O Absolutismo foi a forma de governo que caracterizou o período da Idade Moderna na Europa e deixou de existir após a Revolução Francesa e as outras que foram feitas por influência dela.
Para Bodin, a soberania é um poder perpétuo e ilimitado que tem como únicas limitações a lei divina e a lei natural, isto é, o soberano deve respeitar as leis divinas, a Igreja e o bem da sociedade. O poder do soberano não é arbitrário e essa é a diferença entre o monarca e o tirano.
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O matemático e filósofo Thomas Hobbes (1588-1679) nasceu no reinado de Elisabeth I, época áurea do absolutismo inglês e quando a Inglaterra firmou-se uma grande potência econômica. Em 1607, a fundação da colônia Jamestow, na América, marcava o início do expansionismo colonial ultramarino inglês.
Portanto, defendiam maior liberdade econômica, de produção etc. numa França entravada. Inclusive, alguns dizem que o maior impedimento para uma Revolução Industrial na França foi a legislação, que travava a iniciativa individual.
A brutalidade da guerra e o governo ditatorial que se seguiu influenciaram o pensamento de Hobbes levando-o a elaborar uma teoria para justificar a existência do poder e do Estado. Partindo de um critério pessimista sobre a natureza humana, ele afirma que os homens desejam as mesmas coisas e têm as mesmas necessidades, porém, guiados por instintos egoístas, desconfiam uns dos outros e acabam guerreando entre si. Daí a célebre afirmação de Hobbes, o homem é o lobo do homem.
O absolutismo designa o governo monárquico surgido na Europa no século XVI em que o soberano possui o poder absoluto, independente de outro órgão. Atingiu seu apogeu na França, sob o reinado de Luís XIV, o Rei Sol.
Mas antes disso, você pode ler o nosso texto em que falamos sobre as Revoluções Liberais.
A crítica a este aspecto do Antigo Regime variava um pouco. Alguns pensadores, como Voltaire, entendiam que o rei deveria ser guiado por um filósofo, mas manter seu poder. Isso seria o despotismo esclarecido.
Outros autores viam a concentração de poder como algo ruim, por isso deveria haver uma divisão entre legislativo, executivo e judiciário. Além disso, precisava-se criar poderes intermediários entre o Estado e o povo, para evitar que este fosse escravizado pelo rei.
O Absolutismo foi uma forma de organização do poder que esteve em vigor em diversos países da Europa. O período de apogeu desse modelo de regime foram os anos que vão do final do século XVII até a Revolução Francesa, em 1789.
[…] As ideias de Locke eram revolucionárias mas limitaram-se à Inglaterra já que, no resto da Europa, o absolutismo continuava sendo a forma de governo adotada pelas monarquias. Veja o artigo Absolutismo: teórico e contextos. […]
Em sua obra Seis livros sobre a República (1576), Bodin apontava uma saída para o restabelecimento da ordem social e da prosperidade econômica: o fortalecimento do poder do rei. Bodin defende uma autoridade forte que se faça obedecer e seja, de fato, obedecido. O soberano reúne os interesses contrários que existem na sociedade e os ordena. A origem da soberania do rei estava em um pacto em que o súdito aceita, abrir mão de sua liberdade primordial, porque deseja a paz.
Essa concentração não se explica, contudo, somente pelo desejo dos reis de aumentarem seu poder. Ela respondeu às aspirações da sociedade em ter a ordem assegurada: burgueses que buscavam aproximar-se do poder real; nobres que precisavam dos favores do príncipe; pessoas comuns que queriam proteção e segurança. Em meio a essa confluência de interesses, os conflitos políticos entre nobreza e burguesia deram ao rei a possibilidade de manipular um grupo contra o outro e de se colocar acima de ambos.
Questão 1 (Ameosc – adaptado) Não está entre as características do iluminismo:
Por absoluto entendiam o poder centralizado do soberano, mas não significava poder ilimitado nem ditatorial ou tirânico. Pelo contrário, o poder do rei absoluto estava enquadrado pelas leis e costumes do reino. Caberia ao rei garantir a ordem e a justiça e, para isso, a vontade do rei e do Estado se sobrepunha ao povo.
A teoria do direito divino dos reis entrelaça teologia e política. O poder absoluto do rei expressa a vontade de Deus e, portanto, é sagrado e os súditos devem obedecer ao príncipe como obedecem a Deus. Qualquer rebelião contra ele é sacrilégio, isto é, um crime político e religioso. A autoridade real é absoluta, o poder do príncipe é indivisível e ele não deve prestar contas a ninguém de suas decisões. Em contrapartida, o soberano deve governar seus súditos como um pai governa e ama a sua família, sem se deixar afetar pelo poder.
