A denúncia mais importante foi realizada por Joaquim Silvério dos Reis. Silvério dos Reis estava envolvido com a conspiração e devia grandes somas de dinheiro à Coroa portuguesa. Acabou denunciando o movimento organizado pelos inconfidentes como uma forma de ter as suas dívidas perdoadas.
A Inconfidência Mineira, portanto, fracassou. A denúncia levou ao desmantelamento da conspiração antes que ela fosse iniciada, e os envolvidos foram punidos, sendo Tiradentes o que recebeu a pena mais rigorosa por parte das autoridades coloniais.
Entre esses descontentes destacavam-se, entre outros, os contratadores João Rodrigues de Macedo e Domingos de Abreu Vieira, os padres José da Silva e Oliveira Rolim, Manuel Rodrigues da Costa e Carlos Correia de Toledo e Melo, o cônego Luís Vieira da Silva, os poetas Cláudio Manuel da Costa, Inácio José de Alvarenga ...
O motivo principal da Inconfidência foi a questão da derrama. Tratava-se de uma operação fiscal realizada pela Coroa portuguesa para cobrar os impostos atrasados. O chamado quinto, como o próprio nome já indica, correspondia à cobrança de 20% (1/5) sobre a quantidade de ouro extraído anualmente.
O desfecho da Inconfidência Mineira para os que conspiravam contra Portugal foi trágico. Os preparativos do movimento estavam avançados, mas a conspiração acabou sendo denunciada antes de ser iniciada.