A amoxicilina é um antibiótico que pode ser utilizado pela grávida, em qualquer fase da gravidez, fazendo parte do grupo de medicamentos da categoria B. Isso significa que a amoxicilina é um remédio que não causa riscos ou efeitos colaterais graves à gestante ou ao bebê.
Primeiramente, é fundamental informar ao médico sobre qualquer outra medicação utilizada simultaneamente. Isso é crucial para evitar interações medicamentosas que possam prejudicar a eficácia do tratamento.
Azitromicina não costuma fazer mal ao bebê. Mas não funciona contra COVID-19. Se não houver suspeita de infecção bacteriana associada, não faz sentido prescrever azitromicina para COVID-19.
A amoxicilina é considerada uma droga segura para a gravidez: não houve relatos de danos ao desenvolvimento de fetos de amoxicilina em estudos com animais. Este medicamento é, portanto, considerado um baixo risco e pode ser tomado em qualquer trimestre da gravidez. No entanto, é bom lembrar que o primeiro trimestre é muito delicado: os órgãos estão se formando e devemos ter muito cuidado ao tomar medicamentos inapropriados.
Portanto, siga sempre as orientações médicas e não hesite em esclarecer todas as suas dúvidas. O cuidado com a saúde durante a gravidez é primordial para o bem-estar materno e fetal.
Se for um corrimento bem clarinho, sem cheiro e sem outros sintomas, como dor ou coceira vaginal, isso não costuma ter nenhuma relevância. De qualquer forma, como o uso de antibióticos aumenta o risco de candidíase vaginal, se o corrimento se mantiver, o ideal é ser avaliada pelo seu obstetra.
No entanto, é importante ressaltar que o uso de qualquer medicamento deve ser feito sob orientação e prescrição médica durante a gravidez, inclusive a amoxicilina. Por isso, grávidas devem sempre consultar seu médico antes de iniciar o uso do medicamento.
Não podemos esquecer, porém, que cerca de 3% das malformações fetais ainda são provocadas pelo uso indevido de remédios durante a gravidez, principalmente quando estes são administrados no primeiro trimestre, fase em que o feto está em formação.
**A nitrofurantoína é contraindicada (categoria X) a partir da 38ª semana de gestação, pois está relacionada a um elevado risco de anemia hemolítica no recém-nascido.
Caso sejam seguidas as orientações, não é preciso ter medo de tomar antibióticos durante a gravidez. Muitos dos antibióticos permitidos na gestação já são usados há décadas sem que tenham sido identificados graves problemas de malformação.
Para prescrever um antibiótico, o médico precisa conhecer o seu espectro de ação antimicrobiano, os seus mecanismos de ação, o seu perfil de efeitos adversos, as suas contraindicações e o perfil de resistência microbiana da sua comunidade. Se forem respeitados rodos os cuidados, os antibióticos trarão muito mais benefícios que malefícios aos pacientes.
Os arquivos da AIFA, a Agência Del Paesena do medicamento, sobre algumas classes de antibióticos foram atualizados recentemente: o documento afirma que "Amoxicilina e ampicilina são considerados antibióticos de primeira escolha na gravidez, enquanto a Clindamicina, indicada por exemplo para o tratamento da Coriamniosite, deve ser utilizada quando a administração de Penicilinas, Cefalosporinas e Macrolídeos não for eficaz, portanto secundariamente.”
Dr, estou grávida de 10 semanas e fui diagnosticada com sinusite. O pneumo receitou clavulin bd. Depois que li a bula fiquei muito insegura, pois fala “deve ser evitado na gravidez, especialmente durante o primeiro trimestre”. Devo me preocupar?
A amoxicilina também é compatível com a amamentação. A amoxicilina alcança o leite em sua concentração máxima de 4 a 5 horas após seu uso. Com uma dose padrão de 1.500 mg, a criança receberia, de acordo com estimativas baseadas na concentração do leite materno, algo entre 0,25% e 0,5% do medicamento ingerido pela mãe. Essa quantidade é tão insignificante que não afeta a criança. Apesar disso, vale reforçar que todo medicamento deve ser prescrito por um médico, especialmente durante a gestação e amamentação.
Ola estou gravida de 5 semanas. Tenho candidiase e infeção urinária. A doutora passou me amoxicilina + ácido clavulânico. Será que posso tomar sem fazer mal ao bebé? Ou o melhor é tomar quando começar o segundo trimestre?
***Em situações especiais, como no tratamento do Pneumocystis jirovecii, na profilaxia da encefalite por toxoplasmose e no tratamento da febre Q, o Sulfametoxazol + trimetoprim pode ser prescrito nas grávidas.
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Grávidas podem tomar amoxicilina, desde que seja devidamente prescrita pelo médico e utilizada seguindo as recomendações adequadas. A amoxicilina é considerada segura durante a gravidez, apresentando um perfil de segurança favorável e eficácia no tratamento de infecções bacterianas.
Entretanto, é importante ressaltar que o uso de medicamentos durante a gravidez só deve ser feito sob orientação do obstetra e caso seja estritamente necessário, após criteriosa avaliação pelo médico dos benefícios do remédio para a mulher e dos riscos para o feto.
A amoxicilina é prescrita para o tratamento de diversas infecções das vias respiratórias (bronquite, otite, sinusite paranasal e frontal, pneumonia e faringite), doença de Lyme, clamídia, infecções gastrointestinais, meningite, infecções cutâneas e cistite. O tratamento com antibióticos só é efetivo para combater infecções bacterianas. Em caso de infecção por vírus ou outros micro-organismos, o médico não receitará antibióticos.