necessitavao de ajudas de custo, ao que lhe respondera, não estar para isso autorizado, mas que me cumpria das partes a V. Excia, esperar as Reais Ordens a este respeito. Não podendo então mandar com aquele oficio a Nota que Mr. Lebreton me prometera sobre os indivíduos que se propunham passar a este continente, tenho agora a honra de a remeter a V. Excia.
O século XIX no Brasil presencia mudanças profundas na história das artes plásticas em relação aos séculos anteriores, cujo sentido não pode ser compreendido sem referência à chamada Missão Artística Francesa. Em 26 de março de 1816 aporta no Rio de Janeiro um grupo de artistas franceses, liderados por Joachim Lebreton (1760-1819), secretário recém-destituído do Institut de France.1 Acompanham-no o pintor histórico Debret (1768-1848), o paisagista Nicolas Antoine Taunay (1755-1830) e seu irmão, o escultor Auguste-Marie Taunay (1768-1824), o arquiteto Grandjean de Montigny (1776-1850) e o gravador de medalhas Charles-Simon Pradier (1783-1847).2 O objetivo é fundar a primeira Academia de Arte no Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
A situação torna-se difícil com a morte de Lebreton em 1819, e a nomeação, em 1820 do pintor português Hernique José da Silva (1772-1834) para a direção da Academia Real. Nicolas Taunay decide voltar para França em 1821 e é substituído pelo filho Félix Taunay (1795-1881). Os outros tentam adaptar-se à realidade de uma academia distante de seus planos originais. Com a chegada de reforços franceses, os irmãos Marc Ferrez (1788-1850) e Zepherin Ferrez (1797-1851), escultor e gravador, respectivamente, os remanescentes da Missão6 procuram resistir às adversidades criadas pelo novo diretor. Debret não agüenta por muito tempo e retorna à França em 1831, levando seu aluno preferido, Manuel de Araújo Porto-Alegre (1806-1879).
Ainda que ofereça aos artistas a proteção de D.João VI, que certamente acolheria os artistas "foragidos", o marquês de Aguiar e o cavaleiro de Brito deixam bem claro que esperam as ordens reais para tomar qualquer iniciativa quanto ao andamento do projeto de Le Breton. A frase é enfática, embora nos faltem alguns indícios para tomar a questão como plenamente resolvida. Muitos documentos conservados nos arquivos brasileiros e portugueses ainda podem nos fornecer a chave para fecharmos a idéia do projeto de Le Breton ou mesmo nos dar mais pistas para formularmos novas hipóteses sobre essa questão. Convidados ou não, é certo que os franceses chegam ao Brasil protegidos pela corte de D.João VI.
O período de 1540 até 1570 marcou o apogeu da escravidão indígena nos engenhos brasileiros, especialmente naqueles localizados em Pernambuco e na Bahia. Nessas capitanias os colonos conseguiam escravos índios roubando-os de tribos que os tinham aprisionado em suas guerras e, também, atacando as próprias tribos aliadas.
A carta de Le Breton data de 3 de outubro de 1815. Segundo alguns ofícios posteriores, Le Breton teria enviado a proposta em 2 de setembro de 1815, citando o projeto de indústria e os nomes dos possíveis componentes. Os ministros, no entanto, como bem relata o ofício posterior, de 9 de dezembro de 1815 (bem como o anterior, de 9 de outubro), não teriam nenhuma instrução ou ordem da corte que pudesse responder às suas pretensões ou direcionar a proposta da viagem. Parece-nos estranho que, sendo o convite dirigido a Le Breton pela corte portuguesa, não haja nenhuma instrução aos diplomatas em Paris acerca do assunto. O primeiro ofício em que a idéia aparece é o de n. 17 (apenas citado por Brito), certamente de setembro de 1815, e que não está presente na documentação aqui analisada. No entanto, nesse ofício de n.21, Brito parece repetir as idéias presentes no anterior, de n.17, que contém as diretrizes do projeto de Le Breton.
