Em Porto Alegre, a primeira operação cardíaca foi realizada, em junho de 1951, pelo Dr. José Carlos da Fonseca Milano. A operação realizada foi a ligadura de um Canal Arterial em paciente de 17 anos.
No entanto, a cirurgia teve seus primeiros desenvolvimentos científicos no século XVI, com Ambroise Paré – “o pai da cirurgia moderna”, que, além de esclarecer inúmeras questões de anatomia, fisiologia e terapêutica, substituiu a cauterização com ferro em brasa pela ligadura das artérias depois de uma amputação de ...
Jatene foi um dos pioneiros da cirurgia cardíaca no País. Fez a primeira cirurgia de ponte de safena, em 1968, além de ter criado o primeiro coração-pulmão artificial do Hospital das Clínicas, na década de 1950.
Em 1842, o médico norte-americano Crawford Long realizou a primeira cirurgia com anestesia, utilizando vapores de éter para que o paciente James Venable não sentisse dor durante a extração de um tumor no pescoço.
Portanto, tudo era feito de forma brutal e sem qualquer ajuda de remédios. Em suma, os cirurgiões cortam os pacientes, quebravam ossos, retiravam órgãos e costuravam artérias, como hoje em dia. Contudo, essas pessoas permaneciam completamente conscientes.
Antes do século XIX, as operações eram bárbaras, e a maioria dos pacientes morria de choque pós-operatório, infecção ou perda de sangue.
No século XIX, avanços em diversas áreas levaram inovação à medicina. Um exemplo foi a teoria dos germes desenvolvida por Louis Pasteur. Foi a partir dela que a prática da antissepsia foi introduzida, reduzindo a mortalidade por complicações infecciosas após cirurgias.
Isso aconteceu em 1846, na cidade de Boston, nos Estados Unidos, quando o dentista americano Thomas Green Morton, pela primeira vez, usou o éter para realizar uma cirurgia.
A atividade médica surgiu há milhares de anos. No Egito Antigo já eram realizadas cirurgias bastante complexas. Mas foi na Grécia Antiga que a medicina se desenvolveu, onde surgiram as primeiras técnicas na arte de identificar os sintomas das doenças. Também na Grécia nasceu Hipócrates, considerado o Pai da Medicina.
A medicina se constituiu em ciência na Grécia, com os primeiros relatos e experimentos de Hipócrates, há mais de 2 500 anos. Naquela época acreditava-se que os males do corpo eram consequência de um desequilíbrio dos líquidos presentes no organismo.
Ao desembarcar no Brasil, então colônia portuguesa, o príncipe regente Dom João logo tratou de criar uma escola para ensino da medicina. Na verdade, foram duas: em fevereiro de 1808, na capitania da Bahia, e em novembro do mesmo ano, na recém-criada corte do Rio de Janeiro.
A palavra medicina vem de igual termo latino. Em latim o vocábulo está relacionado com os verbos medeor «tratar (um doente), medicar, curar», medicor (mesmos sentidos) e medico (idem), com medicus «médico; cirurgião» (além de adjectivo), com medicinalis «medicinal», medicamentum «medicamento, remédio», etc.
Medicina, derivada do latim ars medicina, significa a arte da cura.