Foi o responsável pela primeira Constituição Republicana do país. Seu governo foi instável, pois era um momento de transição da monarquia para o regime republicano.
Sua saúde também era frágil, então, muitas funções foram delegadas a Afrânio de Melo Franco, ministro de viação e obras públicas.
O governo de Venceslau Brás sofreu influências da política externa. Em uma época em que a Primeira Guerra estava começando, o Brasil teve queda nas vendas de café para o exterior e dificuldade de importar produtos.
Foi ainda incentivador da vinda de imigrantes, pois com a abolição da escravatura em 1889 o país precisa de mão de obra. Esses trabalhadores viviam em condições parecidas com a da escravidão.
Assim que assumiu o poder, alegando a tentativa de conter a inflação impôs o Plano Collor, que confiscava as poupanças dos brasileiros. Ele também congelou salários e aumentou tarifas públicas.
Nesse período surgiu o lema Brasil: ame-o ou deixe-o, sugerindo que todos que tivessem críticas deveriam sair do país (ou seriam presos e, muitas vezes, mortos).
Eleito indiretamente, ou seja, sem ser escolhido pelo povo, Costa e Silva foi o segundo presidente da ditadura, permanecendo por 2 anos, chamados de anos de chumbo, por seu caráter autoritário.
Em 27 de outubro de 2002, aos 57 anos de idade, Luiz Inácio Lula da Silva foi pela primeira vez eleito Presidente da República Federativa do Brasil, com quase 53 milhões de votos. O candidato a vice-presidente na chapa vitoriosa foi o empresário e senador José Alencar, do PL de Minas Gerais.
O menino Lula foi alfabetizado no Grupo Escolar Marcílio Dias. Em 1956, a família mudou-se para São Paulo, a capital, passando a morar num único cômodo, nos fundos de um bar no bairro Ipiranga. Aos 12 anos de idade, Lula conseguiu seu primeiro emprego, numa tinturaria. Também foi engraxate e office-boy.
Médici governou sob a Constituição de 1967, que havia sido alterada pela Junta Governativa Provisória de 1969 alguns meses antes de sua posse, para ser ainda mais repressiva do que sua antecessora. Seu regime fez uso liberal de tortura e restrita censura à imprensa.
Fazendeiro e advogado, Campos Salles representava a oligarquia cafeeira de São Paulo. Assume o poder em 1898, em meio a uma enorme crise econômica, dívida externa e redução dos preços do café para exportação.
Se concentrou em questões diplomáticas com outros países e tentou conter a crise econômica e a inflação, mas aumentou a dívida externa do país.
Com a morte do Afonso Pena, seu vice Nilo Peçanha assume a presidência, permanecendo no cargo por apenas um ano e meio. Apesar de pouco tempo no poder, conseguiu realizar feitos que se destacaram.
Com avanços tecnológicos alguns serviços baratearam, como a venda de linhas telefônicas. O presidente também teve êxito na redução do analfabetismo.
Ao voltar de viagem, João Goulart, também chamado de Jango, assume a presidência. Seu governo teve o apoio das classes populares, sindicatos e operários. Em contrapartida, os militares e a UDN (União Democrática Nacional) se colocaram como oposição, dizendo se tratar de um político comunista.
Por ser vice de Fernando Collor, Itamar Franco assume a presidência em 1992, herdando um país mergulhado em problemas como o desemprego e a inflação.
No seu governo foram criadas mais vagas de trabalho. Ele apostou também no programa social Bolsa Família, que ajudava financeiramente famílias carentes em troca de que as crianças frequentassem a escola e mantivessem visitas regulares ao médico.
Teve destaque em seu mandato o aumento considerável de privatizações, como o sistema de telecomunicações, a Vale do Rio do Doce, a Light e outras empresas lucrativas.
Em julho de 2016, Lula foi tornado réu no âmbito da Lava-Jato. Em 3 de fevereiro de 2017, sofreu duro golpe com o falecimento da esposa Marisa Letícia Lula da Silva, mãe de quatro dos seus cinco filhos, com quem havia se casado em 1974. Em julho do mesmo ano, o ex-presidente foi condenado em primeira instância.
Na campanha presidencial de 2022, Lula construiu uma ampla rede de apoios, reunindo personalidades e políticos dos mais diversos partidos em torno de sua candidatura, tendo como vice Geraldo Alckmin, contra quem havia disputado a eleição de 2006. Ao fim da uma acirrada disputada eleitoral, tornou-se o primeiro brasileiro a ocupar três vezes a Presidência da República pela soberana vontade popular. Mais de 60 milhões de brasileiros e brasileiras concederam a Lula a maior votação da história.