A humanização do parto está centrada na mulher, ela é a protagonista. Ela está focada no respeito, no direito da mãe de receber um atendimento digno, acolhedor, sem nenhum tipo de violência.
Isso significa que mesmo o parto normal pode violar os desejos da mãe, aplicando anestesias (ou não aplicando), exigindo que a mulher permaneça em posturas desconfortáveis ou fazendo a episiotomia (corte na região do períneo) sem necessidade.
Após ser feito esse procedimento, o bebê deve ficar sobre o abdome e/ou tórax materno, utilizando-a com fonte de calor, a fim de evitar a hipotermia neonatal. Após esse momento a amamentação pode começar a ser realizada.
O tempo do parto normal humanizado é diferente para cada gestação. Depois que a mulher atingiu 4cm de dilatação, com contrações frequentes e regulares, o tempo médio até o bebê nascer é de 15 horas. Mas isso é relativo, podendo haver mães que tenham um parto bem mais rápido e outras que ultrapassem as 15 horas.
Uma das características do parto humanizado é o contato pele a pele com o bebê no mesmo instante do nascimento e é neste momento que ocorre a primeira mamada. O que o bebê consome na primeira mamada é o colostro que juntamente com o contato com a microbiota natural da pele da mãe, ajuda a fortalecer o sisteme imune do bebê, diminuindo o risco de infecções. Confira o que é o colostro e sua composição nutricional.
Durante todo o trabalho de parto o corpo da mulher libera hormônios, que serão essenciais para a relação que será construída entre a mulher e a criança, e é pelo contato pele a pele feito imediatamente após o nascimento, seja por parto vaginal ou cesária, que este laço afetivo fortalece e se consolida.
Apesar de alguns profissionais terem cautela na hora de considerar o parto em casa, há quem defenda que uma gestação saudável e um bom planejamento podem garantir o parto domiciliar seguro.
Desse modo, se não houver nenhuma complicação, ele deve ser secado e colocado nos braços da mãe ou ao nível da placenta por no mínimo 1 minuto.
Sim, afinal, a mulher contou com suporte físico e emocional em um dos momentos mais importantes da vida dela. Ela teve suas vontades respeitadas, e, caso tenha sido preciso conduzi-la para uma cesárea, possivelmente compreendeu a razão para tal conduta, já que a humanização pressupõe informar a paciente sobre todos os procedimentos necessários durante o trabalho de parto.
No parto humanizado, a mulher tem a possibilidade de esperar pacientemente pela hora do nascimento do bebê, sem pressão por meio da equipe de saúde. São fornecidos durante a espera opções como ouvir música, andar, fazer ginástica, ir para a piscina e que são inclusive, uma forma de reduzir a dor das contrações.
Ainda assim, a equipe multidisciplinar que acompanha a gestante desde o pré-natal pode ser composta pelos profissionais já citados anteriormente e por fisioterapeutas, psicólogos, acupunturistas, fotógrafos, doulas e professores de yoga.
Eleve o nível da sua preparação ao potencial máximo, inserindo organização, objetividade e direcionamento na sua rotina de estudos por meio de um Acompanhamento Individualizado de Mentoria.
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Ela surgiu a partir do Plano de Qualificação da Atenção em Maternidades e Rede Perinatal na Amazônia Legal e Nordeste (PQM), criado em 2009, para alterar os processos de trabalho, visando respeitar o corpo da mulher e o seu processo natural.
Assim como também evita o risco de broncoaspiração e do desenvolvimento de doenças respiratórias.
O parto humanizado não é um tipo de parto, mas sim um processo de assistência e respeito à mãe e ao bebê. Isso considera que o parto normal é fisiológico e, a maior parte dos nascimentos, pode ocorrer sem intervenções médicas.
No parto humanizado, esse tempo é respeitado levando em consideração a saúde da mãe e do bebê. Ou seja, não são realizados procedimentos para acelerar o nascimento e nem se cogita uma cesariana só para que o nascimento seja mais rápido.
O parto humanizado domiciliar é feito em casa, em um ambiente preparado para o nascimento da criança. Apesar de feito em casa, não significa que não haja acompanhamento de especialistas, pois profissionais de enfermagem e medicina, além de doulas podem acompanhar e auxiliar a mãe.
A equipe médica deve, então, acompanhar e auxiliar a mulher, respeitando suas escolhas e entendendo que aquele momento é único. Toda intervenção deve ser comunicada à mãe e suas vontades devem ser priorizadas.
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