A comitiva de artistas e artesãos, chefiada por Joachim Lebreton (1760-1819) quando chegou ao Rio de Janeiro, em 25 de março de 1816, vinha criar uma escola de arte e ofícios na capital do Reino Unido.
Esse grupo ficou conhecido como Missão Artística Francesa. Chefiada por Jacques Le Breton, que dirigia a Academia Francesa de Belas-Artes na França, traziam a modernização desejada pelo soberano. Vieram pintores, escultores, arquitetos, músicos, artesãos, mecânicos, ferreiros e carpinteiros.
Com a Restauração, foi afastado de seus cargos e obrigado a se exilar, vindo a conseguir refúgio no Brasil, sob a proteção da família real portuguesa, ali instalada desde 1808.
Participaram do movimento fauvista os pintores: Henri Matisse, Maurice de Vlaminck, André Derain e Othon Friesz; principais responsáveis pelo gosto do uso de cores puras, presentes no cotidiano atual, em objetos e peças de vestuário.
A principal fonte de mão de obra indígena escrava eram as entradas e bandeiras de apresamento, facilitadas pelas desavenças e guerras intertribais dos indígenas brasileiros. Os locais onde se aprisionavam os indígenas eram chamados de "casas de preamento".
O grupo ficou conhecido como Missão artística francesa. … A missão foi organizada por Joaquim Lebreton e composta por um grupo de artistas plásticos. Dela faziam parte os pintores Jean-Baptiste Debret e Nicolas Antoine Taunay, os escultores Auguste Marie Taunay, Marc e Zéphirin Ferrez e o arquiteto Grandjean de Montigny.
Sem emprego, perseguido, foi obrigado a se exilar, vindo a conseguir refúgio no Brasil, sob a proteção da família real portuguesa, ali instalada desde 1808. As pesquisas mais recentes o colocam como idealizador e principal organizador da Missão Artística Francesa.
Apesar da falta de instrução para resolver tal ato, o cavaleiro de Brito deixa claro que o governo poderia acolher os artistas e protegê-los no desenvolvimento de tal projeto, desde que houvesse ordens para tanto. É o que de fato acontece em março de 1816, na chegada dos franceses ao Rio de Janeiro. Além disso, considera - e comunica a Le Breton - a importância da inclusão de artistas e literatos nacionais no caso de encaminhamento de tal projeto, uma vez que ele não poderia ser composto somente por estrangeiros. A esse respeito, Le Breton se pronuncia:
IMBROISI, Margaret; MARTINS, Simone. Missão Francesa. História das Artes, 2023. Disponível em: <https://www.historiadasartes.com/nobrasil/arte-no-seculo-19/missao-francesa/>. Acesso em 16 Nov 2023.
Il faut au Brésil un accroissement d'industrie puisque les États qui I'environnent en acquierent chaque jour et en prendont un très grand: C'est en quelque sorte le hasard qui promène les hommes d'un monde à l'autre, et quand l'émigration est considerable, ni la sagesse des Gouvernemens ne dirige pas ce peu du hasard, il arrive comme aux États-Unis quel'amalgamme ne se fait point, ou se fait mal. Le Brésil il n'est point envahi par les actes politiques, ou réligieuses: le Gouvernementy est maître d'y établir un bon systeme de colonisation. Ce que le Duc de Richilieu a fait en Crimée pour I'avantage de la Russie peut avoir bien plus de succès au Brésil: mais pour ne point anteciper sur les developemens qui seraient peut-être trop généraux je viens au point de vue particulier qui m'interesse d'avantage, celui de faire un choix limité d'homme doués de connaissances ou de talens pratique. Cette première colonie serait un aimant qui attirerait plus tard ses analogues.
A missão é como uma afirmação consistente do propósito e o motivo da existência da empresa, a finalidade da sua criação. Ou seja, a missão é a razão de ser da empresa, é a função que ela desempenha no mercado para tornar-se útil. Justificando, dessa maneira, seus lucros perante os acionistas e a sociedade em que atua.