O código genético foi decifrado em 1953. Watson e Crick demonstraram, de modo elegante e apurado, que o código consiste em códons, cada um composto por uma trinca de bases nitrogenadas (tripletes).
O anticódon do tRNA é o ponto de reconhecimento para o códon no mRNA e este reconhecimento ocorre pelo pareamento de base; porém o aminoácido ativado não exerce função neste reconhecimento. Os aminoácidos são ativados e ligados a determinados tRNAs por sintetases específicas, também chamadas de enzimas ativadoras.
Fita Molde: Refere-se a sequência em que é escrita. Fita oposta ou complementar que é similar ao (RNAm) é dita codificadora uma vez que os códons que serão traduzidos em proteínas.
Ele é constituído por uma pentose, um fosfato e tem como bases nitrogenadas a adenina, guanina, citosina e uracila. O RNA, ao contrário do DNA, é composto por apenas uma fita e ela é produzida no núcleo celular a partir de uma das fitas de uma molécula de DNA.
Em uma extremidade, o RNAt tem um anticódon de 3'-UAC-5', ele se liga a um códon no RNAm que contém uma sequência 5'-AUG-3', através do pareamento de bases complementares. A outra extremidade do RNAt carrega um aminoácido metionina (Met), que é o aminoácido especificado pelo códon AUG do RNAm.
A tradução termina quando um códon finalizador é encontrado na mesma fita de mRNA que está sendo traduzida. Os códons são UGA, UAA ou UAG. Como estes códons não são lidos, eles não têm efeito na tradução. Por fim, o polipeptídeo é liberado do ribossomo, que se torna disponível para começar a síntese de outra proteína.