Jean Bodin (1530-1596) é considerado o primeiro pensador a estabelecer o conceito de absolutismo soberano, surgido no final do século XVI junto com o Estado Moderno e personificado no monarca. O poder soberano do Estado fundia-se, portanto, à pessoa do rei.
As guerras existem porque as pessoas desejam as mesmas coisas. Como alcançar a paz, então? Segundo Hobbes, apenas através de um contrato social, um pacto formal entre pessoas que concordam em renunciar a sua liberdade para entrega-la a alguém mais capaz, mais inteligente e soberano que imponha ordem no caos, dite as leis e exija que sejam cumpridas, castigando os transgressores. Este soberano surgido do consenso é o Estado.
O pensamento e a obra de Jean Bodin nasceram no contexto da guerra civil entre católicos e huguenotes (protestantes) que devastou a França na segunda metade do século XVI. As chamadas guerras religiosas (foram 8 conflitos separados por curtos períodos de paz) tiveram episódios dramáticos como o Massacre da Noite de São Bartolomeu quando milhares de huguenotes foram assassinados. A instabilidade política e social fragilizava o poder real e ameaçava a consolidação da monarquia nacional.
Os iluministas eram ferrenhos defensores da propriedade privada e pediam que o governo interferisse cada vez menos nos negócios. Eram adeptos do laissez-faire, laissez-passer, que é uma expressão francesa para “deixa fazer, deixa passar”.
Montesquieu: Montesquieu era totalmente contra o regime de governo absolutista, que colocava na mão do governo (ou melhor, nas mãos do rei) o poder pleno e integral do país. Além disso, ele também fez inúmeras críticas à interferência do clero católico nas decisões políticas em várias nações europeias.
os iluministas criticavam pois não aceitavam o poder absoluto do rei, onde era permitida a exploração de trabalhadores e etc. A igreja católica era criticada pois haviam hierarquia entre clero,bispos e trabalhadores, ambos exploravam os trabalhadores.
Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Por esta razão, eles eram contra as imposições de caráter religioso, contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além dos privilégios dados a nobreza e ao clero.
Resposta. os iluministas criticavam pois não aceitavam o poder absoluto do rei,onde era permitido a exploração de trabalhadores e etc.. A igreja católica era criticada pois havia uma hierarquia entre clero, bispos.... e trabalhadores... ambos exploravam os trabalhadores...
Do ponto de vista científico, os iluministas acreditavam só ser possível compreender algum objeto de estudo por meio da experimentação. ... Com isto os iluministas desenvolveram uma série de ciências e muito colaboraram para o progresso da civilização ocidental.
Para os iluministas, a investigação cientifica deveria ser guiada pelas criticas, duvidas e suposições do pesquisador. Através desse universo de ideias, ele iria consolidar um método capaz de responder as suas perguntas. Caso o método empregado se mostrasse eficiente ele alcançaria uma nova forma de conhecimento.
O Iluminismo consagrou a liberdade de pensamento e expressão como um direito natural do homem. Liberdade de pensamento é o direito de pensar o que se quer, independente de preconceitos, dogmas, ideologias e normas morais.
Igualdade, Liberdade, e Fraternidade
Este lema, associado com a Revolução Francesa, na prática não triunfou nas antigas colônias hispano-americanas pois a revolução se deu apenas no aspecto das estruturas políticas, sem modificar essencialmente as estruturas sociais, elas mesmo ainda mais injustas que as políticas, que existiam nesta sociedade.
O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas) e pregava maior liberdade econômica e política. ... O Iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham interesses comuns.
Resposta: A Influência do Iluminismo na Era Moderna e Contemporânea: Era Moderna: Na Era Moderna foi aonde o Iluminismo teve maior atuação. Revolução Francesa: A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza.
As ideias iluministas estão presentes nos dias de hoje nas formas de governo, modelos científicos, de educação e de economia que são predominantes no mundo ocidental. ... Na economia, defendiam a liberalização e defesa dos direitos naturais, lançando as bases para o que eventualmente se tornaria o capitalismo.
As ideias iluministas chegaram ao Brasil no século XVIII. ... A principal influência do iluminismo, principalmente francês, pôde ser notada no processo de Inconfidência Mineira (1789). Alguns inconfidentes conheciam as propostas iluministas e usaram como base para fundamentar a tentativa de independência do Brasil.